Eu e Voce de Luiz Antonio Gasparetto
Viver é...
Focar no presente tendo o passado como referência para evitar os percalços e os desagrados, repetir as boas oportunidades e os sucessos com uma pitadinha a mais de alegria. Planejar o futuro de curto e de longo prazo de forma consistente e segura para evitar frustração.
A GAROTA NO ÔNIBUS
Ela superava todas as Deusas mitológicas
E todas as figuras verdadeiramente dos céus.
Ela era a criatura mais linda e mais culta entre os mortais
Transformava uma simples viagem num evento espetacular.
Assim como eu, ela tinha uma imensa paixão por Machado de Assis
E também a incomodava saber ao certo o que acontecera com Capitú
Bentinho e com o seu caro amigo Escobar.
Ela tinha uma paixão imensa por literatura clássica
E adorava passeios a lugares como a residencia imperial.
Encantávamos com esculturas como a do Pensador de Rodim.
Onde uma vez passamos horas a passear no jardim imperial.
Meu amor hoje por ler e por escrever poesias
Passa pela obra que de suas mão recebi um dia
Após me apresentar Milan Kundera ela me presenteara
Com amor e com uma Antologia do Vinícius de Moraes.
Hoje não andamos mais de ônibus
Embora nossas vidas tenham tomados rumos diferentes
Algo muito bom reside aqui dentro do miocárdio e
Creio que para sempre aqueles instantes existirão.
Edson Luiz, Junho de 2016
Que o dia que se inicia seja mais uma oportunidade de conseguirmos acertar e que se assim não o for, que possamos perdoar e sermos perdoados. que apesar de termos conhecimento da possibilidade de inúmeras vezes o erro ocorre ou de não obtermos êxito, que nunca percamos a fé, a esperança e a coragem de ousarmos novamente.
"Que o dia que se inicia seja mais uma oportunidade de conseguirmos acertar e que se assim não o for, que possamos perdoar e sermos perdoados."
Em Tempo de Poeminha
Tamanho nunca foi documento
É chorar nunca foi argumento.
Ganhar no grito é feio
E ser feio não é bonito.
Ciranda nem sempre foi cantiga
Cantigas nem sempre foram de roda
Gato nunca usou bota
E foi-se o tempo do relógio de corda.
Assim como foi o tempo do orelhão
E das fichas de telefone
De crença em Coelho da Páscoa
E medo de Lobisomem.
E quase sempre o tempo
Acaba sendo a cura de tudo.
E quase sempre a cura de tudo
Acaba vindo com o tempo.
O tempo é realmente aquele orientador incansável que ensina a cada um de nós, hoje, amanhã e sempre que ninguém pode realmente brincar de viver.(André Luiz)
O ser humano gosta de confundir as coisas, foi só uma troca de olhares, um abraço apertado, uma conversa agradável, não estrague tudo criando expectativas.
A nordestina
Bela e breve
Alta, baixa, risonha e leve
Semente que floresce.
Se veste, donzela
Fala suave e mexe com olhos
Ai de você… se não a trata-la bem.
Costuma refletir no escuro do quarto
O travesseiro seu amado.
Nem mole e nem fraca
Mulher invocada
Só entra para ganhar.
Olhos de coruja
Conhece o que escuta
Poetisa de “outrora.”
Embora se divirta com o mundo lá fora
Explora gostos e sabores
Faz chover por onde mora.
Brinca de sotaques
A pé e descalça
Calçada a beira-mar.
Mais bonita que a garota de Iracema
Como dizia um velho poema.
Se equilibrando nos trilhos
Por onde anda de braços erguidos.
Bailarina fiel
Branca e fina
Como fumaça de cigarro
Impiedosa e cruel.
Há nordestina esse é teu mal.
(...)
O que sou e como penso,
Aqui vai com todo o senso,
Posto que já veja irados
Muitos lorpas enfunados,
Vomitando maldições,
Contra as minhas reflexões.
Eu bem sei que sou qual Grilo,
De maçante e mau estilo;
E que os homens poderosos
Desta arenga receosos,
Hão de chamar-me tarelo,
Bode, negro, Mongibelo;
Porém eu, que não me abalo,
Vou tangendo o meu badalo
Com repique impertinente,
Pondo a trote muita gente.
Se negro sou, ou sou bode,
Pouca importa. O que isto pode?
Bodes há de toda a casta,
Pois que a espécie é muita vasta...
Há cinzentos, há rajados,
Baios, pampas e malhados,
Bodes negros, bodes brancos,
E, sejamos todos francos,
Uns plebeus, e outros nobres,
Bodes ricos, bodes pobres,
Bodes sábios, importantes,
E também alguns tratantes...
Aqui, nesta boa terra,
Marram todos, tudo berra;
Nobres Condes e Duquesas,
Ricas Damas e Marquesas,
Deputados, senadores,
Gentis-homens, vereadores;
Belas Damas emproadas,
De nobreza empantufadas;
Repimpados principotes,
Orgulhosos fidalgotes,
Frades, Bispos, Cardeais,
Fanfarrões imperiais,
Gentes pobres, nobres gentes,
Em todos há meus parentes.
Entre a brava militança
Fulge e brilha alta bodança;
Guardas, Cabos, Furriéis,
Brigadeiros, Coronéis,
Destemidos Marechais,
Rutilantes Generais,
Capitães de mar e guerra,
– Tudo marra, tudo berra –.
Na suprema eternidade,
Onde habita a Divindade,
Bodes há santificados,
Que por nós são adorados.
Entre o coro dos Anjinhos
Também há muitos bodinhos –.
O amante de Siringa
Tinha pêlo e má catinga;
O deus Mendes, pelas contas,
Na cabeça tinha pontas;
Jove quando foi menino,
Chupitou leite caprino;
E, segundo o antigo mito,
Também Fauno foi cabrito.
Nos domínios de Plutão,
Guarda um bode o Alcorão;
Nos lundus e nas modinhas
São cantadas as bodinhas:
Pois se todos têm rabicho,
Para que tanto capricho?
Haja paz, haja alegria,
Folgue e brinque a bodaria;
Cesse, pois, a matinada,
Porque tudo é bodarrada.
Vocês que ainda estão na carne, tenham cuidado com seus atos. Pensem em Jesus, no Evangelho sempre que tiverem impulso de agir impensadamente. Não se arrisquem a ter, um dia, de conviver com criaturas em precário estado de evolução. É uma prova muito difícil. Melhor que se curvem, antes de destruir. Melhor chorar, que fazer chorar. Melhor ser humilhado, que humilhar. Melhor sentir fome do que deixar que deixem outros sintam por sua causa. Caminhem com cuidado para não esmagarem ninguém.
A doutrina espírita é a água que nos limpam das imperfeições. À medida que vamos estudando as obras básicas, adestramos o animal que ainda somos
Quando nas horas de intimo desgosto,o desalento te invadir a alma e as lagrimas te aflorarem aos olhos,busca-me:eu sou aquele que sabe sufocar-te o pranto e estacar-te as lagrimas:lucas 7:13
Até o menor dos medos pode prender um passaro no chão, o impedindo de voar, e o deixando próximo de seus predadores, assim como pode prender uma pessoa na morte, não fisíca, mas interior, a impedindo de viver.
Para o Meu consumo.
Têm coisas que tem seu valor
Avaliado em quilates, em cifras e fins
E outras não têm o apreço
Nem pagam o preço que valem pra mim
Tenho uma velha saudade
Que levo comigo por ser companheira
E que aos olhos dos outros
Parecem desgostos por ser tão caseira
Não deixo as coisas que eu gosto
Perdidas aos olhos de quem procurar
Mas olho o mundo na volta
Achando outra coisa que eu possa gostar
Tenho amigos que o tempo
Por ser indelével, jamais separou
E ao mesmo tempo revejo
As marcas de ausência que ele me deixou..
Carrego nas costas meu mundo
E junto umas coisas que me fazem bem
Fazendo da minha janela
Imenso horizonte, como me convém
Daz vozes dos outros eu levo a palavra
Dos sonhos dos outros eu tiro a razão
Dos olhos dos outros eu vejo os meus erros
Das tantas saudades eu guardo a paixão
Sempre que eu quero, revejo meus dias
E as coisas que eu posso, eu mudo ou arrumo
Mas deixo bem quietas as boas lembranças
Vidinha que é minha, só pra o meu consumo...
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