Eu e Voce de Luiz Antonio Gasparetto

01/02/2019

Aceitar-se
Aceito-te, aceito-me!
Acerto?
Não sei ao certo!
Aceitar como maneira de acertar;
jamais poderá errar.
Aceito-te:
pela maneira que és,
com erros e falhas que me leva a não compreender ao certo,
Se falhas ou acertas.
Só sei que mesmo errando procuras acertar.
Aceito-te pelo bem que és na bondade e solicitude da alma!
Aceito-me, entendendo minhas limitações;
Pois aceitando-me exponho minha nudez espiritual,
para que o Criador, com gestos certos e precisos
possa torná-la preciosa à sua vontade e luz!
Aceito-te, aceito-me!

Não me espanta a impunidade
nem tampouco me admira
que na nossa sociedade
valha menos a verdade
que o engano da mentira.

“Faz de conta”, “faz de conta”,
Que ser real já desmonta
A vida do “faz de conta”!

Os que menos nos perdoam são os que mais nos devem. Foi assim que Jesus Cristo perdeu a eleição para Barrabás.

O Amor é uma chama,
que ilumina a nossa sorte:
quem tem Amor sempre ama,
quem não tem nasce com a morte.

Na sala de aulas da História da Humanidade, a ganância ganhou sempre o prémio de assiduidade, que recebeu com orgulho.

Até o lazer deve ser exercido com dignidade. Se assim não for, a mais bela conquista do Homem esvai-se numa penosa debilidade intelectual. - É como estar de férias sem ter férias.

Muito se irritam com as críticas todos aqueles que sabem que as merecem.

Para sabermos a nossa importância temos que contar primeiro os nossos inimigos.

Se encararmos a vida sempre
como uma oportunidade de recomeço,
veremos que tudo pode ser melhor.

Não dependemos da opinião dos outros
para conquistarmos nossos ideais;
dependemos é de nós mesmos
para conquistarmos nossos sonhos.

Esquecer as coisas
que nos diminuem,
que nos fazem regredir,
é libertar nossas asas
para conquistarmos
novos horizontes.

Uma cabeça colectiva não tem cérebro.

Quem se limita sempre
a opinião dos outros
para tomar suas decisões,
cresce sem personalidade própria.

Nos chamados países do terceiro-mundo, onde há a chamada democracia, os políticos são eleitos pelos pobres e recebem dinheiro dos ricos para os protegerem dos pobres.

Uma das jóias mais raras é encontrar alguém capaz de fazer um julgamento justo sobre as qualidades dos outros.

Na Política a democracia parece ser o método mais justo, contudo como o voto de um honesto vale tanto como o voto de um corrupto e como o voto de um idiota vale tanto como o voto de um inteligente, pode ser perigosa, porque a maioria vence sempre.

As capacidades mais mesquinhas adaptam-se muito bem à inveja.

O que nos faz ser ainda mais parecidos com os macacos é o facto de nos imitarmos constantemente uns aos outros.

A primeira arte devia ser a matemática, porque é a escada de todas as outras.