Eu e Voce de Luiz Antonio Gasparetto

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No meio de tanta crueldade, de tanta hipocrisia e de tanta injustiça, muitas celebrações de Natal são uma grande farsa.

Uns preocupam-se com o que comem entre o Natal e o Ano Novo, outros com o que vão comer entre o Ano Novo e o Natal.

A sociedade está cada vez mais perigosa. Não é tanto por causa dos poucos que comandam, mas sim por causa dos muitos que os apoiam..

Coronavírus, ou Covid-19,
monstro com lenda, para um dia se contar
que a pandemia é inquietude que promove
as quarentenas que nos vão enclausurar...

Quem sabe um dia me confesse em quarentena,
detrás do ar indesejado pelo medo,
ficando a ver a imodéstia mais pequena
e menos manhas nos debates em segredo...

Mas até lá, conter-me-ei no meu palpite,
sempre com fé no nosso Deus, lá das alturas:
que leve o mal e a entropia, sem limite,
e meta ordem neste excesso de loucuras.

Somos todos iguais quando estamos com fome.

Quando nos estamos a comparar a alguém estamos a diminuir o nosso valor.

Muitas vezes temos de apanhar chuva, vento e frio o suficiente para podermos apreciar mais o sol.

O elogio tem sempre o valor de quem o dá.

Muitos seres humanos perdem a cabeça antes de a usarem.

Quem quer medalhas
não as merece, e quem
as merece não as quer.

As coisas mais belas que fazemos na vida são feitas e sentidas de olhos fechados.

⁠Triste mundo este, onde os seres humanos estão a ficar cada vez mais loucos, por causa de uma pandemia de intolerância e de ódio.

⁠Entrei no arraial da pandemia,
senti na multidão almas perversas,
com ódio a escorrer pelas conversas,
não vi um só sinal de bonomia.

Malfadada será sempre esta avaria,
desditoso será sempre este flagelo,
que nos mostra, por debaixo do cabelo,
a sequela mais funesta e mais sombria...

E assim, neste arraial de cada dia,
tudo serve para entrar no cataclismo,
a soberba, a excludência, o egoísmo,
a miragem de uma outra ideologia.

⁠Passa um gato pardo atrás dum gato preto,
voa qualquer ave, sem fazer a rima,
e junto à menagem ergue-se o aspecto
dessa velha torre, de baixo pra cima.

Logo atrás da porta das pedras antigas,
ouve-se a conversa bem junto à muralha,
que, com ladainhas das velhas cantigas,
saem veredictos rectos a quem calha.

Ganha o futebol sempre dez a zero,
quando a voz se faz a grandes alturas,
mas se a voz é baixa, vencem as usuras
daqueles que pouco têm de sincero.

Onde não há novos, ganham sempre os velhos,
captam qualquer coisa, num raio influente,
e aonde a conversa se põe de joelhos,
espantam-se aqueles que são boa gente.

⁠Há pessoas que para parecerem mais altas tentam derrubar todas aquelas que as cercam.

⁠Coloquei a minha vida nas mãos de Deus para não ter medo deste mundo.

⁠Jogados à sorte do sol que procuram,
promovem jornadas de campo e de praia...
Arrancam nos carros, lá vão prá gandaia,
rumo ao desencontro daqueles que aturam.

Alugam-se quartos, parques de campismo,
ocupam-se as casas em tempo de férias...
jogados à sorte, são tantas as lérias
que fazem do povo um hino ao turismo.

Cozem-se mariscos, bebem-se cervejas,
jogados à sorte, durante a viagem...
Param no caminho, vão ver a barragem,
motivo de tantas e tantas invejas.

Nas festas d'aldeia voltam às raízes,
levam as crianças na palma da mão...
Vão ver os velhotes que ainda lá estão,
jogados à sorte e são mais felizes.

⁠Quando olho para os problemas, não vejo Deus; quando olho para Deus, não vejo os problemas.

⁠Todos falam em cultura,
nessas luzes da ribalta,
e na ânsia da loucura
andam todos à procura
da cultura que lhes falta.

⁠⁠⁠Anda tudo em pé de guerra
entre invejas e quebrantos,
e num afã que não se encerra
não há santos numa terra
onde todos são uns santos.

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