Eu e Voce de Luiz Antonio Gasparetto
Para quem humanamente almeja o eterno, a vida humana esta mais para uma sequência de decepções. É justamente aí que em que devemos nos superar mais.
A Luz não brilharia com tamanho propósito se não existisse a esperança ... Compreendendo em sentido contrário se percebe que a luz física é a vida materializada... E que a esperança é o sentimento invisível que a nutre.
A melhor frase para nos expressar a uma pessoa é algo tão singular como um ritmo de musica, e a partir desse momento esses ritmos que nós escolhemos se tornam parte de nossa essência com uma pessoa que amamos ou gostamos, é quase semelhante a um simples cheiro de perfume que fica na gola de nossa camisa ao abraçar e beijar a pessoa que amamos, é algo que está acima de muitas personalidades, algo quase incompreendido que se destaca por sua suavidade, estilo e sofisticação, algo que faz você flutuar em um êxtase de emoções que vem a nós levemente acrescentando um toque de exclusividade em nossos momentos, algo que pode ser chamado de elo que nos liga de uma forma quase que instantânea a fatos que estão ao nosso redor tendo assim uma possível causa para tal causalidade a partir do momento que marcou a pessoa que amamos pelo cheiro, pois ao sentir o cheiro, um tremor em seu corpo que te obriga a pegar a taça de vinho e suavemente degustá-lo para que acalme seu corpo, mas não tendo respostas de seu corpo, pois a partir do momento que o cheiro do perfume se encontra com seu nariz os sentidos ficam agitados, dando arrepios, mãos suando e geladas, mordendo os lábios, enfim, sentindo algo a mais por aquela pessoa. O que podemos dizer sobre o toque é que ele é imprevisível assim como palavras, um toque suave para deixá-la mais louca sobre seus sentidos, em seguida de palavras macias como uma seda que beija o seu corpo, mais um gole de vinho para tentar entender o que esta acontecendo, mas as respostas sobre seu corpo são inevitáveis não podendo prevê-las, logo se entregando ao primeiro beijo e em seguida como uma forma inesperada a fim de dar um basta em seus sentidos agarra-o sem saber o porquê, mas o porquê pode vir a fazer parte de seus desejos fazendo florescer um oásis no deserto quente e árido. Somos reféns desse sentimento que tentamos escapar e inibi-lo, mas a verdade é que sucumbimos aos nossos desejos sem nos render uma vez se quer, e isso é causa e casualidade, a verdadeira verdade por trás de uma escolha e tão presente em nosso universo como a gravidade que nos rodeia.
O simples na realidade de hoje faz toda a diferença, ainda mais em uma terra de nada, e quem o possui dando apenas um leve toque de sofisticação se torna alguém de personalidade ímpar se destacando de muitos ao seu redor.
O futuro é um grande branco a todos, não creio em destinos, e sim nos primeiros passos que damos rumo ao nosso futuro podendo assim construir o mesmo.
Cristo não aboliu a diferença entre o que Marta estava fazendo e o que Judas fez; Ele só falou que essa diferença é pequena se você comparar com uma outra coisa. Você pode fazer um monte de coisas boas, mas isso não vai te libertar. Uma hora essas coisas boas te serão tiradas; uma hora tudo de bom que você fez será tomado. Ele não falou que Marta era uma pessoa ruim, ou que estava fazendo algo errado; Ele só falou: “isso que você está fazendo é bom, mas vai acabar. E aí, o que será de você?"
Um segundo efeito da educação e do controle dos instintos é a capacidade de apreciação estética. Quem já praticou por tempo suficiente uma arte clássica sabe que, para captar todas as qualidades estéticas de um objeto de arte, o nível de controle dos instintos é incalculável. Ao olhar um objeto que o impressiona esteticamente ao máximo, um instinto não educado imediatamente se volta para as sensações de prazer causadas e perde o objeto.
Como quando se ouve uma música que é muito tocante: se os instintos não forem treinados, a atenção desvia-se da música para os sentimentos de prazer; se for uma obra excelente, somente o sujeito com os instintos altamente treinados é capaz de assimilá-la como um todo; outro sujeito no primeiro movimento já está olhando pra si mesmo e não está mais olhando para o objeto.
Podemos dizer que a primeira metade da vida espiritual consiste em descobrirmos que somos apenas um ramo. Quando o sujeito constata que realmente é só um ramo, ele pode começar a se perguntar o que é isto que flui do tronco para ele e que é o mesmo nele e no tronco. Existe um aspecto segundo o qual a individualidade é análoga ao verbo e existe um outro em que ela é idêntica. São Paulo diz "para mim, viver é Cristo", mas ele nunca vai esquecer que é um ramo, que não é o verbo, que a personalidade dele é um ramo do verbo e, portanto, um símbolo do verbo; e também não vai esquecer que a essência, que a realidade dessa personalidade, é a seiva. O ramo que não recebe seiva não é ramo em sentido nenhum.
Para compensar a instabilidade da inteligência exercida sobre o campo das coisas mutáveis e contingentes, Deus põe no céu não somente a Lua, mas também as estrelas. As estrelas representam aqui uma participação fragmentária do indivíduo na inteligência humana, no entanto indispensável. As estrelas representam o conjunto das máximas e costumes bem fundamentados de que dispõe uma civilização. São pequenas luzes que orientam a sua vida cotidiana.
Por exemplo: no ônibus, um sujeito do seu lado deixa cair a carteira e não vê, você pega a carteira e pensa: "Pego o dinheiro ou não?", você não precisa raciocinar muito, só lembrar: "Não roubarás". Esses pontos de luz servem como orientação para tomarmos decisões nesses momentos; você não precisa se lembrar do por quê é errado roubar, não precisa da ciência toda da moral na sua mente nesse momento pra não pegar a carteira do sujeito, basta lembrar: "Alguém provavelmente mais sábio do que eu disse: Não roubarás". Isso é um ponto de ligação entre o sujeito e a inteligência humana; naquele momento pode ser o único ponto que se tem; diante da circunstância concreta: "Dalí 2 minutos ele vai sair do ônibus, você também, são 15 segundos pra tomar uma decisão; você está cheio de dívidas, perdeu o emprego, a carteira do sujeito está recheada, parece que ele está muito bem de vida". O número de contingências pode apagar as razões pelas quais você não deve roubar; você pode lembrar-se de toda propaganda comunista que já jogaram na sua cabeça: "Ele devia dividir comigo mesmo, ele é um maldito capitalista e eu um trabalhador explorado". Tem tanta coisa que pode estar na sua mente naquele momento, que é impossível que você rememore os princípios da moral, e deles derive de fato que você não deve fazer aquilo. Mas uma máxima que foi assimilada no decorrer dos anos na sua vida é suficiente pra travar a sua ação. Esse é um mecanismo indispensável de civilização.
A ciência da moral e as razões reais do por quê não se deve roubar nunca estarão presentes na maioria das mentes humanas, a maioria nunca vai estudar teoria moral, mas as pessoas também não podem roubar. Então é preciso que todas as pessoas tenham um mecanismo para recordar critérios de ação imediatos que possam ser aplicados sem muito esforço da inteligência, que possam ser aplicados mesmo num cenário desfavorável ao uso da inteligência; porque existem muitas situações do cotidiano que são desfavoráveis ao uso da inteligência, são noites de Lua Nova; são quando você está cansado, de mal humor... Não dá pra pensar, mas tem de tomar uma decisão.
Está claro que a inteligência vai necessariamente se alternar nesses dois planos e que ela nunca estará somente diante do plano chamado dia, em que as coisas são evidentes, as diferenças são claras, nítidas? Em inúmeras vezes a sua mente estará diante desse panorama chamado noite, e nesse panorama você tem de tomar as decisões cruciais para sua vida.
Não houve um momento ou um período na sua vida em que ela dependia exclusivamente de outros seres humanos? Em que você não tinha a menor condição de manter sua vida? Por exemplo, quando você estava no ventre da sua mãe, você não tinha o menor poder sobre a sua própria vida, e ela tinha o poder total e absoluto. Por mais ou menos nove meses, ela decidiu não exercer esse poder de forma maldosa.
Depois que você nasceu, você imediatamente arrumou seu primeiro emprego e começou a cuidar da sua vida? Você trocou sua primeira fralda e saiu para a rua para procurar seu primeiro emprego? Não, alguém cuidou de você durante muitos anos antes de você sequer conseguir pedir por um primeiro emprego, que, aliás, também foi um ato de bondade, porque você teve que pedir – não era seu.
Eu sei que é muito mais interessante e maravilhoso pensar o seguinte: “o mundo é mau, meus pais são uma droga, eles é que estragaram minha vida”, eu sei que é muito mais interessante isso, mas a verdade sobre as coisas é o seguinte: no dia em que você nasceu, eles poderiam ter te jogado fora, e ninguém ia perceber, ninguém ia sentir sua falta. No entanto, eles não fizeram isso.
Foi um ato de bondade. Eles estavam fazendo um sacrifício em vista de um benefício que eles não sabiam se iriam receber, que não havia meio de garantir que eles iriam receber. Esse ato de bondade é tão importante, tem um valor tão alto na existência humana, que todas as religiões do mundo colocam o seguinte: “primeiro, você tem que servir a Deus; em seguida, você tem que respeitar e cuidar dos seus pais” – todas elas. Os seus pais podem ter sido até canalhas, mas eles não te mataram.
O Invejoso se impõe pelo seu ego. O Criativo não necessariamente necessita se impor, mas suas obras lhe trazem respaldo.
Não se entregue, esteja em movimento,
energia nunca é destruída, mas transferida.
Faça com que ela chegue até você.
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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