Eu e Voce de Luiz Antonio Gasparetto
Mentira por Saik
Sentimento pesado, incômodo e persistente
Eu sempre acabo me sentindo assim
Não precisa ser vidente
Por que é evidente como me sinto no fim
Eu não vi apenas um amor, vi uma parceira, uma confidente
Mas que dor... Talvez tudo tenha sido apenas ilusão da minha mente
Erramos como todo mundo erra, erramos por voce, erramos por mim
Erramos sem querer, por que tinha que ser assim
Me desculpa ter te tornado alvo da minha ira
Muito obrigado, por toda paz e toda pira
Mas infelizmente, da minha cabeça, essa pergunta, ninguém tira
Por que teve que acabar com uma mentira?
E eu ouço e não posso gritar, mas sigo em frente, com a boca cheia de veneno e com uma vontade enorme de fugir, de tirar meus sapatos, de descansar e não me mexer mais, nunca mais, do meu canto.
Eu não quero te deixar. Mas estive esperando uma oportunidade como esta a vida toda. Isto pode mudar minha carreira. Mas, se você me pedir para ficar, eu fico.
Eu achava que só sendo um monstro para colocar alguém naquele escritório. Especialmente se a pessoa fosse ela própria. Mas não somos monstros. Não os verdadeiros.
Se eu tenho medo de te perder ? Tenho! Mas se eu fugir desse amor, talvez eu nunca me encontre de verdade.
Eu daria agora tudo por um café ao seu lado, olhando nos seus olhos e dizendo: Amo-te mais que esse café!
"Não deixe de dizer um
EU TE AMO ♥
Para pessoas Importantes que estão na sua vida e ao seu redor
Pois de repente esse EU TE AMO
Pode acabar sendo tarde demais
E Infelizmente acabar virando uma Saudade"
Dislacera-me saber para quem é seus olhares
Para quem é seu coração
Que enquanto eu os quero por necessidade
Você entrega em outras mãos.
Covardia por Saik
Eu fui covarde e fui sem notar
Mas quando notei, tive que ser corajoso
Fiz coisas que pra sempre vou me envergonhar
Mas não esqueço do que fiz que me deixa orgulhoso
Voce também foi covarde ao partir
E eu entendo que voce só quis fugir
Voce já disse que perto de mim é difícil pensar e agir
Até por que, as coisas mais terríveis já te fiz sentir
Talvez voce esteja certa e o errado seja eu
Voce não precisa ter coragem com a pessoa que conheceu
E agora, ou talvez, desde sempre, sua felicidade não é problema meu
Eu tenho certeza que agora voce vai ser feliz, e eu vou fingir que não doeu
Não irei para o litoral…
Se olhássemos na mesma direção…
Eu não encararia tanto oque há dentro de mim
Não te procuraria em memórias passadas
A não ser que estivesses segurando minha mão
Mas tu não estás aqui comigo
Então continuo a caçar vestígios de ti
Pois não quero esquecer oque vivi contigo
Não irei para o litoral.
Me apoio em Renato Russo de outrora
Pois quero ser feliz, ao menos
Mas como serei sem ti, meu bem?
Não quero que o vento leve tudo embora!
Não irei para o litoral…
O conceito de subjetividade, o “eu”, parece-nos certo e, principalmente, prático. O segundo realmente é, entretanto, podemos nos ilusionar ao afirmar que ele é correto. Ao considerar o “eu” como unidade pessoal e constante facilmente podemos notar sua incongruência com a realidade. Visto que a mesma é contante, transitória. Desta forma, em relação ao fluxo do tempo, não existe margem para considerar a existência de algo constante que nos identifique.
Em segunda instância, podemos notar que a percepção do “eu” pelos sentidos: visão, audição, tato, paladar não pode ser considerada. Visto que o conceito de um “eu” é a não transitoriedade, ou seja, ao apoiar a percepção do “eu” nos sentidos — que apenas captam experiencias em constante mudança– é uma contradição. Além disso, a própria percepção é alterada assim como o perceptível.
Portanto, não há sustentação lógica para uma definição pessoal? Não há justificativa para utilização de adjetivos pessoais para designar a pessoalidade? De forma alguma. Isso se justifica pela praticidade. Mas não somente. Podemos tomar uma linha de raciocínio paralela ao pensamento apresentado: tomando como base a transitoriedade, podemos definir o “eu” como o histórico de transições em ralação ao tempo. De maneira a relacionar todo o passado como consequência do presente, criamos uma linha que podemos nomear de “eu”, e a previsão baseada nesta linha de acontecimento passados, nomear-se-a de “vir a ser”.
Criamos assim, uma expectativa para o “eu”; não o “eu” ilusório baseado nos sentidos ou em percepções. Mas um “eu” histórico.
Em síntese, o “eu” é todo o histórico de mudanças e nuanças refletidas no presente, que cria nossas percepções constantes e reais. Não há um “eu” perceptível, pois como dito, nossas percepções não são aptas para tal definição. Portanto, o “eu” concerne à “sensação”, algo intrínseco e infundado pela percepção.
O histórico de inconstâncias: somos uma metamorfose ambulante.
Pelo Retrovisor
"O avô que eu não tive
Nunca me contou histórias,
Jamais me levou para passear
Ou mesmo para tomar sorvete
Isto porque ele morreu
Muito tempo antes de eu nascer
Apesar desta ausência,
Esteve sempre ao meu lado,
Iluminando meus passos
Pelas trevas da vida.
Apesar de morto, ele vive
Transmitindo-se,
Atávico e improvável
Através dos livros velhos da estante.
No olhar castanho de meus tios
No caráter reto do minha mãe
Na memória de seus amigos
Assim, ele segue vivendo
E enquanto for contada
E recontada a sua história
Ele vencerá a morte
Através da memória."
Tem momentos que eu só queria paz
Ficar sozinha com meus pensamentos
Bem longe das pessoas e sua barulheira
Nesses momentos, me encontro como TrES-2b
Mas, as vezes, quero ser boa em tudo
Notada e resplandecente
Aí, me deparo querendo ser a Sirius
Só que no final, eu sou apenas um ser humano.
O grande segredo é observar as oportunidades e estar junto a elas...Eu demorei minha vida toda pra entender isso , vi tanta gente se dando bem , só por que estavam próximas das oportunidades...As vezes elas nem eram tão merecedoras quanto outras , más o simples fato de estarem próximas das oportunidades as fizeram mais prósperas
Uma situação que aprendi a respeitar, são as bagunças alheias, eu compreendi que a bagunça que eu vejo, é obra de arte na vida de outros.
lanço as pedras para o alto, e deixo que transmutem em plumas, enquanto eu desfilo na passarela dos meus passos, na leveza da vida.
KNOCK, KNOCK, KNOCKING
.
.
Um dia, bati à porta do Castelo:
– Lamento, mas fui eu !!
Fui eu que venci o Dragão
Que atravessei abismos
Que enfrentei estrelas
Que derrubei destinos...
.
Mas a princesa esperava olhos verdes
Cabelos claros e músculos azuis
Cuidadosamente retorcidos na Academia
.
Esperava, ademais,
(pois isso confessou a uma das alcoviteiras)
um príncipe habilidoso
que a contorcesse na cama
.
[ – Mas porque não eu,
se também tenho meus truques?
Posso não ter dormido com princesas,
Mas levei camponesas às nuvens]
.
Tudo isso lhe disse, marejado
Enquanto lhe oferecia em brinde
– um cálice de Santo Graal
.
Por fim, mostrei-lhe um colar de pérolas
feito com olhos arrancados a doze dragões
[queria ofertá-los a ti]
.
.
Tudo em vão ...
.
.
A Princesa dormia
e sonhava príncipes ...
.
.
[publicado em Entrelinhas, vol.13, n.2, 2021]
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