Eu Deixo a Vida como Deixo o Tedio
Em doses homeopáticas de solidão, tédio, saudade, sarcasmo, impaciência, alegria, ternura e um tanto de nada, eis-me aqui...
Bela: Nunca te agradeci por salvar a minha vida.
Fera: Bem, eu também nunca te agradeci por não ter me abandonado para ser comido pelos lobos.
Eu não fui o começo da sua história,
Não sei se vou ser o fim...
Talvez eu seja um daqueles capítulos, que a gente marca, quando julgamos ser importante,
Ou talvez, aquela página que nunca deveria está ali.
Sócrates: Você precisa abandonar vícios.
Dan: Fala um vicio que eu tenho!
Sócrates: Falar. Principalmente interromper e achar que sabe tudo, quando não sabe nada.
É besteira ficar se lamentando por nós que parecem desatados, mas seguem duros feitos as pedras nos molhes. A vida segue, é preciso trabalhar para sobreviver, mesmo teimando que viver já seria suficiente. Existem meses pela frente, e ainda uma penca desses feriados de mim mesma.
Às vezes eu falo com a vida, às vezes é ela quem diz: qual a paz que eu não quero conservar pra tentar ser feliz?
Em algum lugar pra relaxar eu vou pedir pros anjos cantarem por mim
Pra quem tem fé a vida nunca tem fim...
Como Confúcio, estou tão absorvida pelo encanto que sinto pela terra e pela vida que a habita que não tenho tempo de pensar no paraíso nem nos anjos.
Tendo em vista como algumas mulheres passam a vida, dir-se-ia que lhes foi proibido ter razão e bom senso e que estão no mundo para dormirem, serem gordas, belas, para não fazerem nada e dizerem tolices.