Eu Deixo a Vida como Deixo o Tedio

Riqueza eu deixo para os pobres de coração que acreditam que a felicidade se compra.

A maioria das pessoas sabem apontar meus defeitos , ao contrario de muitos eu deixo os meus bem visíveis

Eu deixo de ser o que você quiser, mas ficando comigo sem eu ser quem eu sou, não sei se iria dar certo.''

Se eu te trago sorte, aposte em mim
Se te deixo mais forte, aposte em mim
Te faço ver o norte, te dou rumo
Prum eterno amor sem fim

E ai eu sumo e deixo a amargura na boca.
E faço fumaça e faço fumo.
E faço fogo e faço tudo.

Eu queria que minhas lembranças fossem apenas as marcas que deixei de você em mim, mas você me deixou marcas que nem quando fecho os olhos saem de mim.

Eu não deixo nada para depois, uso o meu perfume para dormir, uso minhas louças no dia-a-dia, tenho uma frescurinha de só usar conjunto de calcinha e sutiã, não uso jóias só em ocasiões especiais, para mim tudo é ocasião especial, não tenho supérfluos e nada guardado por muito tempo, não acumulo coisas. Os livros são doados após a leitura, as roupas que não me servem mais destina-se a brechós beneficentes, os presentes do ex-casamento tanto os repetidos quanto os que ganhamos em excesso foram parar nas mãos de quem precisava. Não preciso de muito para viver, preciso das pequenas coisas, preciso do basicão. Confesso que gosto do que é bom, acho que dura mais, tenho relógio e óculos de sol que completaram 6 anos, tenho jóias oriundas da minha avó. Cada dia para mim é especial para aquela lingerie, para aquela louça, aquela joia, aquele perfume, aqueles momentos, aqueles amigos, aquele por do sol, aquela praça, aquele rio, aquele encontro das águas ou olhar o boto ou contemplar a cachoeira gelada. Sou adoradora da lua, a procuro todas as noites. Me contento com a contemplação da natureza, com presença de amigos e com cineminha depois da missa aos domingos. Não me sinto feliz o tempo todo, mas simplicidade me dá alegria e paz.

Eu corro atrás, mando sms, chamo no bate papo do face, deixo recado do msn, mas quando eu desistir é de vez.

Deixo as pessoas que eu amo, livres. Se elas voltarem é porque engordaram estão feias e carentes.

Eu não sei se te seguro, ou se deixo que o vento te leve.

Eu sou tão emoção que quase sempre deixo a razão falando sozinha.

Eu sou apenas o que me pede o coração: razão deixo pra quem não tem sangue nas veias.

Porque mesmo quando não estou contente, eu abro os meus braços, sorrio, e deixo a chuva tocar meu rosto, porque mesmo que o meu coração esteja em pedaços, meus sonhos continuam firme e forte.

Não me assusto com a passagem do tempo, até porque eu não deixo o tempo passar, eu ando ao lado dele, no mesmo passo, eu não passo dele e nem ele passa de mim.

Todos os dias, permito que a beleza se faça em mim, deixo o meu eu falar por mim, pois é na transparência do meu ser que eu me encontro!!

Fiz um acordo com as expectativas. Elas não me atropelam e eu não deixo elas para trás.

Você me irrita, me intriga, me desgasta,me faz chorar,me deixa brava, mas nem por isso eu deixo te amar,sabe porque?
Porque isso que eu sinto não deixa eu me importar com detalhes fúteis, só me faz clamar por nós, a cada dia o dobro de ontem.

"O que me faz mal, eu deixo pra trás... sem lembranças e sem mágoas... sigo em frente com quem realmente importa e viva a felicidade!!"

Pela noite adentro
Embriago-me em versos
Pela noite adentro
Eu deixo o tempo lá fora.

Eu bebo na fonte da poesia, meu vício
Bebendo poesia eu embriago minha alma.

Bebo até perder palavras pelas ruas vazias
Bebo até tropeçar nos degraus da madrugada
Bebo até cair na manhã de um outro dia
Bebo e arroto um gosto doce de alvorada.

Sinto-me zonzo
Cambaleando nas rimas
Vomito estrofes sem rumo e mal mastigadas
Regurgito nacos indigestos e sem melodia
Bebo na fonte onde a poesia é destilada.

Bebo dessa aguardente que faz valer o meu dia
Caído eu vejo o céu inteiro e o espaço
Bebo das chamas intensas que me queimam em vida
Bebo então o sol que incendeia meus passos.

A luz brilha forte quando a noite vai embora
Bruma de fogo que ofusca minha retina
Fumaça que turva meus olhos: eu caio na escada
Estiro-me ali mesmo, caído num chão de alegria.

Cubro-me com as brisas; durmo e sonho
Bebo da poesia que aquece minha alma
E da poesia que bebo, um gole é muito pouco
Deliro como um louco a caminho de casa
Caminho torto
Em meu corpo solto pelas avenidas largas
Que passam aqui por dentro de mim
Bebo da poesia até a última gota
Num gosto que nunca acaba por não ter fim.

Bebo da poesia e deliro com palavras
Não quero a cura desse vício de minha alma
Porque eu bebo e jamais esqueço
Que a beleza de toda poesia
Me inebria e me acalma.

Eu não forço a felicidade, apenas deixo a janela aberta. Quando ela chega, eu escancaro as portas.