Eu Deixo a Vida como Deixo o Tedio
As vezes eu te quero muito, outras vezes já começo a querer menos, mas em nenhum momento eu deixo de querer você.
Eu olho para os lados em uma rua de mão-única
Deixo as palavras e um copo vazio
Corro ao vento tentando não parecer atônica
E nem percebo o leve arrepio de frio.
Infiltrando-me no escuro de um beco
Fugindo do quê talvez nunca a de saber
Sentindo o efeito do porre de vinho seco
Pus-me a pensar nas consequências de viver.
Daqui um tempo a minha mente já não vaga
Já não fiz planos nem vontade de fazer
Não estou mais totalmente embriagada
E os tais tormentos começam a aparecer.
Queria ver ao menos de perto a lua
Pedir conselhos e tentar me convencer
Não ouço vozes dos estranhos na rua
Estou sozinha e já percebo amanhecer.
Volto a largos passos para o meu apartamento
No automático sinto medo percorrer
Sei que há tempos se repete o mesmo momento
Mas é de longe o que entendo por viver.
E eu, ora vivo,
Ora morro,
Em cada verso que deixo escapar de mim.
Vou fazendo meus riscos de giz,
Marcas que a chuva insiste em apagar.
Mas eu escrevo de novo, e de novo,
E sempre, enquanto giz ainda me restar.
E mesmo que ele acabe, haverá pedras,
E terras, e sangue,
Só para eu poder sentir-me viva
Nessas marcas que, pouco a pouco,
Me consomem.
Na mesa de bar
Refletindo a solidão
Eu deixo uma lágrima escapar
De tudo que abdiquei você resolveu me abandonar
Vi que a madrugada é bela mais confunde o meu pensar
Posso estar rodeado de amigos
Mas sempre uma pessoa vai faltar
Vi sorrisos escondendo a tristeza no olhar
O gole na breja gelada faz seu Mundo rodopiar
E, em frações de segundos o tempo de outrora se apagar
Cansado de dar o máximo por quem não valia a pena lutar
Já me perdi demais, preciso me encontrar
Eu vou até o fim, preciso de alguém que venha me completar.
E mesmo que eu não entenda o seu amor infinitamente belo e perfeito, tão somente deixo-o me amar, Deus. Desfruto do seu cuidado e fidelidade, fazes desaparecer meus medos e repouso segura em Seus braços.
Alessandra Gonçalves
Aquilo que escrevo sentada e dançado para meu amigo vento.
Eu caminho sozinha
E deixo o vento me levar
Eu sinto a leveza
Da brisa a me acariciar
Eu ando na escada do vento
E caminho pelo teu pensamento
Sol
Que queima e traz luz
Sinto o calor que conforta
Posso voar
O resto não importa
Agora nada vai me parar
E danço a som dos pássaros
Me embriago com o tom dos abraços
A beleza da mais louca lucidez
Diz que tenho que ir de uma vez
Então me dê a mão
Meu Vento amigo
Só peço
Venha dançar comigo
Não há tempo
Qualquer hora poderei partir
Me abrace hoje
Não deixe o amor fugir
O Tempo vai junto com o Sol
Eu preciso ir agora
Adeus, chegou a hora
Adeus, foi bom amar você.
E pra você eu deixo apenas
Meu olhar 43
Aquele assim, meio de lado
Já saindo, indo embora
Louco por você.
Amo a liberdade, por isso, as coisas que eu amo, deixo-as livres... Afinal, se é bom, seria egoísmo ser exclusivamente para mim.
Escorada num velho troco de bapeba, eu deixo o olhar acompanhar o desenho das nuvens________ o que vem lá?! A chuva talvez...
Me pergunto: que gosto tem essa chuva que traz em seu bojo o cheiro da "bosta fresca" dos bois?!
Não, não posso exigir de ninguém se nem eu mesma posso realizar, porém, deixo a lacuna aberta pra quem sabe alguém se interessar e preencher o lugar; Eu sou de fases, horas tenho e mim todas as atitudes, horas nem sei falar, mas eu sei sempre sentir, guardar, e como se fosse uma brisa leve a me tocar, as coisas vão se encaixando,vou sentindo, vou querendo, vou aprendendo e vou conquistando. Não quero usar meios termos, nem deixar palavras soltas, quero apenas diferenciar-me das coisas não ditas, quero sentir sem medo, viver sem medo, encarar tudo sem medo, por que eu gosto de viver cada emoção de perto, e como diz o poeta:"Gosto do que me gela a coluna e me esquenta a alma", amo os olhares que me fazer querer desvenda-los e fico mais feliz ainda quando os desvendo, ah! não liga muito pro que digo com palavras não, eu gosto de falar mesmo é por atitudes, sorrisos e principalmente olhares, eles sim, traduzem tudo que se passa dentro da alma.
Eu nunca vou entender porque sempre te deixo partir sem saber de tudo o que guardo dentro de mim. Eu nunca vou entender porque você transparece ser exatamente o que eu quero e eu exatamente o que você quer, mas nossas exatidões estão tão distantes...
Então, depois que ela não for exatamente o que você quer... você vai em ligar, me chamar para fazer algo bem banal, querendo me ter do lado só por alguns instantes, me projetando como escudo. Me querendo no escuro. E eu vou aceitar. Por idiotice, por não me respeitar, por não ter nada melhor pra fazer, porque é assim que a gente faz quando gosta de forma errada. E não vou entender nada, vou continuar insistindo e depois você vai partir, me partir e voltar.
A maioria das pessoas sabem apontar meus defeitos , ao contrario de muitos eu deixo os meus bem visíveis
Eu deixo de ser o que você quiser, mas ficando comigo sem eu ser quem eu sou, não sei se iria dar certo.''
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