Eu Deixo a Vida como Deixo o Tedio
A descoberta consiste em ver o que todos viram e em pensar no que ninguém pensou.
Nota: No livro "Bioenergetics", o pensamento acima estava entre aspas, um forte indício de que Szent-Györgyi não criou a expressão. Acredita-se que seja uma adaptação do pensamento de Schopenhauer.
...MaisSe você não pode convencê-los, confunda-os.
Um navio no porto é seguro, mas não é para isso que os navios foram feitos.
Todas as religiões devem ser toleradas pois cada um de nós tem o direito de ir para o céu à sua maneira.
– Não – disse o príncipe. – Eu procuro amigos. Que quer dizer “cativar”?
– É algo quase sempre esquecido – disse a raposa. Significa “crias laços”...
– Criar laços?
– Exatamente – disse a raposa. – Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu também não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
– Começo a compreender – disse o pequeno príncipe. – Existe uma flor... eu creio que ela me cativou...
“Eu” – pensou o pequeno príncipe, – “se tivesse cinqüenta e três minutos para gastar, iria caminhando calmamente em direção a uma fonte...”
Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.
A arte de viver é simplesmente a arte de conviver... simplesmente, disse eu? Mas como é difícil!
Alguns homens veem as coisas como são, e dizem 'Por quê?' Eu sonho com as coisas que nunca foram e digo 'Por que não?'
O tédio é de certo modo o mais sublime dos sentimentos humanos. O não poder ser satisfeito por nenhuma coisa terrena nem, por assim dizer, pela terra inteira. Por isso o tédio é pouco conhecido dos homens sem importância, e pouquíssimo ou nada dos outros animais.