Eu Deixo a Vida como Deixo o Tedio
Eu lhe disse... Você não se vê com tanta clareza. Não é como ninguém que eu conheça. Você me fascina.
Se um dia alguém te amar como eu te amei, deixe que essa pessoa te acaricie todos os dias, pois eu, estarei morrendo de inveja dela.
Eu não aguento mais sofrer e chorar pelas mesmas coisas, cansei disso tudo! Como diria Bob Marley: "Eu desisti, sim, mas não pense que foi por não ter coragem de lutar e sim por não ter mais condições de sofrer."
Meu problema é que eu não entendo como as outras pessoas vivem. Para mim é inacreditável que as pessoas acordem todos os dias e digam "Viva! Mais um dia! Vambora!". Como é que as pessoas conseguem fazer isso? Eu não entendo.
Amor Distante
Ah! Como eu quero viver o amor que um dia experimentei...
É um amor distante, mas muito presente;
É um amor lindo, muito lindo, mas eu ainda não o vi de perto;
É um amor forte, mas que nos torna sensíveis, simples e inocentes como crianças;
É um amor grande, mas que nos torna pequenos e desprovidos de desejos de grandeza;
É um amor de primavera, mas que está presente em todas as estações do ano;
É um amor atrevido, mas que sabe respeitar o coração amado;
É um amor que chora com a distância e uma possível separação, mesmo quando os corpos nunca estiveram juntos;
É um amor que traz paz em meio a tanta dor causada pela distância;
É um amor que encurta a distância e une dois corações em um só coração;
É um amor que dá esperança de encontro inesquecível;
É um amor que dá a certeza de nos pertencermos, mesmo quando as impossibilidades são reais;
É um amor que vivifica;
É assim! Isto é o nosso amor.
Me pergunto como pude sucumbir nesta vertigem que eu mesmo provocava e temia. Flutuava entre nuvens erráticas e falava sozinho diante do espelho com a vã ilusão de averiguar quem sou. Era tal meu desvario, que em uma manifestação estudantil com pedras e garrafas tive que buscar forças na fraqueza para não me colocar na frente de todos com um letreiro que consagrasse minha verdade: Estou louco de amor.
“Eu sou mais forte do que eu” (assim como escreveu Clarice Lispector) e apesar do meu corpo fraquejar, minha alma não desiste da esperança, porque ela sabe que a felicidade não é algo que se busca, mas que está presente nas pequenas coisas do nosso dia-a-dia. E por isto mesmo eu sigo sorrindo, mesmo que às vezes eu chore. E eu choro. Mas estou sorrindo agora.
Sim, eu sou estranha, mas querem saber? Eu gosto muito de mim!
Lembra do que já fomos? Não precisa responder, eu sei que se lembra. Não tem como ter esquecido, não assim, tão rápido. Foram tantas madrugadas em claro, tantos assuntos esquisitos. Tantas brincadeiras, tantos sorrisos. Ainda me lembro da forma como me chamava e se eu fechar os olhos, eu consigo ouvir tua voz. Não sei como fomos nos perder no tempo. Não sei.
E estar aqui sem você é como se eu acordasse para apenas metade do céu azul. Parte lá, mas não inteiramente. Estou andando por aí com só um sapato. Sou metade de um coração sem você.
Eu sou quem sou,
sou como sou,
sou um ser humano
como muitos são,
com uma personalidade diferente e quase nem sempre com razão.
Sou igual, sou diferente
Sou aquilo que o coração sente.
Percorro caminhos longínquos,
aqueles que o destino me reserva.
Predestinado, obstinado,
Procuro viver, não só existir.
Adoraria que fosse tudo mais fácil,
mas não teria o prazer de ver você vir.
Confesso-me também forte por fora, na minha aparência,
fraco por dentro, mas com paciência.
Adoraria poder escolher
os caminhos por onde ir,
mas quando se quer alguém,
juntos é melhor decidir.
Eu sou quem sou.
Sou como sou,
já não me sinto sozinho
E o meu Eu conjuga com Você,
verbos que a vida, assim tão querida,
tecerá os caminhos.
Ah, não, você me dizendo como devo me comportar? Isso não cabe a ninguém, eu não me importo com o que você pensa.
Mergulhe como eu mergulhei.
Nota: Trecho adaptado de outro pensamento da escritora.
Você não sabe, Menino, mas eu machuco as pessoas. Eu faço com que elas se apaixonem por mim como um desafio, como uma criança testando seus limites. Então enjoo do meu jogo e não dou explicações. Destruo corações que se abrem pra mim com tanto esforço, na esperança de terem encontrado alguém legal.
ME ENCANTE
Me encante da maneira que você quiser, como você souber.
Me encante, para que eu possa me dar…
Me encante nos mínimos detalhes.
Saiba me sorrir: aquele sorriso malicioso,
Gostoso, inocente e carente.
Me encante com suas mãos,
Gesticule quando for preciso.
Me toque, quero correr esse risco.
Me acarinhe se quiser…
Vou fingir que não entendo,
Que nem queria esse momento.
Me encante com seus olhos…
Me olhe profundo, mas só por um segundo.
Depois desvie o seu olhar.
Como se o meu olhar,
Não tivesse conseguido te encantar…
E então, volte a me fitar.
Tão profundamente, que eu fique perdida.
Sem saber o que falar…
Me encante com suas palavras…
Me fale dos seus sonhos, dos seus prazeres.
Me conte segredos, sem medos,
E depois me diga o quanto te encantei.
Me encante com serenidade…
Mas não se esqueça também,
Que tem que ser com simplicidade,
Não pode haver maldade.
Me encante com uma certa calma,
Sem pressa. Tente entender a minha alma.
Me encante como você fez com a primeira namorada…
Sem subterfúgios, sem cálculos, sem dúvidas, com certezas.
Me encante na calada da madrugada,
Na luz do sol ou embaixo da chuva….
Me encante sem dizer nada, ou até dizendo tudo.
Sorrindo ou chorando. Triste ou alegre…
Mas, me encante de verdade, com vontade…
Que depois, eu te confesso que me apaixonei,
E prometo te encantar todos os dias…
Pelo resto das nossas vidas!
Nota: Versão adaptada de "Me encante" de Silvana Duboc. Poema muitas vezes atribuído, de forma errônea, a Pablo Neruda
...MaisAh, eu insisto tanto nisso!
Não sei como alguém consegue fechar a janela sem observar os tons do céu. Eu adoro quando é fim de tarde e as nuvens ficam meio rosadas, acho lindo. Me dá uma paz grande, daquelas que chegam metendo o pé na porta do coração, sem bater nem nada. A paz chega e se instala como se fosse de casa há tempos. E a chuva, tem coisa mais linda? Os pingos dançando, os raios iluminando a vida, os trovões lembrando que o tempo passa sem a gente perceber. É aí que eu vejo claramente: tem gente que desaprendeu a enxergar.
Ele é como uma droga pra você, Bella. Eu vejo que você não consegue viver sem ele agora. É tarde demais. Mas eu teria sido mais saudável pra você. Não uma droga; eu teria sido o ar, o sol. Eu costumava pensar em você desse jeito, sabe? Como o sol. Meu sol particular. Você equilibrava bem as nuvens pra mim. Das nuvens eu posso cuidar. Mas eu não posso lutar com um eclipse. (Jacob)
Vês, lá longe, o campo de trigo? Eu não como pão. O trigo pra mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelo cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiverdes cativado. O trigo que é dourado fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo.
Nota: Trecho do livro "O pequeno príncipe"
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