Eu Deixo a Vida como Deixo o Tedio

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Eu quero a sorte de um amor tranquilo, com sabor de furta mordida, nós na batida no embalo da rede, matando a sede na saliva.

”Eu não quero que seja certo, nem que seja pra sempre. Eu só quero que seja.”

Eu nunca vou entender porque a gente continua voltando pra casa querendo ser de alguém, ainda que a gente esteja um ao lado do outro. Eu nunca vou entender porque você é exatamente o que eu quero, eu sou exatamente o que você quer, mas as nossas exatidões não funcionam numa conta de mais.

Eu gosto de estar sozinho, mas não gosto de me sentir sozinho. Isso é tão difícil de entender?

Chego voando pra te visitar, talvez por engano eu venha te beijar, mudo meu plano pra nao te machucar, to aqui soprano, o que alumia meu cantar...

Eu nunca fui uma moça bem-comportada. Afinal, nunca tive vocação pra alegria tímida, pra paixão sem beijos quentes ou pro amor mal resolvido sem soluços. Eu quero da vida o que ela tem de cru e de bonito. Não estou aqui pra que gostem de mim. Estou aqui pra aprender a gostar de cada detalhe que tenho. E pra seduzir somente o que me acrescenta. Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim que as vezes me cansa. Por isso, não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa. Venha a mim com corpo, alma, voracidade e falta de ar!

Marla de Queiroz

Nota: Versão adaptada de trecho de texto de Marla de Queiroz. Por vezes atribuído, de forma errônea, a Caio Fernando Abreu ou Clarice Lispector.

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E uma desilusão. Mas desilusão de quê? se, sem ao menos sentir, eu mal devia estar tolerando minha organização apenas construída? Talvez desilusão seja o medo de não pertencer mais a um sistema. No entanto se deveria dizer assim: ele está muito feliz porque finalmente foi desiludido. O que eu era antes não me era bom. Mas era desse não-bom que eu havia organizado o melhor: a esperança. De meu próprio mal eu havia criado um bem futuro. O medo agora é que meu novo modo não faça sentido? Mas por que não me deixo guiar pelo que for acontecendo? Terei que correr o sagrado risco do acaso. E substituirei o destino pela probabilidade.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Eu carente, sou insana.

Então você chegou (...). E eu apenas sorri e sorri e sorri. Porque era isso. Eu queria te ver apenas.

Às vezes eu amo e construo castelos, às vezes eu amo tanto que tiro férias e embarco num tour para o inferno.

Cazuza
Medieval

E até quem me vê lendo jornal, na fila do pão, sabe que eu te encontrei...E ninguém dirá que é tarde demais!!

Quem, se eu gritasse,
em meio à legião de anjos
me ouviria?

Veja - eu não vou desistir de você. Mas também não vou te obrigar a ficar.

[...]que aceite numa só a deusa, a menina de festa querendo dar e outras milhares de coisas que eu, juro, não são tão ruins assim. Então não era você que eu esperava? Não! Eu esperava alguém que pudesse só me abraçar por um tempo maior que esses socorros rápidos que arrumo quando grito mais alto. [...]

[DeusaxMenina de festa querendo dar]

Eu quero ser sempre aquilo com quem simpatizo,

Eu torno-me sempre, mais tarde ou mais cedo,

Aquilo com quem simpatizo, seja uma pedra ou uma ânsia,

Seja uma flor ou uma idéia abstrata,

Seja uma multidão ou um modo de compreender Deus.

E eu simpatizo com tudo, vivo de tudo em tudo.

São-me simpáticos os homens superiores porque são superiores,

E são-me simpáticos os homens inferiores porque são superiores também,

Porque ser inferior é diferente de ser superior,

E por isso é uma superioridade a certos momentos de visão.

Simpatizo com alguns homens pelas suas qualidades de caráter,

E simpatizo com outros pela sua falta dessas qualidades,

E com outros ainda simpatizo por simpatizar com eles,

E há momentos absolutamente orgânicos em que esses são todos os homens.

Sim, como sou rei
como sou rei absoluto na minha simpatia,

Basta que ela exista para que tenha razão de ser.

Odeio não ter assunto com a pessoa que eu mais quero conversar.

ÓPERA FANTASMA

Nada tenho.
Nada me pode ser tirado.
Eu sou o ex-estranho,
o que veio sem ser chamado
e, gato se foi
sem fazer nenhum ruído

Quando eu morrer, que me enterrem na beira do chapadão, contente com minha terra, cansado de tanta guerra, crescido de coração.

Tô tão só, Zézim. Tão eu-eu-comigo, porque o meu eu com a família é meio de raspão. Tá bom assim, não tenho mais medo nenhum de nenhuma emoção ou fantasia minha, sabe como? Os dias de solidão total na praia foram principalmente sadios.

Caio Fernando Abreu
Morangos Mofados

Nota: Carta ao Zézim

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Primeiro, preciso convencer a mim mesma de que sou uma pessoa. Depois, talvez eu me convença de que sou uma atriz

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