Eu Deixo a Vida como Deixo o Tedio
AMIGO
Meu amigo é meu herói
Quando eu falo ele escuta
Se caio ele me levanta
Se choro ele me conforta
Se me fecho ele abre uma porta
Meu amigo é minha melhor conquista
Entre nós não existe distâncias
Se corro ele me alcança
Se recuo ele me lança
Mesmo sem nos ver somos presente
Um na vida do outro...
Sabemos que não estamos sozinhos
Se ele grita falo baixinho
Se ele brilha me ilumina
Se ele apaga eu acendo
Se ele perdoa eu me arrependo
Amigo é um anjo que se guarda
Mais não se esconde...
Ele é a agua eu sou a fonte
" Sufoco".
Toca So damn lucky do Dave Matthews e eu sinto saudade. Tudo retraí a um passado bonito e difícil de esquecer. Não sinto dor, só saudade e sou uma tripa covarde que não consegue se mexer, só te ver de longe, parece mais saudável ou pelo menos eu consigo respirar. Me sinto capaz de te causar uma infelicidade bruta e se eu for arrancar a tua defesa, nem me aproximo. Não é justo eu destruir o pouco que sobrou. Se isso realmente aconteceu. Fica bem. Desculpa. Sempre falei melhor escrevendo do que por aquele aparelho telefônico. Eu baguncei tudo, em você, em mim. Agora eu entendo o termo usado na frase "encontrar para se perder", eu nunca estive tão dentro e fora de mim ao mesmo tempo.
Eu escrevo por etapa. Agora funciona assim meu organismo interno. Eu me escondo em meio aos meus livros novos que eu comprei para me proteger do vicio que é querer invadir a sua pele. Eu sinto uma falta que não é minha, e eu queria não existir por alguns instantes só para tentar entender o que é tudo isso. Mas o perigo se encontra no entendimento. Alguma coisa aperta minha garganta e eu não consigo gritar, não consigo chorar, não consigo correr. Eu gosto de correr. Eu gosto de tanta coisa que ninguém tem a mera ideia que é. Eu gosto dos meus vestidos florais que eu só uso quando quero me sentir tão eu mesma. Eu gosto quando as coisas funcionam fora da minha ordem imaginária e eu fico com o gosto de que a vida pode sim surpreender.
Eu gosto do mar, mesmo não sabendo nadar. Mas eu estou tão fora de mim por que agora, tem alguém dentro. Quieta vulnerabilidade. Não sei por que quando tá tudo dando certo demais, começa a tudo da errado de vez. A pressa é amiga do tempo, tenho certeza. A direção muda, e eu me apavoro o que é normal para um garota segura demais que vai dormir ao som de Radiohead por que tem medo de ouvir o coração acelerar enquanto sonha. Eu não sei funcionar mais. E existir tem sido difícil já que eu tenho passado dias e noites tentando adivinhar um futuro incerto e distante de mim. É o presente que eu não tenho conseguido viver.
ASAS DA ETERNIDADE
Meu corpo é valente
Obedece minha mente
Conversa comigo
E vai onde eu sigo
Me faz prisioneira
Na terra guerreira
Vibrando com a vida
Ao encontro da morte
Meu corpo é o casulo
A borboleta é a alma
Um dia desprende
E separa pra sempre
O corpo da mente
O corpo da alma
Deixando na terra a saudade
Nas asas da eternidade
Poderíamos casar, morar juntos, acordar todos os dias um olhando para o outro, eu pegando no seu cabelo bagunçado, sentindo o seu cheiro suado e te beijando com o sol tocando nossos rostos.
Antes que você visse, eu disse, e você não quis acreditar. Não se trata de um assombro exemplar e nem tão pouco de uma inimaginável surpresa. Mas pode ter certeza, a sua nova casa, nunca irar te abrigar se você não fizer a tua conversão!
Almany Sol - 29/09/2012
[...] se bem que eu não sei se realmente estou de pés e mãos atados. O fato é que, independentemente da realidade prática e palpável, o que nos prende ou nos liberta está ao alcance apenas dos desejos mais íntimos da nossa consciência.
Por que quando eu falo 22
tu entendes 15 mais 7?
Tá errado, tá errado.
Tem alguma coisa muito errada.
Eu só quis dizer 22 mesmo.
A carne perece, mas tu viverás eternamente porque fostes inteira amor! E eu nunca deixarei de te amar! Nunca esquecerei tudo o que me ensinastes, como se eu fosse parte de ti!
E quem disse que sinto medo? Não, meu bem. Se você voltar, eu me entrego novamente. Nova-mente. Entrego-me de mente, corpo e alma nova para você. Entrego-me mesmo sabendo que você pisará, cuspirá e maltratará como foi da primeira vez. Mas não tenho medo, não tenho. Estou preparada... Nova, mente. Digo e repito transtornando esse texto e deixando tedioso de lê-lo. Mas quem liga? Você liga? Ah é, você não tem meu número novo e eu nem me importei de mandar uma mensagem alertando-te. Mas iria ligar? Não, nunca me achou tão emocionante e nem tão poeta como dizem que sou. Eu sempre aparentei normalidade aos seus olhos, eu sempre... Ah, tenho que interromper, mas sabe? Eu pensei em você. Sim, eu sempre... Penso. Foi em um dos momentos meus, de normalidade, em que reparei que por três dias seguidos a lua apareceu dividindo o céu azul claro com o sol. E, meu bem, acho que eles estão apaixonados. É estranho, não? Passaram por cima da idéia que eu tinha sobre o egoísmo dos mesmos. Eles me mostraram que em um momento o amor se rende e que a forma de demonstrá-lo é dividindo um só espaço. Dois viram um. E você, amor, você é a minha lua e nem sabe que estou aqui há tempos reservando o teu espaço dentro de mim. E quem é que tem medo? Eu? Não, eu não tenho medo. Estou nova. Estou mente. Estou novamente esperando por essa coragem que você sempre disse ter. Envergonho-me de ti.
Eu coloquei um sorriso sinistro no rosto, e guardei no bolso um coração partido. Olhei para o céu e vi a chuva caindo em cascata, porque quando se olha pras estrelas só se imagina o que mais gostaria de ter?
O cheiro de terra molhada me trazia uma lembrança de algo que nem cheguei a conhecer, então, como explicar a falta de algo que mal senti? Tenho aqui um coração trancado sem chave, provavelmente a fechadura estragou, ficou cega ou ela seja teimosa e não queira abrir.
Ri então, de toda essa ironia, a chuva que molhava minha janela, que levantava esse cheiro nostálgico de dias frios de poucas lembranças, era a mesma chuva que eu gostaria que me lavasse por dentro, me tirasse dessa armadura que vesti, mas ao mesmo tempo, só queria que chovesse, e talvez assim eu dormisse e sonhasse mais uma vez com aqueles dias de verão onde o que mais brilhava além do sol, eram nossos sorrisos rimados no mesmo tom.
Hoje eu me arrependo de algumas coisas, que um dia eu achei que jamais me arrependeria, principalmente pelo fato de me fazerem bem, hoje eu me arrependo, principalmente de ter deixado fazer parte da minha vida, se isso matasse, hoje estaria a sete palmos abaixo do chão.
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