Eu Deixo a Vida como Deixo o Tedio
Muitos artistas se sentem salvadores. Mas em muitos momentos, eu não fui salvador nem de mim mesmo.
(...)fica um conselho que eu estou seguindo agora: não importa o quanto você se esforce você NUNCA irá agradar todo mundo ,então ignore críticas destrutivas, aprenda com as construtivas e seja feliz da forma como você é.
E hoje eu posso afirmar, que se eu pudesse dar um conselho a alguém, eu diria : Tenham Filhos! É a maior benção que Deus pode nos dar!
Planejados, ou não, filhos são bençãos de Deus, e a eles devemos amor incondicional !
EU SIMPLESMENTE AMO SER MÃE!
O que eu sempre direi ao meu filho.
Se algo der errado, volte para casa.
Se as contas ficarem pesada,volte para casa.
Se a cabeça não estiver boa volte para casa.
Se a Solidão bater,volte para casa.
Nao importa a idade ou a distância, você sempre pode voltar para casa.
Eu sempre serei o seu lar.
Sempre serei a sua mãe.
O seu porto seguro.
Vale sempre ter uma mãe
Oração de Abrigo e Confiança
Altíssimo Deus, neste dia eu me refugio em Ti. Sei que Tua presença é mais firme que qualquer muralha feita por mãos humanas. Guarda minha mente da ansiedade, meu coração da tristeza, meus passos da queda. Cobre-me com Tuas asas, como quem envolve com cuidado, como quem protege sem prender. Que Teu amor seja minha armadura, Teu cuidado, meu alívio, e Tua voz, o norte do meu caminho. Mesmo quando o mundo parecer ruir, que eu permaneça em paz, sabendo que nunca estou só. Envia Teus anjos para me guiar, para me lembrar que o invisível também é real quando vem de Ti. Eu confio, eu clamo, e Tu me escutas com ternura. Me acolhes sem julgamentos, me ergues com misericórdia. Hoje e sempre, quero viver debaixo da Tua sombra, onde há descanso, proteção e amor verdadeiro. Que assim seja!
Eu sou uma pessoa desconfiada, insegura e extremamente sensível à confiança.
Quebrar a confiança pra mim é me tirar o chão, me quebrar toda por dentro. É me tirar as notas que compõem as músicas que brotam no meu coração quando estou feliz.
Quebrar a confiança, pra mim, é morrer por dentro. É perder a capacidade de continuar sonhando.
Eu sentia o sol me aquecer depois de uma noite fria.
Eu sentia a brisa leve e suave me acariciando nas ansiedades.
Eu sentia a esperança vibrar novamente em meu coração.
... Mas acho que tudo não passou de um sonho...
Quisera eu perder-me nos sonhos, e, nos encantos da ilusão,
deitar-me para sempre.
Mas, ao leve toque da brisa real, desperto para o chão onde pisa o meu caminhar...
Eu sou o tempo que me habita
Um dia, tive pressa. Quis crescer antes da hora, conquistar sem saber o quê, correr sem direção. Sacrifiquei minha saúde em troca de prazer, e depois gastei o que não tinha na tentativa de recuperar o que nunca deveria ter sido perdido. Vivi ansiando o futuro, ignorando o presente. Vivi sem viver a vida, sendo ida antes do tempo, num caminhar que, muitas vezes, parecia sem destino.
Mas a vida, com suas ironias, me ensinou. E eu aprendi. Não como quem apenas sabe, mas como quem se transforma por realmente ter compreendido.
Hoje, eu sou. Sou calma, sou natureza, sou essência. Não me prendo ao tempo, nem à matéria. Não gasto energia onde não floresce. Falo pouco, observo muito. Já não há pressa, há presença. Já não há busca, há encontro.
Essa verdade não se esquece. Não se abandona aquilo que nos desperta para a vida. Esquecer seria renascer no vazio, e isso, simplesmente, não acontece. Porque agora eu vivo o que sou, por inteiro.
E isso é liberdade.
Antes de Sandra
Antes de Sandra, eu era silêncio,
um barco à deriva no mar da rotina,
os dias passavam como sombras iguais,
sem cor, sem rumo, sem poesia fina.
Meus sorrisos eram breves,
meus sonhos cautelosos,
o peito batia, sim…
mas batia por nada, ansioso e medroso.
Então ela chegou, morena e com
cabelos em cachos, voz de abrigo,
e dividiu minha vida em dois:
um antes, vazio…
e um depois, contigo.
O amor dela me veste de luz,
me aquece o peito, me conduz,
é calmaria depois da guerra,
é flor que brotou da mais seca terra.
Do nada surgiu, como milagre,
esse amor sem plano, sem aviso,
que virou meu tudo, meu bem mais raro,
meu maior abrigo, meu melhor sorriso.
E se um dia a vida quiser me levar,
que me leve em paz, sem pesar,
pois amei e fui amado por ela,
e isso já é o bastante pra eternizar.
Depois de Sandra, eu sou inteiro,
sou homem, sou verso, sou verdadeiro.
E no fim, se o fim vier de repente… Então tudo bem, mas que saiba o mundo: eu fui feliz, ao Lado de Sandra, e Fui, e intensamente.
Marcos Drywes
M.J
Hoje eu conheci alguém que eu já conhecia.
Não precisei fugir ou fazer rodeios.
Logo eu que não pensava em ninguém,
Não consigo tirá-la dos meus pensamentos.
Perdi as contas de quantas vezes morri por dentro, de quantas vezes prometi a mim mesmo, nunca mais sentir nada...
Poucas pessoas tiveram acesso a uma parte de mim que preservo e não deixo ninguém conhecer.
Uma parte que fica trancada no breu mais profundo de minha alma.
Alguém que quando aparece e demonstra o que sente.
Logo e rejeitado:
Taxado de sentimental!
Qual mal à em sentir de mais?
Em demonstrar demais?
Sempre foi assim,
Toda vez que essa parte de mim surgia, eu tinha que protegê-la a tracafiando em um coração gelado e sem sentimentos.
Mas aí ela chegou!
Sua existência foi derretendo esse gelo aos poucos, ao ponto de me deixar exposto e eu conseguir ouvir a sua voz.
Eu não estava esperando por ninguém e mesmo assim ela chegou.
Tão quebrada e destruída quanto eu!
E mesmo assim, mesmo já nos conhecendo. Estamos nos conhecendo de novo...
Em um tempo diferente;
Com histórias diferentes;
Com experiências que não gostaríamos de ter tido.
E mesmo assim,
Mesmo com medo! Eu não consegui fugir.
As vezes ate me pego sonhando acordado como seria passar uma vida toda ao lado dela.
Talvez seja loucura da minha parte. Mas, acho que estou me apaixonando conhecendo alguém que eu já conhecia.
(24/07/2025)
Raphael Santos araujo
Compromisso
Era um dia comum, eu estava em casa sentada na mesa da sala, escrevendo.
Igual hoje.
Igual todo dia.
E aí aconteceu.
Algo entrou aqui.
Senti um vento... vento não, sopro.
Senti um sopro, como quem respira por perto.
Não era medo o que eu senti, mas sabe-se lá o que era.
Passou um vulto do meu lado.
Pisquei e sentou à minha frente.
Muito parecida comigo, mas completamente diferente.
Me olhou por inteira, por de dentro da minha alma, como se me rasgasse.
Eu?
Eu nem reagi.
Estava hip-no-ti-za-da.
Por fora, imóvel.
Por dentro, uma bateria de escola de samba saindo do recuo.
Ficamos nos ouvindo em silêncio como quem pinta uma cena na cabeça.
Para não esquecer, sabe?
E eu não esqueci: os olhos brilhantes, o cheiro de horizonte e a voz de silêncio, de quem se cala porque sabe de algo.
Toda minha atenção estava naquela figura.
Tentando eternizar na memória a sensação daquela presença.
Ela, muito decidida, estendeu a mão pra mim.
Eu aceitei, claro.
Quando minha mão encostou na dela senti um frio.
Não dela, de mim!
Minha espinha veio congelando lá de baixo até chegar na cabeça.
Como se eu tivesse bebido um milk-shake muito rápido, sabe?
Parecia que tudo na minha vida tinha me preparado para aquele exato momento.
Eu, de mãos (geladas) dadas com uma estranha (conhecida),
sentada na mesa da sala da minha própria casa,
sentindo o coração derreter feito vitamina C na água.
Ela, segurando a minha mão que segurava a mão dela, me puxou pra dançar.
Ali mesmo na sala, em frente ao sofá, em plena tarde de quarta-feira.
E como duas pessoas que não têm mais nada de importante pra fazer,
mas não podem perder nenhum minuto sequer,
dançamos na sala ao som de uma música própria.
(Como se tivéssemos uma).
Eu gosto de imaginar que era algo como 'Travessia' do Milton com 'Beija eu' da Marisa.
Tão linda ela.
Os cabelos como fogo, olhos de enverdecer sertões e um sorriso,
que só quem já chorou suas águas consegue sustentar.
E giramos.
Giramos como quem já se entendeu livre para poder girar.
E no meio do giro que ela girava, me abraçou.
Assim, de surpresa.
Ainda girando.
Eu chorei.
Eu não queria, mas as lágrimas simplesmente escorriam.
Até o mundo parou seu giro para nos olhar.
Como quem torceu a vida toda por este abraço:
eu e ela.
Um abraço apertado, mas só o suficiente.
Abraçou não como quem se despedia,
mas como quem ama recebe o ser amado depois de longa ausência.
Foi aí que ela sussurrou no meu ouvido:
— Vai!
Desnorteada, respondi:
— Pra onde?
Ela sorriu com olhos gentis e disse com voz firme:
— Não importa pra onde. Vai sem saber. Vai com medo. Eu vou contigo!
Então, fizemos um compromisso.
Ela iria pra onde eu fosse, bastava eu ir.
Eu só não poderia parar outra vez.
— Vai, volta, vai de novo. Se não souber o caminho, dança, gira, passeia, só não fica parada.
Ali eu entendi.
Ela só existe no verbo.
Aparece no passo iniciado mas some antes que ele finalize.
É preciso iniciar outro para ela voltar.
Mas é na caminhada que ela se muda e mora de vez.
Jurei de pé junto (mas ainda em movimento) que seguiria em frente porque ela estaria comigo.
E como garantia desse acordo entre nós, agora assinamos um só nome.
Eu e ela.
Alice e Coragem.
Juntas.
Numa só alma.
Alma presente chamada poesia.
Com a palavra,
Alice Coragem.
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