Eu Deixo a Vida como Deixo o Tedio

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Lembranças minhas!

Lembro-me de coisas que não aconteceram
Pelo menos me dizem que não
Eu me lembro de tudo
Do que você se esqueceu,
Lembro-me do que você não disse
Lembro-me do que eu não fiz
Eu me lembro de tudo que foi real pra mim
Que eu senti na pele, no coração.
Mas porque ninguém viu?
Ninguém acredita?
Ninguém quer saber.
Eu me lembro detalhadamente
De tudo que vocês dizem ser coisa da minha cabeça!

§EU VIVO§
Livre, Leve e Solta,.
§Disfruto§
E viver significa ter
capacidade de Ser, com um
Mundo de Respeito e Educação..
Sou uma Eterna Apaixonada pela,..
§VIDA!§

Caminhos
Pelas veredas eu sigo sozinho
-sozinhos vão muitos de nós,
companheiros no breve caminho
dos que pensam ir a sós.
As veredas são escaninhos
dos que tentam soltar os nós...
mergulhar no próprio ninho,
descobrir o passarinho,
emergir na própria voz.

nao é por palavras que te posso explicar o que sinto,
mas é por atos que demonstram o quanto eu gosto de ti !!

Eu ficarei junto a você, nunca deixe por isso tudo. E a fé trará um caminho para o impossível.

Sim, sou eu, eu mesmo, tal qual resultei de tudo,
Espécie de acessório ou sobresselente próprio,
Arredores irregulares da minha emoção sincera,
Sou eu aqui em mim, sou eu.
Quanto fui, quanto não fui, tudo isso sou.
Quanto quis, quanto não quis, tudo isso me forma.
Quanto amei ou deixei de amar é a mesma saudade em mim.
E ao mesmo tempo, a impressão, um pouco inconsequente,
Como de um sonho formado sobre realidades mistas,
De me ter deixado, a mim, num banco de carro eléctrico,
Para ser encontrado pelo acaso de quem se lhe ir sentar em cima.
E, ao mesmo tempo, a impressão, um pouco longínqua,
Como de um sonho que se quer lembrar na penumbra a que se acorda,
De haver melhor em mim do que eu.
Sim, ao mesmo tempo, a impressão, um pouco dolorosa,
Como de um acordar sem sonhos para um dia de muitos credores,
De haver falhado tudo como tropeçar no capacho,
De haver embrulhado tudo como a mala sem as escovas,
De haver substituído qualquer coisa a mim algures na vida.
Baste! É a impressão um tanto ou quanto metafísica,
Como o sol pela última vez sobre a janela da casa a abandonar,
De que mais vale ser criança que querer compreender o mundo —
A impressão de pão com manteiga e brinquedos,
De um grande sossego sem Jardins de Prosérpina,
De uma boa vontade para com a vida encostada de testa à janela,
Num ver chover com som lá fora
E não as lágrimas mortas de custar a engolir.
Baste, sim baste! Sou eu mesmo, o trocado,
O emissário sem carta nem credenciais,
O palhaço sem riso, o bobo com o grande fato de outro,
A quem tinem as campainhas da cabeça
Como chocalhos pequenos de uma servidão em cima.
Sou eu mesmo, a charada sincopada
Que ninguém da roda decifra nos serões de província.
Sou eu mesmo, que remédio!...

Fernando Pessoa

Nota: Versão adaptada de poema de Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa

Se eu fosse dar um conselho para o meu velho eu,
não seria que não ouça mais tal música por trazer lembranças.
Mas que ouça ela até as lembranças se tornarem frescas e novas.

Queria eu transcender toda a beleza que tu és para mim, nenhuma obra de arte será capaz de transmiti tamanho sentimento para o mundo.

Eu me importo só não sou muito de demonstrar.

E cada vez que eu fujo, eu me aproximo mais
E te perder de vista assim é ruim demais
E é por isso que atravesso o teu futuro
E faço das lembranças um lugar seguro

Não é que eu queira reviver nenhum passado
Nem revirar um sentimento revirado
Mas toda vez que eu procuro uma saída
Acabo entrando sem querer na tua vida

Só não me deixe ir embora, não me dê motivos para isso, porque te falo uma coisa: se eu for, eu não volto. Comigo não tem essa de vai e volta e muito menos de esperar o tempo que for. Se for tem que ser agora, tem que valer a pena. É tão bom quando encontramos alguém que nos completa, nos transborda. Alguém que lhe dá vontade de ser melhor, de fazer o melhor e nos dias de hoje isso está muito raro. Está muito raro encontrar alguém disposto a amar, disposto a confiar, a respeitar. É uma chance em milhares. E se você teve essa sorte, de encontrar alguém que lhe corresponda, que te respeite e que está com você, valorize. Valorize cada segundo, cada momento, cada instante. Não arrume desculpas, não desperdice oportunidades, mostre interesse, aproveite a ocasião. Diga, mostra, faça, aproveite! Aproveite e valorize enquanto tem, porque quando uma pessoa vai embora é que já está esgotada suas tentativas erradas e vai em busca de tentativas certas e quando ela vai, pode ter certeza que arrependimento nenhum é suficiente para trazê-la de volta.

Meu maior problema é que meus lábios se movem quando eu penso.

Procurar o Sonho é Procurar a VerdadeA única realidade para mim são as minhas sensações. Eu sou uma sensação minha. Portanto nem da minha própria existência estou certo. Posso está-lo apenas daquelas sensações a que eu chamo minhas.
A verdade? É uma coisa exterior? Não posso ter a certeza dela, porque não é uma sensação minha, e eu só destas tenho a certeza. Uma sensação minha? De quê?
Procurar o sonho é pois procurar a verdade, visto que a única verdade para mim, sou eu próprio. Isolar-se tanto quanto possível dos outros é respeitar a verdade.

Fernando Pessoa, 'Textos Filosóficos'

Senhor, eu só quero ser uma pessoa melhor.Não melhor que os outros;porque ninguém é melhor que ninguém,
mas melhor que fui ontem...

O que eu vou levar de 2013 pra 2014?
Estou arrumando a bagagem e não quero peso, então deixarei pra trás tudo que não encaixar, tudo o que exceder, a começar pelo que me magoou, pelo que me fez chorar, seja por qual razão; junto a eles estarão os que nada me acrescentaram, os que distorceram minhas palavras, julgaram minhas atitudes pelas suas próprias; os falsos profetas, os falsos amigos, os falsos, amores, tudo entrará no pacote de devolução ao fabricante, com um cartão em que esteja escrito "perdoados", pois não quero manter-me ligada a esse time sequer por uma mágoa.
Pra 2014 só levarei os amores enraizados, vividos ou não, os abraços apertados, os sorrisos sinceros, as amizades que resistiram aos intervalos entre o inverno e o estio. Quero levar a sabedoria provinda das experiências, mas nenhuma memória do que foi ruim. Uma garrafa de vinho para um brinde e a certeza de que posso recomeçar de onde parei, com saúde para as subidas íngremes e equilíbrio para as descidas escarpadas.
Renovarei tudo o que foi bom e deixou pegadas leves no coração.
Ao que foi ruim, apenas direi com um ar professoral: você não passou de ano!

O tempo não apaga, não desfaz o beijo que eu desejo sempre mais.

Sobre o que eu irei escrever se eu não beber?

Se é para parar de escrever? Talvez um dia, mas enquanto houver uma certa magia em mim eu nunca pararei. E só para lembrar sábias palavras de uma grande escritora, a J.K Rowling: Palavras são, na minha nada humilde opinião, nossa inesgotável fonte de magia.

Algemaram os meus pulsos pra eu não poder lutar,
Amarram os meus pés e gritaram: Não vai andar!
Tamparam minha boca disseram pra eu não falar,
Vendaram os meus olhos, eu não pude enxergar.
Esqueceram o ouvido livre, eu ouvi o Rap tocar,
Tive forças, criei asas, consegui me libertar,
Pra quem tem a mente aberta o Rap é asa pra voar.

Eu estou sempre pensando em você
Mesmo quando eu não quero.