Eu Deixo a Vida como Deixo o Tedio

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Se tudo que eu desejo neste exato momento se realizasse, você estaria aqui ao meu lado.

Eu te amo tanto, tanto, mas confesso que é sem querer. E é por isso, é porque é assim, sem querer, que é o amor mais bonito.

Hoje eu vou mudar
Vasculhar minhas gavetas
Jogar fora sentimentos e re-sentimentos tolos
Fazer limpeza no armário e não ter tantos escuros, pra guardar os meus segredos.
Parar de sofrer, não tenho tempo pra vida que grita dentro de mim, me libertar.
Hoje eu vou mudar, sair de dentro de mim e não usar somente coração, parar de cobrar os fracassos, soltar os laços, e prender as amarras da razão.

Eu fingi por orgulho que não doía, eu pensava que fingir força era o caminho nobre de um homem e o caminho da própria força. Eu pensava que a força é o material de que o mundo é feito, e era com o mesmo material que eu iria a ele.

Clarice Lispector
Para não esquecer. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Nota: Trecho da crônica Uma ira.

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E o que é que eu faço? Que faço da felicidade? Que faço dessa paz estranha e aguda, que já está começando a me doer como uma angústia, como um grande silêncio de espaços? A quem dou minha felicidade, que já está começando a me rasgar um pouco e me assusta.

Clarice Lispector
Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

E com uma alegria tão profunda. É uma tal aleluia. Aleluia, grito eu, aleluia que se funde com o mais escuro uivo humano da dor de separação mas é grito de felicidade diabólica. Porque ninguém me prende mais.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1998.

Hesitas

Quando é, dormindo, será dia?
Quando é, noite, serei recordação?
Eu alma, a minha alma, fria
Alheio o pulsar do coração
Não sei, nada sei desta arrelia
Ou se despertarei da escuridão
Onde terá sol, ou terá só magia
E se assim, acordado, serei são

Planeja o tempo, o fado em parceria
Passará a dúvida, serei oração
E nesta angústia que me agonia
Serei curiosidade sem revelação
E na velocidade vem a vida, ironia
Descendo as ladeiras da vitalidade
Inspirando hesitas na minha poesia
De uma única certeza, um dia. Sem ser brevidade!

Luciano Spagnol

O tempo e eu

Tudo se tornou tão conciso
O tempo pequeno
O sonho que preciso
Um aceno...
Tudo tão distante, indeciso
Passando tão rapidamente
Meus velhos amigos, indiviso
Os cabelos brancos comumente
Eu ali diante do tempo, sem opção
Que passa velozmente, outrora recente
Aquele tempo cheio de porção
Que aos olhos era lentamente
E livre de pensamentos o coração
Abruptamente
Calcei a meninice de pés no chão
Que ficou no passado
Trancado pelo tempo o portão
Vai em frente
Diz com decisão
Friamente
Quando de repente lágrimas de emoção
Escrevem palavras de lembranças
Retratando a casa da vovó, paixão
O tempo agora, confiança
Já é tão sucinto
Mas com esperança
Acumulado no recinto
Da aliança
Do tempo e o aprender
A ter fé, nesta real dança
De que ser feliz é amar no viver.

Luciano Spagnol

Tristura

Eu estava a chorar
E na tristura e lágrimas
Pus a alma a pensar
Das angústias e lástimas
E nesta sumarenta dor
Escorrendo em desestimas
O que me alentou foi o amor

Luciano Spagnol

Eu te quis. Você não me quis. Hoje tu me vê feliz. E se vê infeliz...

E se contradiz;
Diz que sempre me quis
Eu também sempre te quis
O orgulho falou mais alto
E nós se calamos.

E mesmo assim eu precisava, ver aquele sorriso e aqueles olhos brilhando quando olhava pra mim. Pra ser sincera, ainda preciso.

Eras eras um anjo quando sorrias! eras um vento que eu sentia! eras um amor que eu amava! eras um pensamento que eu pensava. eras uma vida que eu vivia! agora és um sonho, que eu desejo

"Escute bem: em cada noite eu me converto em água, me trespasso em líquido. [...] Para dizer a verdade, eu só me sinto feliz quando me vou aguando. Nesse estado em que me durmo estou dispensada de sonhar: a água não tem passado. [...]

( em "A varanda do frangipani", Lisboa: Editorial Caminho, 1991.)

Eu sempre fui eclética, mais o rap mexe comigo de maneira diferente dos demais gêneros, não sei explicar.

muitos mim criticam mas tbm muitos ñ mim conhece. Quem eu sou? Sou a alegria de quem mim ama, a tristeza de quem mim odeia e a ocupação de quem mim enveja

Ter o seu amor pra mim,
É tudo o que eu mais quero,
Ter a flor mais bela do jardim,
Desse planeta chamado Terra.

Todo esforço que eu fizer será pouco,
Diante de tal esplendor de beleza,
Não serão flores ou doces que te conquistarão,
Mas o carinho profundo,
Daquele que te ama de paixão.

Ser dono dos seus beijos,
Ser dono dos seus abraços,
Ser seu colo a toda hora,
É objetivo de tudo o que faço.

Mas eu quero te ter agora,
Mesmo quando na dor,
Quero ter você,
Vou te dar todo meu amor,
Você é meu bem querer.

Que o tempo passe rápido até eu te encontrar, e bem lento depois que eu estiver com você.

"E Eu Nem Precisei Ver O Sol Pra Descobrir Que Meu Dia Ia Ser Ofuscado Por Tamanhas Maravilhas."

Meu querer


Apenas um querer
Hoje meu coração é seu
Não dá para deixar pra lá
Hoje eu quero te amar
Não vou deixar passar
O amor está latente
Queima em meu peito
Não me confunda mais
Estou enlouquecendo
Preciso te encontrar
Eu quero você
Mas tenho medo
Fazer o quê
Quero te amar
Doce loucura
Intensa paixão
Para quê impor limites
Eu vou te amar
Não há em que pensar
Vamos realizar


Poesia de
Islene Souza
Enviado por Islene Souza em 06/05/2016
Código do texto: T5627627
Classificação de conteúdo: seguro

Eu sou um bolinho de gente, cara! Eu sempre quis ser um bolinho de gente e agora eu sou um bolinho de gente.