Eu Amo meus Inimigos
Mesmo não querendo,
eu sorrio sempre para
esconder as amarguras ,que
sinto no meu coração,
assim não darei aos maus
a alegria de me ver triste
e dou aos que me amam
a ilusão da minha felicidade...
Se eu pudesse trincar a terra toda
E sentir-lhe uma paladar,
Seria mais feliz um momento...
Mas eu que nem sempre quero ser feliz.
É preciso ser de vez em quando infeliz
Para se poder ser natural...
Nem tudo é dias de sol,
E a chuva, quando falta muito, pede-se.
Por isso tomo a infelicidade com a felicidade
Naturalmente, como quem não estranha
Que haja montanhas e planícies
E que haja rochedos e erva...
O que é preciso é ser-se natural e calmo
Na felicidade ou na infelicidade,
Sentir como quem olha,
Pensar como quem anda,
E quando se vai morrer, lembrar-se de que o dia morre,
E que o poente é belo e é bela a noite que fica...
Assim é e assim seja...
(Do livro O Guardador de Rebanhos Heterônimo de Fernando Pessoa)
Quando criança, pensamos: quando eu irei crescer?
Quando adolescentes, pensamos: com quantas meninas vou ficar?
Quando jovens, pensamos: que carro vou conseguir comprar?
Quando adultos, pensamos: até onde vou conseguir chegar nesta empresa?
Quando velhos, pensamos: até quando irei viver?
Quando morrermos, pensaremos: porque eu não me pensei somente em ser Feliz?
Talvez um dia eu vá rastejar de volta para casa, exausta, derrotada. Mas não enquanto eu puder criar histórias a partir do meu desgosto, beleza a partir da tristeza.
Eu quero crescer. Juro, quero mesmo. Quero aprender línguas que não sei. Quero conhecer novas culturas, povos, lugares. Quero me desapegar do velho. Quero não me fechar para as mudanças e para o novo. Quero dar amor, afinal, é ele a grande essência da vida. Quero não acumular rancores nem alimentar mágoas. Quero aprender a me pedir desculpa. Quero abandonar algumas saudades. Quero aprender a conviver com o que não posso modificar. Quero me mover mais e mais e mudar o que está ao meu alcance. Quero pouco e quero muito. Quero nada e quero tudo. Quero esquecer o que precisa ser esquecido. Quero nunca deixar de sorrir. Quero aprender a descascar laranja. Quero perder o medo de trovão. Quero ir. E vir. Mas nunca, nunca mesmo, deixar de sentir.
Quando lia contos de fadas, eu imaginava que aquelas coisas nunca aconteciam, e agora cá estou no meio de uma! Deveria haver um livro escrito sobre mim, ah isso deveria! E quando for grande, vou escrever um...
Tudo o que eu digo e faço
Aos seus olhos sempre está errado
Me diga aonde eu me encaixo
Nessa sociedade doente
Cuidado pra não perder no seu próprio jogo, o seu maior erro é confundir o bom com bobo, eu não falo mais, a vida vai ensinar, no jogo que eu não jogo não tem como me ganhar.
Eu roubo o seu primeiro beijo, peço o segundo, te cobro o terceiro e te convenço a ir para o quarto, beijo.
Eu não desisto do que eu quero
Mas não me desespero, te espero
Na tarde quente ou madrugada fria
Na tristeza ou na alegria
Sim, eu estou bêbado. Bebi o quanto pude na balada, a minha voz está rouca. E você é linda. E amanhã de manhã eu estarei sóbrio, mas você ainda será linda.
Ser poeta é muito bom porque eu não tenho nenhuma obrigação de veracidade. Eu posso mentir à vontade, cientista é que não pode.
Eu acredito na lei do retorno.
Na certeza de que tudo o que você fizer aqui, receberá ali,
de que tudo o que for plantado será colhido.
Então, tenho priorizado meus atos e sementes, pois sei que eles irão me retornar no futuro. O que eu quero para mim, eu faço por mim, não importa se alguém não viu ou se importou. O que
importa é que Deus sabe do meu coração. Então, eu sigo caminhando, fazendo o bem e plantando boas sementes, pois sei que lá na frente terei a recompensa proporcional ao meu esforço.
É que só sei ser impossível, não sei mais nada. Que é que eu faço para conseguir ser possível?
Às vezes eu tenho medo do meu coração, de sua constante fome por seja lá o que ele queira.
