Eu Amo meus Inimigos
Gosto de Comunicação e Filosofia. Amo muito os dois. Adoro relacioná-los, estabelecer insights que nenhum outro comunicador ponderou. É um amor visceral que já me custou bons empregos em escolas de comunicação que idolatram técnicos americanos e condenam qualquer tipo de reflexão crítica. Tornar-se um reprodutor acéfalo de discursos vindos de além-mar é o componente indispensável na formação da elite brasileira. Um amor platônico por aquilo que vem do norte do planeta e não do que pode ser feito aqui.
Amor por Filosofia, amor por Comunicação, amor por estrangeiros. Amor, amor e amor. Amar é tudo de bom. Não só por ele mesmo. Mas porque torna tudo mais interessante. Assim, se alguém preferir falar de futebol, de política ou de dinheiro é porque os ama.
Por isso escrevo e falo sobre o assunto. Mas a que afeto corresponde esta palavra tão recorrente?
Amor pode ser desejo. Quando estamos apaixonados. Gostaríamos que a vítima da nossa paixão permanecesse ao nosso lado todo o tempo. Como não dá, pensamos nela sem parar. Amamos o que desejamos, quando desejamos, enquanto desejarmos. E podemos desejar quase tudo. Desde uma pessoa até uma groselha bem gelada. Para desejar, basta não ter. Sempre que desejamos, é porque algo nos falta. Desejamos o que não temos, o que não somos, o que não podemos fazer. Assim, o desejo é sempre pelo que faz falta. E o amor, também.
Claro que você se deu conta das consequências deste entendimento. Ou você ama e deseja o que não tem, ou tem, mas aí, sem desejo, sem amor. Paradoxo platônico da existência. Ora, se a felicidade para você e para mim implica ter o que se quer ter, então, o amor não será feliz nunca. Aragon é poeta. Não há amor feliz para ele. Eu sou professor de Ética na Comunicação, ou seja, um pobre desgraçado na definição afetiva daquele filósofo e do Estado que me paga.
Mas Platão e seus tristes seguidores não têm sempre razão. Porque amor pode ser também alegria. É o que nos propõe Aristóteles, seu mais conhecido aluno. E alegria é diferente de desejo. Porque sempre acontece no encontro, na presença. O mundo alegra quando está bem diante de você. Não é como o objeto do desejo, confinado nos seus devaneios. O amor aristotélico é pelo mundo como ele é. Não pelo mundo como gostaríamos que fosse.
E você, andando na rua, declara sem medo de errar: gostei mais desta mulher do que gosto da minha. Afeto carnal. Inclinação erótica. Tesão. Eu prefiro um amor na alegria pelo que tenho do que no desejo pela mulher de capital estético exuberante e apetecível que me falta. Eu, no seu lugar caro leitor, teria cautela. Porque se seu cônjuge for adepto da mesma concepção, amará sempre o que encontrar. Na mais estrita presença. E aí, de duas uma. Ou você ocupa todos os seus espaços e se torna onipresente para ele, ou ele te amará só de vez em quando. Nos instantes de encontro. No resto do tempo ele amará a secretária, a copeira, o personal, o zelador e o que mais lhe alegrar pelo mundo.
Por isso, é melhor que os dois tenham razão. Para que o amor seja rico. E possamos amar na falta, desejando o que não temos, e também na presença, alegrando-nos com o que já se encontra à nossa disposição. É como dar aulas e sustentar uma família, um conflito afetivo entre minha alegria e a responsabilidade orçamentária com meus entes queridos. É bem verdade que não desejamos tudo e que nem tudo nos alegra. Mas não é nenhum problema, pois nossa capacidade de amar não é mesmo tão grande. Amemos no desejo e na alegria, e isto já nos converterá em grandes e refinados amantes.
Espero que nesse ano você, leitor, cultive mais inclinações amorosas do que suas obrigações ordinárias. Rotinas desagradáveis muitas vezes são importantes, mas não são fundamentais. O amor não é tão ruim como nos faz ver Platão. É possível ser prudente, sábio, e, mesmo assim, cultivar amores na vida. Optar pelo amor em detrimento da estabilidade já conhecida pode ser bom. Ser um pouco mais afetivo e um pouco menos racional. Pense nisso.
Às vezes somos possuídos por uma sensação de tristeza que não conseguimos controlar,
dizia ele. Percebemos que o instante mágico daquele dia passou, e nada fizemos. Então,
a vida esconde sua magia e a sua arte.
Existem muitas maneiras de se cometer suicídio. Os que tentam matar o corpo ofendem a lei de
Deus. Os que tentam matar a alma também ofendem a lei de Deus, embora seu crime seja menos
visível aos olhos do homem.
Aquele que é sábio, só é sábio porque ama. E aquele que é tolo, só é tolo porque pensa que pode entender
o amor
O amor é cheio de armadilhas. Quando quer se manifestar, mostra apenas a sua luz – e não nos permite ver as sombras
que esta luz provoca.
“Ridículo”, penso comigo mesma. “Não existe nada mais profundo que o amor. Nos contos infantis, as princesas beijam os sapos e eles se transformam em príncipes. Na vida real, as princesas beijam os príncipes e eles se
transformam em sapos.”
– Certas pessoas vivem brigadas com alguém, brigadas consigo mesmas,
brigadas com a vida. Então, elas começam a criar uma espécie de peça
de teatro na cabeça delas, e escrevem o roteiro de acordo com suas frustrações.
– Eu conheço muita gente assim. Sei do que está falando.
– O pior, porém, é que elas não podem representar esta peça de teatro
sozinhas – continua. – Então começam a convocar outros atores.
...
“A agressividade deste senhor era visível, foi fácil evitar que contracenássemos.
Outras pessoas, entretanto, nos ‘convocam’ quando começam a se comportar como vítimas, reclamando das injustiças da vida, pedindo para que a gente concorde, dê conselhos, participe.”
...
– Cuidado – disse. – Quando se entra neste jogo, sempre se sai perdendo.
E admiro a luta que está travando contra seu coração.
– Um sujeito encontra um velho amigo – que vive tentando acertar na vida, sem resultado. “Vou ter que dar uns trocados para ele”, pensa. Acontece que, naquela noite, descobre
que seu velho amigo está rico, e veio pagar todas as dívidas que havia contraído no decorrer dos anos.
Vão até um bar que costumavam freqüentar juntos, e ele paga a bebida de todos. Quando lhe indagam a razão de tanto êxito, responde que até dias atrás estava vivendo o Outro.
– O que é o Outro? – perguntam.
– O Outro é aquele que me ensinaram a ser, mas que não sou eu. O Outro acredita que a obrigação do homem é passar a vida inteira pensando em como juntar dinheiro para não morrer de fome quando ficar velho. Tanto pensa, e tanto faz planos, que só descobre que está vivo quando seus dias na Terra estão quase terminando. Mas aí é tarde demais.
– E você, quem é?
– Eu sou o que qualquer um de nós é, se escutar seu coração. Uma pessoa que se deslumbra diante do mistério da vida, que está aberta aos milagres, que sente alegria e entusiasmo pelo que faz. Só que o Outro, com medo de decepcionar-se, não me deixava agir.
– Mas existe sofrimento – dizem as pessoas no bar.
– Existem derrotas. Mas ninguém escapa delas. Por isso, é melhor perder alguns combates na luta por seus sonhos que ser derrotado sem sequer saber por que você está lutando.
– Só isto? – perguntam as pessoas no bar.
– Sim. Quando descobri isto, acordei decidido a ser o que realmente sempre desejei. O Outro ficou ali, no meu quarto, me olhando, mas não o deixei mais entrar – embora tenha procurado me assustar algumas vezes, me alertando para os riscos de não pensar no futuro.
“A partir do momento em que expulsei o Outro da minha vida, a energia Divina operou seus milagres.”
– Já amei antes.
Amar é como uma droga. No começo vem a sensação de euforia,
de total entrega. Depois, no dia seguinte, você quer mais.
Ainda não se viciou, mas gostou da sensação, e acha que
pode mantê-la sob controle. Pensa na pessoa amada durante
dois minutos e esquece por três horas.
“Mas aos poucos, você se acostuma com aquela pessoa, e passa a
depender completamente dela. Então pensa por três horas, e esquece
por dois minutos. Se ela não está perto, você experimenta as mesmas
sensações que os viciados têm quando não conseguem a droga. Neste momento,
assim como os viciados roubam e se humilham para conseguir o que precisam,
você está disposto a fazer qualquer coisa pelo amor.”
a Verdade sempre está onde existe a Fé.
“Se a dor tiver que vir, que venha rápido”, eu disse. “Porque tenho uma vida pela frente, e preciso usá-la da melhor maneira possível. Se ele tem que fazer alguma escolha, que faça logo. Então eu o espero. Ou o esqueço.
“Esperar dói. Esquecer dói. Mas não saber que decisão tomar é o pior dos sofrimentos.”
Durante anos eu lutara contra meu coração, porque tinha medo da tristeza,
do sofrimento, do abandono. Sempre soubera que o verdadeiro amor
estava acima de tudo isto, e que era melhor morrer do que deixar de amar.
Mas achava que apenas os outros tinham coragem.
E agora, neste momento, descobria que eu também era capaz.
Mesmo que significasse partida, solidão, tristeza,
o amor valia cada centavo do seu preço.
– Você acha que vai chegar o momento certo? – perguntou.
Eu sabia do que estava falando. Levantei, e fui sentar-me na beira de sua cama.
A brasa do cigarro iluminava seu rosto de vez em quando. Ele segurou minha mão, e estivemos assim por alguns instantes. Então acariciei seus cabelos.
– Você não devia perguntar – respondi.
– O amor não faz muitas perguntas, porque,
se começamos a pensar, começamos a ter medo.
É um medo inexplicável, nem adianta tentar traduzi-lo em palavras.
“Pode ser o medo de ser desprezada, de não ser aceita,
de quebrar o encanto. Parece ridículo, mas é assim. Por
isso não se pergunta – se faz. Como você mesmo já disse
tantas vezes, se correm os riscos.”
– Eu sei. Nunca perguntei antes.
– Você já tem meu coração – respondi, fingindo não haver
escutado suas palavras. – Amanhã pode partir, e lembraremos
sempre o milagre destes dias; o amor romântico, a possibilidade, o sonho.
“Mas eu acho que Deus, em sua Infinita sabedoria, escondeu o
Inferno no meio do Paraíso. Para que estivéssemos sempre atentos.
Para não nos deixar esquecer da coluna do Rigor enquanto vivemos a alegria da Misericórdia.
Eu estava surpresa com o que havia dito. Mas, se você aceita que sabe, termina realmente sabendo.
O amor sempre faz besteiras...
sonhos dao trabalho...
E, de repente, tudo o que preciso é segurar a mão dele mais do que já precisei de qualquer outra coisa na vida. Não apenas sentir que ele segura a minha mão, mas segurar a dele também.
Saudade é o que fica quando você vai.
Incertos momentos demos tão certo.
Se você não consegue virar a página, troque o livro. Existem tantas histórias interessantes esperando para serem lidas, esperando para serem lindas.
Ah, se a gente morasse de saudade!
Quando eu morro de saudade, reencarno em você. — com Dunalva Moreira da Mota e Laís Cullen.
E quando eu espero você
parece que eu expiro você
e que você me inspira também
até a garganta dar um nós
e a gente sufocar em paz.
Esqueça as fronteiras, amar nunca foi um país.
Não era amor porque não tinha pranto e era tanto porque não era amor.
E amor é realmente tudo de que a gente precisa para tornar qualquer momento inesquecível."
Fim: quando a nossa única perspectiva passa a ser esse ponto de fuga.
a lua espera o sol na sala de star.
Eu não estou certa de que este é o mundo em que eu pertenço. Eu não tenho certeza de que eu quero acordar.
(Mia)
Poderíamos ter comprado um pequeno iate com o que nós gastamos com o nosso cachorro e tudo que ele destruiu. Mas, me pergunto: quantos iates ficam esperando junto a porta o dia inteiro até você voltar? Quantos vivem esperando a chance de subir no seu colo ou descer a colina com você em um tobogã, lambendo o seu rosto? (John Grogan)
A vida é como uma uma roda de capoeira, quem vive joga, quem joga vive.
Uma rasteira não significa perder, levante e continue a viver.
Somos atingídos por golpes altos e golpes baixos. O que fazer?
Manter a moral, erguer a cabeça e sorrir pro inimigo. Só não devemos é desistir.
Se quiser ser uma águia não converse com galinhas; se quiser voar como uma águia não ande com patos; se quiser voar entre as águias não viva entre perus!
Percebo agora que morrer é fácil. Viver é difícil.
À espera da vingança
Ora, mas o que é isso?
Aonde é que quero chegar?
E o que vou fazer?
Agora há um vazio
Onde antes os seus olhos brilharam
Mas isso já faz muito tempo
Desde ontem à noite
Mas o que foi aquilo?
E que som é esse que estou ouvindo?
É apenas a minha vida
Assoviando no meu ouvido
E quando olho para trás
Tudo parece menor do que a vida
Do jeito que tem sido há tanto tempo
Desde ontem à noite
Agora estou indo embora
A qualquer hora posso partir
Acho que você vai perceber
Acho que você vai se perguntar o que deu errado
Não estou escolhendo
Só estou fugindo da luta
E isso foi decidido há muito tempo
Desde ontem à noite
e eu realmente achava que seria diferente. eu me magoo fácil, eu magoo fácil. talvez isso tudo seja bobagem e quando esse stress passar eu veja o quanto eu exagerei. eu sempre projeto, sempre procuro nos outros a minha salvação. seria demais querer o mínimo de atenção de quem você sempre quiz tão bem? ou é preciso não querer tão bem as pessoas assim? hoje cheguei a essa conclusão. é mais fácil não se preocupar, não dar atenção ou carinho. seja uma ameba que acompanha, que fala e que concorde e sorria, porque o seu sentimento nunca valerá de nada. nunca. vou procurar em outro lugar a minha salvação, vou começar dentro de mim.
Ontem, ouvi o mundo desabar e você estava nele. Magnífica, imensamente magnífica, feito uma águia que cruza pela primeira vez a primavera dos céus de Paris. Exuberante, imensamente exuberante. E esperançosa. Sim, imensamente esperançosa. Quem ama (ou voa) sempre encontra uma sobra de esperança que cobra nossas atitudes e cobre os nossos medos com lençóis abençoados de coragem.
Eu ainda espero as suas sobras de esperança e coragem.
Somos imbecis, meu amor. Dois belíssimos imbecis vagando por este mundo que desaba, interpretando os sinais vitais e os eteceteras e tais que a vida nos dá: o amor, por exemplo.
Nos escombros, seus ombros feridos ainda me dão aquela esperança. Sim, aquela magnífica e corajosa esperança.
Paris, em ruínas, continua iluminada.
Às vezes, o destino dá um nó(s). É aí que os nossos caminhos se cruzam.
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