Eu ainda tenho Tempo pra Sonhar
Pensamentos Ocultos #2
Tenho Medo De Mudar E Perde Pessoas Especiais
Pra Me, Mesmo
Sabendo Que Posso
Não Ser Especial Pra Elas
Estou em crise comigo mesma. Abandonada à própria sorte. Tenho amigos, tenho família, mas parece que ninguém me nota.
Hoje chorei. Meu nariz entupiu, meus olhos incharam, tive a famosa ''ressaca pós-choro''. Sabe como é... dor de cabeça, dor nos olhos, nariz ruim, voz lenta, e óbvio, mais vontade de chorar.
Chorei, e chorei muito. Não conseguia saber o motivo da minha tristeza. Na verdade, eu sabia sim, mas não tinha certeza. O pior de tudo foi quando tive que fingir estar bem. Em ligação, dei muita risada, fui brincalhona e era cada bobeira! Até que consegui sentir alguma alegria momentânea. Mas depois? Ah, depois eu desabei. Sempre tento parecer bem conversando por ligação, mensagens, e até mesmo pessoalmente. Nunca demonstro tristeza ou raiva, sempre com uma face e voz serena, às vezes empolgada e dando muita gargalhada. Às vezes eu dou risada por achar graça, às vezes pra disfarçar minha cara de tristeza.
Mas se alguém percebesse, e olhasse no fundo dos meus olhos perguntando ''você está realmente bem?'', poderia ter certeza que eu choraria na hora. Não aguento ser pressionada a demonstrar ou falar algo que estou sentindo, desabo na hora. Não aguento guardar tudo pra mim, depois de um longo dia, chego em casa e choro. Não aguento mais nada, eu desabo, e desabo a cada dia que passa. Sinto que farei besteira, mas não tenho muita certeza. Meu futuro parece incerto, afinal, eu estou na minha vida... quer dizer, eu estava. Até perder esse controle. Agora está tudo bagunçado, errado, ferrado. Está tudo em crise.
Se eu fosse um pássaro, podia fugir.
Saía por entre as grades que tenho na janela e passava os meu últimos dias a ver a cidade de cima.
Hoje parei para pensar… Desde os 13 anos, tenho trabalhado e lutado por um futuro sem propósito, sem direção. Agora que decidi largar tudo para buscar uma vida com sentido, estou experimentando o amargo da realidade. Sinto que estou perseguindo uma utopia, algo inalcançável – como uma bússola sem norte, um navio à beira do naufrágio.
Por vezes, desejo voltar à inconsciência, ser apenas mais um preso ao sistema, onde todos pensam igual. Não queria ter despertado. Queria regressar à ilusão infinita, onde nada tem sentido, onde não há propósito – apenas existir e desaparecer, como tantos que nunca buscaram entender a vida.
A dor e o sofrimento parecem ser a única constante. Não há magia, não há poder, apenas um silêncio profundo… e no silêncio, o fim.
Tenho entendido, cada dia mais, o propósito desse acontecimento na minha vida.
Vai levar muito tempo até isso cicatrizar, parar de me atormentar e a não me fazer chorar de raiva quando falo
sobre o assunto.
Isso só acelerou um processo que eu já teria de passar de uma forma ou outra.
Essa é a galera que vai entender cedo ou tarde que o mundo é muito pequeno e "0 bem que vc faz. É seu advogado em todo lugar".
Ultimamente eu tenho me tornado tudo que eu mais odeio
Ultimamente eu tenho desistido de ser quem eu sou
Ultimamente eu tenho me perdido
Ultimamente eu não mais pra onde ir
Ultimamente eu tenho caído
Ultimamente eu tenho te decepcionado
Temo estar perdendo a cabeça. É um pensamento bastante irracional. Claro, tenho plena consciência de que isso não é possível para mim. Mas está ficando cada vez mais difícil a cada dia que passa manter meus sentidos. Estou entediado. Para ser sincero, fico entediado de fazer a mesma coisa repetidamente e nada mais me interessa ou mesmo me desafia. Minha mente se tornou uma espécie de jaula, uma prisão onde me encontro confinado. Bem, veja só, eu poderia estar sendo produtivo mas prefiro o procurar o entretenimento e prazer momentâneo de algo inútil como a mídia social para me manter são. Eu me sinto entediado como se isso nunca acabasse se eu não esperasse que acabasse. Estou sempre em busca do que considero o conhecimento verdadeiro, mas no momento não parece ser suficiente. Estou cansado da minha própria mente e dos limites que ela me impõe.
Tenho um traço tóxico que é: se você vacilou comigo e eu fiquei de boa com isso, não confie em mim!
Tenho fantasiado com alguma frequência esbarrar com meus ex e sua atual. Mas nessas fantasias eu esbarro neles com um caminhão.
Sou eu. É de mim que tenho medo. Medo de que o Coringa esteja certo sobre mim. Às vezes, questiono a racionalidade das minhas ações. Estou com medo de que, quando atravessar os portões do asilo... Quando eu entrar no Arkham e os portões se fecharem atrás de mim... Vai ser como voltar para casa.
Não tenho raiva de ninguém, mas minha prioridade agora é uma só: eu. Podem me chamar de egoísta, eu aceito. Mas chega uma hora na vida que a gente tem que parar de ser boa com os outros e ser boa – primeiramente – com a gente.
Eu não tenho medo de chorar mágoas antigas,ou me alegrar com descobertas novas.
Quando sinto que chegou a hora,largo tudo e parto para minha aventura tão sonhada.
Quando entendo que estou no meu limite de resistência,saio do combate,sem culpar-me por ter feito uma ou duas loucuras.
Para mim,não existe "melhor"ou "pior":cada um tem os dons necessários para o seu caminho individual.
Embora tenho passado por tudo que passei,não me arrependo dos problemas em que me meti;pq foram eles que me trouxeram até onde desejei chegar.
Levo comigo as marcas,as cicatrizes e principalmente os sentimentos.
Elas são testemunhas do que vivi,e recompensas do que conquistei.
E são estas marcas,cicatrizes e sentimentos que vão fazer que um dia eu esteja na companhia daquele por quem tanto lutei!!!
Vou-me Embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconseqüente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive
E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d'água
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar
Vou-me embora pra Pasárgada
Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcalóide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar
E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
— Lá sou amigo do rei —
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada.
‘Olha, antes de o ônibus partir eu tenho uma porção de coisas pra te dizer, dessas coisas assim que não se dizem costumeiramente, sabe? Dessas coisas tão difíceis de serem ditas que geralmente ficam caladas, porque nunca se sabe nem como serão ditas nem como serão ouvidas, compreende? (…) Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você, eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e “desamar” era não mais conseguir ver, entende? Dolorido-colorido, estou repetindo devagar para que você possa compreender (…) Fico só querendo te dizer de como eu te esperava quando a gente marcava qualquer coisa, de como eu olhava o relógio e andava de lá pra cá sem pensar definidamente e nada, mas não, não é isso, eu ainda queria chegar mais perto daquilo que está lá no centro e que um dia destes eu descobri existindo, porque eu nem supunha que existisse, acho que foi o fato de você partir que me fez descobrir tantas coisas.’
Por você eu tenho feito e faço tudo que eu puder
Pra que a vida seja mais alegre do que era antes
Tem algumas coisas que acontecem que é você quem tem que resolver
Acho graça quando às vezes, louca, você perde a pose e diz foi sem querer
Quantas vezes no seu canto em silêncio você busca o meu olhar
E me fala sem palavras que me ama tudo bem, tá tudo certo
De repente você põe a mão por dentro e arranca o mal pela raiz
Você sabe como me fazer feliz Carne e unha, alma gêmea, bate coração, as metades da laranja
Dois amantes, dois irmãos duas forças que se atraem sonho lindo
De viver, estou morrendo de vontade de você
