Estradas

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⁠A CARAVANA DOS DESALENTADOS

Pelas estradas sem destino eles andam
Buscando um lugar pra chamar de lar
Mas só encontram nada além de espinhos
E o silêncio que os faz chorar.

É a caravana dos desalentados
Dos que perderam a esperança,
É a caravana dos desalentados
Dos que o sistema trata com indiferença.

Muitas portas fechadas eles já bateram
Muitos nãos e desculpas já ouviram
Como inúteis já se sentiram
De tanta luta já se cansaram.

É a caravana dos desalentados
Dos que enfrentam a tempestade e nada encontram,
É a caravana dos desalentados
Dos que no peito a dor carregam.

As primeiras vítimas da crise
Desse possesso mercado,
Do privilégio da elite
E do seu atraso escancarado.

É a caravana dos desalentados
Dos que buscam apenas um sustento e direção,
É a caravana dos desalentados
Dos que precisam de menos julgamento e mais atenção.

William Contraponto

´´ As estradas da vida nem sempre são planas e lisas tem subidas e decidas, retas e curvas, poeira e tempestade. Encare tudo com muita fé e lembre-se sempre o senhor Jesus esta ao seu lado``.

Estando perdida caminhei
Vaguei por caminhos áridos
Sem saber para onde ir
Percorri estradas nunca antes percorridas
E nelas encontrei o que menos queria
Mas necessário foi por essas estradas passar
Tantas pedras no caminho
Quantos obstáculos
E a vida parecia não ter mais sentido
Em, alguns momentos desejei não mais existir
Mas não bastava apenas eu querer
O caminho eu tinha que percorrer
Vi lágrimas
Vi dores
Vi sorrisos
Vi força
Vi amizade
Vi o amor
Vi a morte
Vi a vida
E tive medo
Tive tanto receio de continuar
E não suportar
Mas quando pensava não mais resistir
Apenas em ti encontrava refugio
Somente em teus braços recebia socorro
De ti recebia forças
E contigo segui minha jornada
Hoje depois de tantas pedreiras
Olho para o passado
E agradeço a ti
Por tudo que tem me ensinado
Quando penso ser fraca , forte sou
E meu coração
Ah... esse hoje " vive "
Vive o verdadeiro
Senti o que muitos buscam em uma vida
E poucos conseguiram encontrar.
Poetisa
IsleneSouzaLeite

⁠✍️Muitas pessoas idosas ficam abandonadas as margens, das "estradas". Feito cães fragilizados.🪃

⁠A ÚLTIMA QUIMERA:

São duas as estradas
Que me tomam, afinal.
Ambas paralelas, bifurcais.
A de ser tua,
Conduz-me a teu final.
Logo deixo a outra, abstrata
Sem a luz de teus sinais.

Imploda todas estradas que não levam a lugar nenhum e construa pontes que conduzam a um novo horizonte para sua vida! ⁠

Alguns atalhos podem encurtar as estradas da vida, mas sempre preferi ver a vida por inteiro!⁠

⁠"Nas estradas dos desnorteados, pedir informações aos desorientados não é loucura é destino."

Se você só escolher estradas sem obstáculos, talvez não chegue a lugar nenhum.

A saudade que nos deixastes, eternamente iluminará as estradas que juntos percorremos dentro de nosso tempo, quando um ainda em vida...Te Amo Irmã Amada...

Inserida por luizinhomax

Flagelo do amor

Todo mundo se machuca,
Em algumas estradas do amor,
Coração teimoso que nunca escuta!
Porque insiste em provar tal dissabor?

Dissabor da venenosa amargura,
Travestida com seu lindo traje de gala,
Palavras lindas de doçura,
Que emudecia a minha fala.

As artimanhas desse pensar,
Nesse momento insalubre,
E essa dor que insiste em me torturar.
Porque meu pensamento se ilude?

Dor grande e imensurável,
Que congela o fundo da minha alma,
Dor de um amor inexplicável,
Que me mata com muita calma.

Estou morrendo em meu leito,
Me esvaziando bem devagar,
Como o esvaziar do meu peito,
É essa dor de simplesmente amar.

Amar sem poder mudar o fato,
Sendo impotente diante da situação,
Necessário ter muito tato,
Para não me perder nessa emoção.

Que eu tenha bastante força,
Para navegar nesse rio de incertezas,
Me sinto como se estivesse numa forca,
Ou a deriva nessa triste correnteza.


Lourival Alves

Inserida por Diariodeumcravo

A estrada era macia, ninguém queria estar lá, portanto nós desejávamos aquelas estradas desesperadamente. De um lado e de outro, os campos ondulados pareciam toalhas de mesa postas com pressa.

Inserida por pensador

Saudade

Fecho os olhos sinto-me a sonhar,
Estradas largas escritas no céu como um labirinto a circular!
Que me levam em ti a pensar,
E um grande Amor por ti me levou a sonhar!

No meu ventre no meu calor te vi a desenvolver,
Terror Humano que nos separou!
A saudade se aproximou,
A dor da separação nos transformou!

No céu tu és sol de dia a brilhar,
E por mim sempre a olhar!
Te amo para sempre meu querido bebé com uma lágrima por ti a chorar,
Te recordo como uma estrela no céu à noite sempre a brilhar!

Sónia Rodrigues

Inserida por SC77AC69

E a minha alma é de sigana, sim, não tem casa, apenas paixões pelas novas estradas e oceanos!
Eu me apaixono por lugares, noites, dias, temperos e ousadias!
Deixo a dica para quem não conhece um bom jeito de sair do lugar, L-E-I-A!
E quando quiser, embarque por aí com a bagagem cheia de sonhos!
;)

Inserida por SemeadordeSentimento

Estradas
(Victor Bhering Drummond)

A dica é Simples assim: seja dono dos seus caminhos, estradas, veredas, alamedas, avenidas.

Não espere que o outro abra as portas, porteiras ou limpe a estrada pra você passar. Toque você mesmo a companhia, se apresente, pule os obstáculos ou continue mesmo assim, ainda que haja pedras, parafraseando o outro Drummond.

Eventualmente você irá desbravar tudo. Em outros momentos, a estrada estará pronta pra você. Que caminhará muitas vezes sozinho. Em outras, encontrará quem te estenda a mão ou lhe fará uma deliciosa companhia.

Mas mesmo quando sentir que está peregrinando em uma jornada solo, lembre-se: em algum lugar do Universo, tem Alguém Poderoso cuidando para que ao final da trilha haja um rio caudaloso de vida esperando-te pra você se refrescar!

(Av. Corrientes, Buenos Aires - lá no fundo, o Obelisco. Atrás dele, toda a região dos importantes teatros da cidade. Do lado em que estou, belos prédios Art-Noveau e todo o charme do microcentro)

Inserida por victordrummond

Estradas, caminhos, veredas e trilhas... não importa qual eu tenho que percorrer; desde que me leve até você.

Inserida por SLevati

<<A Lenda do Chapelão>>

Pelas duras estradas de terra do bairro Copacabana do passado, tocando sua boiada em meio à solidão de tais caminhos seguia firme o arauto, desbravando a mata virgem para dar de comer ao seu gado, pisando o barro da estrada encharcada para por o que de comer sobre a mesa de sua própria casa, enquanto caminhava descobrindo e ou construindo novos caminhos por onde seguir... “Ôh Marruh”! “Bora Sergipe”! “Boi bandido”.

Seguia pelos caminhos, sozinho, com a força típica dos homens valentes do campo, que tocam as boiadas no comando firme de suas vozes imperativas, e que apesar da doçura e mansidão de gente que de tão sofrida tem a paz estampada no olhar, seguia em frente fazendo a sua própria história fazendo a infância da gente ser grande, gostosa de ser vivida de ser lembrada. Fazendo a infância das gentes, todas, terem aquele gostinho de terra pequena, fazendo-nos todos, nostalgicamente, lembrarmo-nos da roça ou vivenciar uma experiência aproximada com o que há de ser de fato a vida no campo, mesmo para aqueles que nasceram e cresceram nas cidades já imensas e cheias de todo tipo de confusão e que jamais pisou o pé no mato de uma roça qualquer. Lembrança de quando tudo o que se tinha por aqui era ainda o que estava por ser conquistado e do mato rude que perfazia todos os caminhos fazendo capoeira para as brincadeiras das crianças à época.

Quando passava a boiada assombrada pela ligeireza do chicote do vaqueiro hábil torneando o seguir dos bois, ditando o ritmo do caminhar (tanto do gado quanto das pessoas a observar o movimento) agitava-se toda a molecada pelos caminhos de terra vermelha, de barro preto dos brejos encharcados pelas inúmeras minas d’água existentes (hoje extintas), e ou pela argila cintilante das encostas de barrancos que serviam de arquibancada pra fugir das possíveis chifradas dos bois desembestados às vezes. Ao ver aquele mundaréu de boi seguindo no rumo comandado pelo vaqueiro de chapelão de palha ou de feltro marrom na cabeça e estaca de madeira e chicote de couro às mãos e berrante uivando repertório vasto e requintado o mundo pequeno que era o de quem observava, agigantava-se, tornando-os expectadores do evento: - “Bois passando, cuidado”! E por fim, quando já lá longe ia o último boi gritava de cá a criançada animada: Vai com Deus Chapelão! Vai com Deus. E todo mundo tinha um boi preferido dentre os bois do rebanho, só que de tanto medo de ser chifrado, ninguém ousava chegar perto.

Particularmente, lembro-me com muito carinho das “benzeções” e das “rezas” carregadas de fé, que curavam mesmo, qualquer tipo de problema. Certa vez, minha mãe achando-me aguado, levou-me e deixou-me aos cuidados dele. Depois de colher alguns ramos de uma planta qualquer no mato e embeber-lhe em água benzida (benta) saraivaram sobre mim umas duas ou três ramadas, na hora ri, mas doeu de verdade. Depois lavou meu corpo todo na bica que escorria ao pé da mina d’água que corria perto de sua casa, nos arredores da Rua Argentina, com um incômodo banho de leite de cabra, ordenhado naquele exato momento, para tal finalidade. Enquanto minha mãe me espreitava com uma galha lavrada de goiabeira na mão, por medo de eu reagir negativamente me recusando ao tratamento ou por medo de eu tentar fugir por vergonha da azaração dos meus amigos e desconhecidos da mesma idade que aguardavam por ali. No auge da minha ingenuidade infantil achei fantástico tão espetáculo de alegoria irreparável. Apenas fiquei com medo das rezas estranhas e com vergonha das risadas das outras crianças na fila para serem benzidas (bentas) também. Não há de minha época uma criança sequer, fosse da religião que fosse que não tenha vivenciado experiência parecida. Lembro-me até hoje, com nostalgia, de tal procedimento e sinto-me honrado todos os dias por isso. Hoje, me sinto um pouco órfão dessa época e desse tipo de ser humano que aos poucos vai deixando de existir no bairro Copacabana.


>>> OBS: Homenagem ao grande Srº Chapelão, morador do bairro Copacabana, BH, MG. Com toda a minha deferência.

Inserida por JotaW

Aquilo que somos, mal cabe em um livro, mas é perfeito para as estradas!

Inserida por angelamslara

Sei de mim nestes confins
Da minha alma em mutação
Pelas estradas do sentimento
Com medo de me perder

Inserida por Sentimentos-Poeticos

Um mundo prometido

Eu caminhei por muitas estradas. Todas, eram para um momento melhor. Melhor, na minha forma de sentir e querer.
A vida não é assim. Sonhar é pessoal. A forma futura é uma percepção individual.
As variantes nos obriga a rever, reavaliar e repensar.
Nosso estado físico, mental e espiritual, nos levam a outros caminhos. Mesmo assim, são os caminhos que construímos

A resiliência é a melhor opção. Mas, dependendo de nossa gana em viver, temos dificuldades em aceitar menos.

É dor!
E, assim sendo, é aprendizado.

Tem algo mais doloroso que aprender?
Aceitar o que não sabemos e, apreender uma nova forma em ser?

Ivan Madeira

Inserida por marciacristtiane

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