Estrada
Do mesmo jeito que formigas
Que trabalham a vida inteira
Para se recomporem um dia
Tais quais muitos dos zangões
Talvez o intuito de sair por ai
Não tenha sido nada de mais
Apenas a vontade da coragem
Pois se um dia teria essa força
Isso quer dizer que sempre teve
URSA DODÓI
Não pedi pra você voltar
Não se arme dessa perseverança
Se te falo amor você me vem com essa
De eu nunca ter sido além criança
Mas se me mostro como sou
Você volta para sua infância
E mente tudo que fala
Que mente malvada.
Tenho quatro signos astrais
O primeiro do implante de chip 14/06/1984
O segundo da retirada intrauterina do teste do pezinho 09/10/1984
O terceiro da leitura do mesmo 10/10/1984
O quarto do bendito dia que vim ao mundo 12/01/1985
Mas só acho
Sem ter para onde correr
Sem ter como enfrentar
Fico em paz com um servo subveniente.
Enquanto o mundo desmoronava, cada um de nós desmoronava junto. Era difícil saber quem estava mais louco. Eu ou todos os outros.
Sou aquele que foge tanto dos vivos como dos mortos. Caçado por saqueadores. Assombrado por aqueles que não pude proteger. Assim eu vivo nessa terra. Reduzido a um único instinto: sobreviver.
Se Jesus Cristo aparece-se agora com os seus pensamentos não passaria de um homem medíocre e logo que começa-se a falar não sairia mais de uma clínica psiquiátrica.
Jesus Cristo talvez seja a pessoa mais conhecida do mundo e a mais esperta desde o seu tempo até agora, mas a cada dia que passa acho-o cada vez mais ignorante.
"Do que a terra mais garrida,
teus risonhos, lindos campos têm mais flores.
Nossos bosques têm mais vida.
Nossas vidas em teu seio mais amores".
E na beleza da paisagem chamada vida, agradeço a Deus por mais um dia vencido. Mais uma etapa concluída, mais um página da minha história escrita... Obrigada, Deus!
Que o dia de amanhã me reserve as mais belas ocasiões e que Deus esteja à frente de tudo, abençoando, iluminando, abrindo caminhos e derrubando barreiras.
No caminho, as crianças me enriqueceram mais do que Sócrates. Pois minha imaginação não tem estrada. E eu não gosto mesmo de estrada. Gosto de desvio e de desver.
(em carta a José Castello, publicado no Jornal Valor Econômico, em 18 mar.2012.-website)
Eu te desejo:
Que o senhor abençoe seu caminho;
Que Ele guia os seus passos;
Que Ele proteja quem voce ama e
que Ele seja a sua companhia na
linda estrada chamada VIDA.
Uma situação bizarra nos uniu. Escrevo esta carta para você, pois agora estamos no fim de uma estrada. Nossa fortaleza, nossa história está sumindo. Vamos nos encontrar novamente. Venha, se ainda se importa. Assim podemos provar que somos reais. Ou não. E sumimos. Assim como este lugar.
" As pálpebras limpam os olhos das poeiras. Que pálpebras limpam as poeiras do coração?
(In " Na berma de nenhuma estrada " - página 175)
Depois de um longo caminho percorrido devemos sempre parar e agradecer até onde conseguimos chegar, enquanto reunimos forças pra continuar lutando.
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