Estou Indo e logo Volto
" A evolução é apenas uma palavra bonita. Não sabemos se estamos indo à um modelo perfeito ou retornando à beira do precipício."
O Sábado vai indo embora... Só tenho motivos para agradecer pelo dia maravilhoso, tudo foi conforme a vontade de Deus. Que a noite seja de paz, descanso e que o Domingo venha lindo e abençoado!
Amém!
Vou-me indo,
quero mais é ser feliz,
Sendo por sentir-me ser,
Indo como se vai em Paz,
Amando como que ama o todo sem ser bobo!
Vou-me indo porque ficar é padecer, deixar de ser.
E ser é viver porque não ser é também não existir.
Por isso vou-me indo...
Fui!.
"Eu sou a palavra que Deus me deu. Portanto qualquer arma forjada contra mim, não esta indo contra mim, na verdade esta indo contra o Dono da palavra que decretou quem sou nEle."
— By Coelhinha
Codeina, codeina, codeina
Me vejo indo para uma sexta feira eternamente
Bebendo, com dois copos
E indo para outra garrafa
Eu não culpo
Eu não culpo
Eu apenas penso
Se tenho 3 chances
Ou se já gastei elas
Nem sempre as nossas ideias e vontades são as melhores, confie que você está indo para momentos incríveis e incomparáveis; nossa inteligência e conhecimento limitados sempre freiam as atitudes que necessitamos para elevar bons sentimentos ao auge.
Seguir em frente não é apenas continuar andando, é preciso lembrar para onde está indo e de onde está vindo.
Como correr atrás de alguém que está indo no sentido oposto ? Se fosse para ser seu ela estaria correndo para você, e não de você!
Angela: É incrível quando você consegue sentir sua vida indo a algum lugar. Como se ela acabasse de descobrir como ser boa.
Hoje recebi minha carta de alforria !
Libertei-me daquela prisão
Vi você indo embora
sem sobrar desilusão .
Foi quando percebi ...
Que nem todo fim
é vazio e nem
machuca o coração !
AMOR BANDIDO
Sonhei com um amor andarilho
chegando lindo,leve e puro
Mas depois indo embora seco e seguro
Deixando apenas meu coração in exílio.
Sim ,um amor bandido
daqueles que nos arrebatam os sentidos
Roubam-nos os sonhos
e depois vai embora sem arrependimento
atirando-nos na lama e no peito
um imenso balde de gelo .
Sonhei com um amor profano
domando meus silêncios
acordando meus desejos
aproveitando do ensejo
a levar-me na nuvens .
Mas depois deixando-me
num templo de mágoas, de dor ,de pesadelos,
de desalento , de desamor ...
Foi quando uma nova onda
me despertou, me carregou
e me levou embora em suas águas.
Abraçou meu coração com calma
e fez questão de fazer-me amada.
Foi quando um novo amor
sem pressa e nem partida
sem dor e nem despedida
me beijou com alma
e me fizeste sua morada .
O Encontro no Ônibus
Estava eu, mais uma vez, indo para a casa de minha avó. Para tanto, preciso pegar dois ônibus ou ir a pé até o ponto do segundo. Com muita cautela, vou. Passo atenciosamente de rua em rua, esquivando-me das esquinas como quem evita lembranças indesejadas.
Decido ir a pé. Chego ao segundo ponto um pouco cansado, o corpo denunciando a caminhada, e logo vejo meu ônibus se aproximar. Entro, pago e me assento. Como em qualquer outro dia, encaro a janela como uma tela em branco, onde os cenários passam rápido demais para serem compreendidos. Imagino tudo, porém nada de importância.
Um bairro se passou quando sinto um toque no braço, leve como o roçar de um galho ao vento. Vinha de alguém que se assentava do meu lado direito. Penso que foi apenas um esbarro casual e volto ao meu devaneio, mas novamente sinto. Dessa vez, decido me virar e entender o que estava acontecendo.
Era uma senhora, pequena e franzina, de mãos trêmulas e olhar perdido. Tentava, com delicadeza, chamar minha atenção. Algo havia de diferente em seu olhar — um brilho úmido que parecia conter todo o peso do mundo. O marejar de seus olhos já me inundava, e antes que pudesse dizer qualquer coisa, ela segurou minha mão com firmeza, como quem busca âncora na tempestade.
Sem dizer uma palavra, ela apenas suspirou fundo, como se aquele gesto contivesse anos de histórias acumuladas. Seus dedos enrugados e frágeis envolviam minha mão como se segurassem um último pedaço de esperança. Por um instante, o mundo se reduziu àquele toque, e o barulho do ônibus se tornou um murmúrio distante.
Aos poucos, seus lábios se abriram, e num sussurro quase inaudível, ela disse:
— Você se parece com meu filho...
Houve um silêncio denso, como se o universo contivesse o fôlego. Não sabia o que responder, e talvez ela nem esperasse uma resposta. Apenas segurava minha mão, fixando o olhar num ponto indefinido do corredor.
— Ele partiu faz tanto tempo... — murmurou, com a voz quebrada pela saudade.
Um nó se formou na minha garganta. Respirei fundo, sentindo o peso daquele instante. Então, num gesto instintivo, apertei a mão dela com carinho e disse:
— Eu estou aqui... Pode me contar sobre ele, se quiser.
Ela pareceu surpresa, como se aquela simples oferta fosse um presente inesperado. Seus olhos marejados se voltaram para mim, e um sorriso tímido despontou, como um raio de sol por entre nuvens carregadas.
— Ele tinha esse jeito quieto... sempre olhava pela janela, pensativo. Gostava de imaginar histórias. E quando eu estava triste, ele só segurava minha mão, como você está fazendo agora.
Senti meu coração pulsar mais forte. Eu não era apenas eu — naquele instante, eu era um fragmento de memória viva. Ela continuou falando, e a cada palavra seu rosto se iluminava, como se a lembrança trouxesse o calor de um reencontro.
— Ele dizia que as nuvens eram mapas de terras mágicas — disse ela, sorrindo leve.
— Sempre acreditava que, se prestássemos atenção, descobriríamos um caminho que só os sonhadores enxergam.
Sorri também, e sem perceber, comecei a compartilhar minhas próprias memórias de viagens e pensamentos perdidos olhando pela janela. Ela escutava atenta, como quem encontra companhia na dor e na saudade.
Quando o ônibus freou bruscamente, ela soltou minha mão com delicadeza, como se devolvesse à realidade o que fora apenas um breve consolo. Antes de descer, olhou para mim com um sorriso pequeno, mas sincero, carregado de um agradecimento mudo.
— Obrigada... Você me fez lembrar que o amor não morre... Só se transforma em saudade.
Olhei para ela e, com um sorriso sincero, respondi:
— Talvez ele ainda segure sua mão... de algum jeito, através de quem traz um pouco dele no olhar.
Ela desviou o olhar por um momento, tentando conter as lágrimas. Mas quando voltou a me encarar, havia uma serenidade nova ali, como se minhas palavras tivessem encontrado um canto acolhedor dentro dela.
Fiquei observando-a partir, pequena e delicada, desaparecendo na multidão. O ônibus seguiu viagem, mas aquela sensação permaneceu em mim — uma mistura de melancolia e gratidão por ter sido, ainda que por poucos minutos, um porto seguro para alguém que precisava ancorar suas lembranças.
No caminho até a casa de minha avó, pensei sobre a força que existe em simplesmente estar ali para alguém. Às vezes, somos chamados a ser companhia em meio ao tumulto da cidade, como se a vida nos empurrasse para encontros que não esperávamos, mas que, de alguma forma, precisávamos viver.
E ali, entre a dor e o alívio, aprendi que às vezes somos porto, outras vezes somos naufrágio — e, no intervalo entre os dois, a vida nos permite tocar o coração de um desconhecido, deixando nele um pouco de calma, e levando conosco a certeza de que a humanidade sobrevive nos detalhes.
De uns tempos para cá minha vida está indo ladeira abaixo. É um processo que parece doloroso quando dizemos essa frase, mas que no fim das contas, quando percebemos estamos passando por uma fase necessária para entender lá na frente que a vida nada mais é do que um caminho evolutivo.
Há pessoas que, mesmo indo embora, continuam próximo à lembrança, fazem bem. E há outras que, mesmo estando por perto, nunca deveriam ter estado presentes.
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