Estamos Felizes
Independente do que estamos passando,todas as coisas cooperam para aqueles que amam o Senhor !
E não cai uma folha de uma árvore sem a sua permissão.
Portanto sejamos gratos.
Não há um amor para completar, o amor só chega quando já estamos completos e por isso acontece quando menos se espera.
O amor envolve e desenvolve, ensina e aprende. Não costuma nos empurrar para frente, mas sempre segue ao nosso lado.
Não, o amor definitivamente não nos completa, mas nos complementa, nos faz melhor.
Queremos sempre o melhor para nossa vida, mas o que estamos fazendo para que possamos colher o melhor?. A cada dia é uma pagina em branco, o que será escrito, é o que lhe garantirá uma vida com menos sofrimento, dor, desilusões, etc..., agora a dificuldade que a vida nos obriga a passar tem um objetivo, o amadurecimento como seres humanos.
A politica nem sempre é como muitos pensam não estamos rodeados somente de lobos e águias alguns querem o bem si próprio e outros lutam por uma nação digna mais equilibrada e talvez mais justa, não rotule, não pre julgue ,conheça e se envolva,afinal vivemos de politica.
Alterou o relacionamento para: trocamos mensagens, nos queremos, rimos um do outro, mas não estamos juntos.
Você está aqui para satisfazer as vontades alheias ou para evoluir por você mesmo (a)? Todos estamos aqui para evoluir, então não deposite sua felicidade nas ações de outras pessoas. O que ocorre é que no caminho encontramos pessoas que queremos do nosso lado, damos a mão a elas e seguimos, sabendo que um dia as mãos poderão se soltar. Sim você está aqui por você mesmo, mas isto não quer disser que você não deve amar, se doar pelos outros, deve sim, e isto faz parte de sua evolução. O que não devemos é deixar de escrever nossa história para apenas ser o prefácio da história dos outros. Amar sim, se dedicar sim, fazer a diferença sim, deixar de viver sua vida, não.
Tem muito homem baixa renda se inspirando no polígamo Mr. Catra. Estamos num país de cultura predominantemente brasileira e não árabe, logo, para manter um 'harém' é preciso ser bem mais do que um bom 'comedor'. Esse estilo de vida requer que o homem tenha muitas posses, e não somente virilidade, porque tem que ter bala na agulha para prover as necessidades de todas as mulheres, filhos, enteados e agregados. Será que o Brasil se transformou numa nova versão de país muçulmano? Isso aqui virou o quê? Arábia Saudita? É muito homem noveleiro se achando Cadinho, só pode!
Estamos obcecados com "o melhor".
Não sei quando foi que começou essa mania, mas hoje só queremos saber do "melhor".
Tem que ser o melhor computador, o melhor carro, o melhor emprego, a melhor dieta, a melhor operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho.
Bom não basta.
O ideal é ter o top de linha, aquele que deixa os outros pra trás e que nos distingue, nos faz sentir importantes, porque, afinal, estamos com "o melhor".
Isso até que outro "melhor" apareça e é uma questão de dias ou de horas até isso acontecer.
Novas marcas surgem a todo instante.
Novas possibilidades também. E o que era melhor, de repente, nos parece superado, modesto, aquém do que podemos ter.
O que acontece, quando só queremos o melhor, é que passamos a viver inquietos, numa espécie de insatisfação permanente, num eterno desassossego.
Não desfrutamos do que temos ou conquistamos, porque estamos de olho no que falta conquistar ou ter.
Cada comercial na TV nos convence de que merecemos ter mais do que temos.
Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os outros (ah, os outros...) estão vivendo melhor, comprando melhor, amando melhor, ganhando melhores salários.
Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás, de preferência com o melhor tênis.
Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos. Mas o menos, às vezes, é mais do que suficiente.
Se não dirijo a 140, preciso realmente de um carro com tanta potência?
Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que subir na empresa e assumir o cargo de chefia que vai me matar de estresse porque é o melhor cargo da empresa?
E aquela TV de não sei quantas polegadas que acabou com o espaço do meu quarto?
O restaurante onde sinto saudades da comida de casa e vou porque tem o "melhor chef"?
Aquele xampu que usei durante anos tem que ser aposentado porque agora existe um melhor e dez vezes mais caro?
O cabeleireiro do meu bairro tem mesmo que ser trocado pelo "melhor cabeleireiro"?
Tenho pensado no quanto essa busca permanente do melhor tem nos deixados ansiosos e nos impedido de desfrutar o "bom" que já temos.
A casa que é pequena, mas nos acolhe.
O emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria.
A TV que está velha, mas nunca deu defeito.
O homem que tem defeitos (como nós), mas nos faz mais felizes do que os homens "perfeitos".
As férias que não vão ser na Europa, porque o dinheiro não deu, mas vai me dar à chance de estar perto de quem amo...
O rosto que já não é jovem, mas carrega as marcas das histórias que me constituem.
O corpo que já não é mais jovem, mas está vivo e sente prazer.
Será que a gente precisa mesmo de mais do que isso?
Ou será que isso já é o melhor e na busca do "melhor" a gente nem percebeu?
"Sofremos demais pelo pouco que nos falta e alegramo-nos pouco pelo muito que temos."
Quantos assistiram ao enterro da nossa última quimera?
Estamos numa ponte da qual se pode vislumbrar a próxima paragem. Será tranquila? De construção institucional e interpessoal? De harmonia? Que surpresas nos aguardam, se é que ainda possam existir surpresas nessa terra de Deus, onde cada um tenta ser seu próprio deus ou dos poucos servilóides que o cercam.
Tentanto parafrasear Augusto, talvez até com tristezas e azedumes similares, repito para mim mesma: “acostuma-te ao caos que te espera”, porque tácitos e inertes, agarrados ao seu suposto quinhão ou de saco vazio e doidos pra enchê-los, silenciaram todos na proposição do enterro de muitas quimeras.
Acho até que não seja saudável estar-se a lamentar quando se tem a facilidade de transmutar receios em poesia e, à baila, exaltar o poeta que, embora tenha contemplado o sepultar de sua última quimera, soube, com inigualável aparelhamento poético, rimá-lo com “a necessidade de ser também ser fera”, reconhecendo que se vive, miseravelmente, no meio de feras.
Parando para mergulhar nos versos ‘dos Anjos’, que não denotam terem inspirado esse vulto sagrado da literatura, vamos refletir e, sem delongas, revestirmo-nos com o que der e vier , sem que invertamos as coisas...
Tentarei navegar mais e me confundir com o mar de Cecília Meireles, olhando para um dos seus barquinhos* cujo nome sugere alternativas e isso alivia: ou ISTO ou AQUILO. Pelo menos existe a alternativas dos poemas.
Então, não pense que está só nessa confusão, estamos todos nessa montanha russa de sentimentos e entender o que se passa dentro de nós, é o grande desafio.
COMO AMAR UM ARTISTA
Estamos por aí espalhados. Há quem diga que estamos destinados a solidão. Eu prefiro acreditar que existe diálogo entre o nosso mundo e o de vocês.
Você sabe o que é acordar numa manhã de sol com vontade de cantar na janela esperando que a cidade inteira ouça e acorde feliz?
Sabe o que é ver um mendigo na rua e passar o resto do dia imaginando "qual será a história deste homem?", consumido pelo desejo de escrever um roteiro sobre a vida dele.
Você sabe o que é ver uma criança com uma bexiga no shopping e já imaginar um quadro?
Sabe o que é conviver vinte e quatro horas por dia com a sensação de que o mundo precisa que você se expresse?
Nós somos assim. Estranhos, desequilibrados, intensos. É por isso que muitos de nós morre na flor da idade. É quase impossível lidar com os picos de euforia e melancolia constantes.
Estes, porém, são os seres que mais estão aptos a amar com qualidade. O amor mais puro e genuíno. Amam tanto que muitas vezes esquecem de amar a si próprios.
Se um artista te ama ele vai querer que você saiba disso. Ou melhor, ele vai querer que mundo todo saiba disso. Embora conheça as consequências da exposição ele quer compor musicas, poemas, escrever livros, pintar telas. Tudo nele é tão intenso que se não for colocado para fora de alguma maneira ele explode.
O artista precisa se sentir correspondido, se sentir notado. Ele não precisa de outdoors, nem de declarações públicas e alarmantes da sua parte. As vezes uma simples palavra sua pode ser a chave para que você tenha acesso ao imenso mundo dentro dele.
Para amar um artista você precisa se empenhar em conhecê-lo, faze-lo perceber através das linguagens dele que você se importa.
Seu amor é apenas seu até que você o traduza para a língua da pessoa a qual você ama. Todos nascemos com essa habilidade de traduzir. Mas nem todos estão dispostos.
Vamos apenas fingir que está tudo bem. Fingir que não estamos magoados e não temos problemas. Vamos andar em direção ao inevitável. Vamos jurar, prometer e nunca cumprir. Vamos tentar fingir que entendemos o mundo ao nosso redor, e que a cada suspiro de nossa existência nunca ficamos com vergonha de nós mesmos. Vamos fingir que aprendemos com nossos erros e eles nos fizeram o que somos hoje. Vamos renunciar nossas vitórias, desacreditar na glória. Vamos. Fomos ao fim do mundo e não percebemos, tentamos acreditar em coisas sem sentido, como a vida, como a rotina que nos enjoa e nos faz regredir. Pensamos que devemos fazer o certo, mas quem disse que praticar o errado também não faz bem? Vamos, vamos. Diga que os entende, que sabe o que estão passando, enquanto nem suas palavras entende. Diga que quer morrer enquanto tem tanto a viver. Diga. Diga que sente muito, mas nem pensou nada a respeito. Vamos fingir que gostamos de ser quem somos, que amamos nossos erros. E que acima de tudo que gostamos de mentiras, afinal, qual a maior prova disso do que nós mesmos?
Desde quando estávamos separados começamos a construir nossa história,enfim estamos juntos para vivê-la.
A luta muita vezes nos é controvérsia
Quando estamos em busca do amor,
A nossa paz interior...
Mas um simples “eu te perdou” te regenera
na tua conciência e retira de você um fardo,
que pesou seus ombros durante tanto tempo.
Porque o ódio te cego e te deixou amargo
fazendo sua felicidade se perder no vento...
