Essência Humana
A essência da desorientação existencial…
Na tessitura da existência humana, emerge um fenômeno inquietante: a tendência contemporânea de conferir ao comum a roupagem de doença. Aquilo que outrora seria compreendido como parte intrínseca da travessia existencial, ou mesmo como fruto de uma desorientação passageira, transfigura-se, em nosso tempo, em patologia psíquica. Não se trata, na maioria das ocorrências, de uma verdadeira fissura no ânimo, tampouco de uma suspensão irrevogável da vontade ou de um abismo ontológico que reclame intervenção urgente. O que se descortina, em sua essência, é a ausência de um eixo, uma errância sem método, desprovida de norte e rigor.
Contudo, ao elevar essa desorientação ao estatuto de desordem, instaura-se, de forma paradoxal, o privilégio de abdicar da responsabilidade sobre si mesmo. Ao invés de confrontar a inércia, acolhe-se a segurança ilusória do diagnóstico, que não apenas nomeia, mas legitima a fuga do peso da autodeterminação. O desconforto, que é parte inalienável da condição humana, dissolve-se em uma nomenclatura clínica que o aliena de sua substância vivida. O medo converte-se em exaustão, a dúvida em labirinto identitário, enquanto a linguagem da morbidez substitui a sinceridade da reflexão. Vemo-nos, assim, diante de vidas que, mais do que padecimentos genuínos, carecem de direção e disciplina.
É incontestável que os sofrimentos psíquicos reais exigem cuidado, compaixão e tratamento. No entanto, o uso indiscriminado da linguagem diagnóstica banalizou o peso do sofrimento autêntico, fazendo do efêmero uma entidade nosológica. O que antes demandava esforço e perseverança tornou-se um apelo por amparo irrestrito, descuidando-se da relevância da autonomia e da ação consciente. "Trauma" converte-se em álibi para a ausência de responsabilidade; "ansiedade" transforma-se em desculpa para a procrastinação; "crise existencial" reduz-se a uma caricatura de profundidade, um verniz filosófico para esconder a renúncia ao movimento. É mais fácil declarar-se enfermo do que admitir o temor de agir.
Dizer "não consigo" tornou-se mais aceitável do que confessar "não quero". A exigência foi reclassificada como violência, o desafio como um gatilho intolerável. A cultura da fragilidade e da aversão ao desconforto parece esquecer que é justamente no embate com o incômodo que o indivíduo se forja. Não se trata aqui de repudiar a empatia, mas de reivindicar uma lucidez que diferencie a dor legítima da abdicação disfarçada. A verdadeira patologia clama por cura; a indolência, por superação; a ausência de disciplina, por aprendizado. Esquivar-se do esforço não é um destino inexorável do humano, mas uma escolha – uma escolha que, em última instância, revela não o peso da condição, mas a recusa de enfrentá-la.
As guerras resgatam a verdadeira essência do ser humano. Sem elas não teríamos saído da pré-história.
"Não somos humanos, estamos humanos, nossa verdadeira essência é uma consciência divina, que precisamos lapidar através de nossos vivências"
A Beleza da Natureza Humana e a Essência da Vida
A natureza humana tem o poder de enxergar o invisível e realizar o impossível. Na natureza, tudo é perfeito. Até as árvores tortas contam histórias ao seu redor. As distorcidas só são esquisitas aos olhos que não sabem interpretar. Julgar a vida pela aparência sem entender a essência é tornar o sagrado em algo sem valor; é desvalorizar o amor.
A linguagem da natureza está em todo lugar, mas para ler é preciso entender. Ela está sempre a dizer que cada vida importa, e por mais estranha que possa parecer, assim como a primavera no tempo dela, vai florescer. A natureza se mostra gentil e harmoniosa. Observe as árvores frondosas com raízes profundas a sombrear todas as outras ao seu redor, independente do tamanho, profundidade ou idade.
É a beleza da diversidade que saúda as estações sem fazer acepções. Olhos desapegados da forma material enxergam com a visão espiritual, externando na vida real a alegria de viver na essência, muito além da aparência. Contemple o fora com a sabedoria que vem de dentro e a certeza, no firmamento de um mundo que tem muito mais a oferecer, além daquilo que se pode ver.
A criatividade humana tem como premissa básica a liberdade, sem o que a essência criadora não consegue desenvolver sua percepção do universo em torno para exercê-la em sua plenitude. Pessoas tolhidas ou acuadas não criam.
Os seres humanos são por natureza mentirosos, ladrões e assassinos, mas apenas na essência são bons.
Grato !
Se tivera que pedir algo ao Criador seria tornar-me Humano de essência e consciência plena!
Já aos anos que me agregam só posso dizer que todos os dias tenho renascido uma criança que pega o livro da vida e ao soletrar novas palavras ainda sim contesto; se sei porque não aprendi... e quando entendo pra quê aprendi?
Não é inóspito este paradoxal modo nosso de cada dia o viver só por muitas vezes sobreviver!
Só agora percebo o quanto ao caminhar pra me entender e minuciar essa essência Humana primordial do meu Eu... de fato, tornei-me criterioso e buscador.
Porém percebi a olhos nús que, sou de fato uma sequência de vários "eu".
E apartir daí busco essa identidade do meu Eu maior ou superior...
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Que o criador nos dê propósitos pra ser humanos na essência e redescobrir o Amor como o todo,
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"Nenhuma inteligência humana transcende a essência de que é feito o pensamento... o todo é sempre maior do que a soma das partes. "
O verdadeiro líder renuncia à vaidade para cultivar a essência da humanidade e inspirar aqueles ao seu redor.
✍️Apenas poucos seres humanos conseguem assimilar, durante toda uma vida, a essência da auto Educação e do auto Discernimento.
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SENSIBILIDADE HUMANA
(09.08.2018).
Desejo desfrutar da vida,
E toda a sua bela essência,
Manifestada em meu interior,
Cuja a paz convida a um tempo
De diálogo com meu silêncio.
Não é fácil andar neste mundo
Com tranquilidade, mas é possível
Estar aberto a 'sensibilidade'.
Não se pode tratar como trágico uma das faces da essência humana.
Entendendo não haver banda podre nos seres.
Só oque há, é tão somente o aprendizado carregado
de tentativas e possíveis erros!
A Perfeição da Imperfeição: A Essência da Singularidade Humana
A busca pela perfeição é uma obsessão tão antiga quanto a própria humanidade. No entanto, paradoxalmente, o que nos torna fascinantes não é a ausência de falhas, mas justamente a sua presença. A imperfeição não é um defeito, mas um traço fundamental da nossa identidade um elemento que define a beleza de maneira subjetiva e única para cada indivíduo.
Imagine um universo onde tudo fosse perfeito, onde cada rosto fosse simétrico, cada voz entoasse notas impecáveis e cada decisão fosse isenta de erros. Esse mundo, apesar de utopicamente "ideal", seria absolutamente monótono e desprovido de alma. A perfeição anula a surpresa, a descoberta e o aprendizado e, por consequência, esvazia a emoção.
A imperfeição é o que torna possível a existência de gostos e opiniões divergentes. São nossas falhas, nossos traços assimétricos e nossos jeitos peculiares que despertam a admiração de uns e a indiferença de outros. Isso não é um problema é um milagre. É a prova de que a beleza não é um padrão fixo, mas uma experiência subjetiva moldada pela percepção de cada observador.
E é nesse jogo de contrastes que a humanidade encontra sua verdadeira riqueza. Se todos enxergassem beleza nas mesmas coisas, não haveria criatividade, inovação ou diversidade cultural. Se todos seguissem um mesmo ideal de perfeição, a individualidade se dissolveria em uma massa homogênea e previsível.
A verdade é que a perfeição não é humana, mas a imperfeição é divina. É no erro que se encontra o aprendizado, no detalhe fora do padrão que se descobre o charme, e na espontaneidade que nasce a paixão. E, no fim das contas, não há nada mais irresistível do que aquilo que é genuíno com suas marcas, cicatrizes e nuances que contam histórias únicas e inimitáveis.
Talvez a maior beleza da vida esteja justamente no fato de que a perfeição, se existisse, nos tornaria irrelevantes. É a imperfeição que nos dá propósito, que nos impulsiona a evoluir e que nos torna, para alguns, irresistivelmente únicos.
E isso… isso é simplesmente incrível.
•Marcos Pasqualini•
O ser humano, é um animal que produz muitos ruídos. Na busca pela essência, há muitos acidentes emocionais que o nosso íntimo acumula. Se a minha música é a porta para liberar esses ruídos e receber novos sons, então a porta está sem trancas e é assim que o ser deve se compreender.
Destrua as prisões dos seus vôos.
Mira Cecilia
Quanta injustiça em um mundo imperfeito. O ser humano como um todo, só poderá viver a essência do amor quando estiver em outra dimensão.
______Vida & Liberdade_
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