Esqueci de Mim
Perguntastes
À mim perguntaste um dia, que se viesses
a faltar, como eu conseguiria viver sem a
tua companhia.
Fiquei por instantes calado, para uma
resposta dar-te.
Ocorre que fatalidades acontecem.
Mas neste caso específico te digo de coração:
- Se um dia me faltares, interpela a Deus
ai em cima, e junto a ele, agendes para que
em breve eu seja a tua eterna companhia.
Porque sem ti eu não vivo, fujo de tudo
e de todos, quero-te, minha princesa.
És o amor da minha vida,o meu mundo, a minha
razão de viver, só em pensar, da uma dor tão forte
e sentida que não compensa a mim deixares.
Caminha ao meu lado, quem sabe, Deus permita
que juntos façamos,a nossa viagem.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista.
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Já não tenho eleito,
o seu efeito como melhor,
pois dentro do seu leito,
cabe a mim te agradar,
mesmo que para isso,
me perca de tanto penar,
no meio dos lençóis ou
sem eles,
busco ser o melhor.
Em plena natureza a criança em mim sorria. Era como voltar a ser criança, jovem então eu me sentia. Ao buscar por equilíbrio sobre rochas contorcidas. Ao amar o verde de cada folha. Estava no mundo como uma estrela incerta ao cruzar o universo. Uma ave de rapina sobre o sol. O caminho era sempre o sol.
Perfeito
Como quem procura algo perfeito
pensei que fosse meu direito,ter perto
de mim, o teu amor.
Te ver e te prender em meu peito.
Dei-te todas as alegria possíveis.
Porém, às vezes em que me vias,te esquivavas
fugias à um canto.
Isto doía tanto.... e tu sabias.
Assim o meu amor foi enfraquecendo,
razão não havia para se fortalecer,dia a dia
foi a ilusão morrendo.
Esperanças, todas enfim acabadas,o coração triste,
enfraquecido viu que do perfeito que queria;
nada existia.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
DOIM-DOIM
Amor a-mim
sonhar a-ti
amar assim,
sem fim, marfim
doim, doim
em fim...
Firim, fim-fim.
Por ai, saudade
por aqui, pardal
pedal e cidade...
Frutos do oiti,
o mundo é uma verdade
que precisa descobrir.
Antonio Montes
Quando começar a sentir saudades de mim, quero que lembre-se que eu não fui embora porque eu quis, você me fez ir.
Quanto mais você fala de mim, mais eu percebo que você não me esqueceu. Será que dá para seguir em frente? Porque eu já estou longe.
Diga o que pense de mim
Diga que eu irei cair
Eu realmente não ligo pra isso
Pode me destruir
Pode acabar comigo
Pode me chamar de animal
Me chame de ignorante
Porque é o que eu sou
Eu ignoro o que você fala
Se da sua boca só sai merda
O que iria impedir de eu te ignorar
Catarina,
Tenho saudades do teu sorrir
Do teu doce olhar, do teu existir junto a mim
Do mergulhar na tua pele de marfim.
Vem , quero sentir o teu respirar
E te abraçar num laço sem retorno
Porque o sentimento não é morno.
Mas sim escaldante,
Ardente e completamente transcendente .
Meus Medos
Tenho muitos medos
E os carrego em mim,
De perder meu amor
De parar de sonhar
De esquecer me no fim.
São muitos e vários
Os medos que me assolam enfim.
Mas medo não há maior
Que cuidar de jardins,
Meu Pai morreu assim!
Prefiro que enxerguem em Mim, erros com arrependimentos, do que uma falsa perfeição!
Perfeito nunca o serei.
Mais buscarei sempre o melhor.
Por vezes me peguei pensando,
por noites acordado imaginando,
o que seria de mim se não erra-se tanto.
Pois de momentos inusitados minha vida
fui levando.
Tenho lembrado do dia em que te conheci,
aquele sorriso que por dias não esqueci, mas em um certo ponto do caminho te perdi e nunca mais, mesmo com toda persistência vi sorrir.
Será que esse amor teve fim?
Pois se em um rosto feminino o sorriso encontrar, tenha certeza que o amor ali esta.
No meu profundo sono de infelicidade
Você me desperta pro melhor que há em mim
Você me desperta pro meu verdadeiro eu
LAVADEIRA DO UNIVERSO
Diz p'ra mim lavadeira do universo
o que tem lavado?
_ Lavei o lençol prata da noite
a face alva da velha lua
as esferas planetárias
e as faixas da sua rua.
Lavei a... Régua do horizonte
o arco suspenso do arco-íres
as cores do amanhecer
os sonhos que floresce o ser
e a corda da fé incrível.
Lavei... A Boca da noite
os quatro cantos do mundo
dos ventos lavei o açoite...
A ampulheta do tempo,
do mar eu lavei o fundo.
Lavei a tabua da vida
o martelo do coração
os bancos do jardim celeste
o olhar da mãe querida...
As linhas da palma da mão.
As lâmpadas das almas, lavei...
Com as gotículas das dóceis lagrimas
lavei o eco do clamor
a tabua de toda paixão
juntos as falas que nos afagam.
Um dia, eu lavei o futuro
com o ladrilho da salvação
os triângulos das bermudas
os arcos meridianos
e o molde, que moldou Adão.
Lavei os cones dos ventos
o funis dos furacões...
As roscas dos pensamentos,
o silencioso dedo do sentimento
e os pregos tortos das nações.
A flores da primavera...
Lavei as pétalas de cada uma
... As filas das vãs esperas
as garras de todas as feras
e as guerras de todas picuinhas...
As nuvens suspensas no ar
com todas nuances de cor
o segredo d'aquele amar
a anseio e o viajar
da carruagem do amor.
Antonio Montes
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