Espontâneo
É muito certo que virá um riso espontâneo
se o pensamento der espaço a memória
ou se o livro abrir na poesia grifada.
Guardamos vestígios para que nunca,
em hipótese alguma, possamos esquecer...
Embora as tentativas sejam inúmeras,
voltamos a tempo de que ela não se apague,
não se perca, não se transfira para o jamais...
Voltar faz o futuro mais seguro.
Não fecho o coração para o passado,
Abro as portas e as janelas:
Eu saberei aonde me encontrar.
O amor de pai é um amor que pode e tem que ser aperfeiçoado. É amor que nasce espontâneo, consistente e condensado, mas que espera, sempre, o conhecimento necessário para torná-lo perfeito.
Por cada livramento, cada benção recebida, cada lágrima que não caiu, por cada sorriso espontâneo, cada momento de paz, cada noite bem dormida, cada manhã celebrada, eu te agradeço, Senhor, e te peço que de mim não Te afastes jamais.
No Natal o sorriso é espontâneo, radiante iluminado. Destes que no dia-a-dia ficam guardados e no Natal são escancarados. O abraço é forte, fraterno, protetor, de uma delicadeza e de um vigor transmitindo todo o amor.
Descobri que não posso exigir o carinho nem o amor de ninguém. Ou vem espontâneo ou só me causará dor...
O mais belo sorriso é aquele que é natural, que vem da mais pura felicidade, nasce no mais íntimo do coração, na espontaneidade da alegria. Esse sorriso, não tem preço!
O PRAZER DE UM ATO BOM
Não há esperança para alguém que luta por obter uma virtude abstrata - uma qualidade de que não possui nenhuma experiência. Nunca poderá, eficazmente, preferir a virtude ao vício oposto, seja qual for o grau com que, aparentemente, despreza esse vício.
Todos possuem um desejo espontâneo de fazer coisas boas e de evitar as más. No entanto, esse desejo é estéril enquanto não temos a experiências do que significa ser bom.
O prazer de um ato bom é algo a ser relembrado, não para alimentar nossa vaidade, mas para nos recordar que as ações virtuosas são não somente possíveis e valiosas, mas pode tornar-se mais fáceis, mais cheias de encanto e mais frutuosas do que os atos viciosos que a elas se opõem, frustrando-as.
Uma falsa humildade não nos deve roubar o prazer da conquista, que nos é devido, e mesmo necessário à nossa vida espiritual, sobretudo no início.
É verdade que, mais tarde, podemos conservar ainda defeitos que não conseguimos dominar - de maneira a termos a humildade de lutar contra um adversário aparentemente invencível, sem sentirmos prazer algum pela vitória.
Pois pode nos ser pedido renunciar até mesmo ao prazer que sentimos ao fazer coisas boas, de maneira a termos a certeza de que as realizamos por algo mais do que esse mesmo prazer. Mas antes de podermos renunciar a esse prazer, temos de aceitá-lo. No início, o prazer vindo da conquista de si mesmo é necessário. Não tenhamos medo de desejá-lo.
O amor é combustão espontânea, surge do nada, é mero acidente. É uma explosão física e mental. Não é algo construído. Um simples olhar detona uma revolução interna.
O amor também se expressa com palavras, mas destas não depende nem um pouco. Os gestos e atitudes são muito mais significativos. Amar é o prazer de estar junto, mesmo sem se falar ou tocar. O amor enleva com um simples pensamento, que brota espontâneo ao se evocar a imagem da pessoa amada, gerando suspiros e arrepios. Ao inspirar e expirar profundamente, a sensação de leveza é imediata, automática, fantástica.
Para amar basta olhar. Depois, entrelaçar as mãos, acarinhar... O abraço é sequência lógica, o beijo consequência. É o amor em evidência. Corações batem na mesma cadência, as bocas, em convergência.
A maior fraqueza de um ser humano é tentar parecer forte. É preciso muita força interior para um ser humano se permitir ser humano.
Jamais cobre de alguém algo que deve ser espontâneo, pois espontâneo nunca mais será após a cobrança. Indique os caminhos de forma sutil, é mais divertido e atraente. :)
Suicídio Espontâneo Pré - Suicida Achocolatado
Vou me matar
De tanto comer chocolate
Pra eu te esquecer
Antes que eu me mate.
Na sua cabeça
Estou esquecida,
E agora o que eu vou fazer
Da minha vida?
Toda vez
Que eu vejo alguém
Parecido contigo
Sinto uma forte aversão enérgica,
Com certeza deve ser
Uma forte reação alérgica
À sua imagem
Que me faz sofrer de verdade.
Vou me matar
De tanto comer chocolate
Pra eu te esquecer
Antes que eu me mate.
E o fim dessa história
Não há quem não saiba
Ou se importe,
O fim dessa história é
A intolerância à glicose.
Fazer o bem não deve ser uma prerrogativa, nem uma moeda de troca, deve ser sempre espontâneo. Não deverá nunca, ter preocupação em ser visto/mostrado aos outros, pois, quem mais importa saber, já está vendo tudo: DEUS!
