Espiritualidade e Dinheiro
O que o Dinheiro Não Compra
Não compra o tempo que passou,
nem o riso que se foi com o vento.
Não compra o cheiro do café da vovó,
nem o colo quente de um momento.
Não paga o abraço do papai,
nem o carinho leve da mamãe.
Não compra a paz da inocência,
nem o joelho ralado que já vai.
Ah, que saudade daquele olhar,
onde o mundo ainda era simples, inteiro.
Onde a maior dor era um machucado,
e o maior medo, um trovão passageiro.
O tempo corre, leva tudo embora,
e deixa cicatrizes que nem ouro cura.
A realidade grita, acende, fere,
e o coração aprende, na dura.
O dinheiro compra festas, mas não memórias.
Traz conforto, mas não presença.
Pode enfeitar a ausência,
mas não devolve a essência.
Não compra a risada sincera,
nem o instante que aqueceu o peito.
Não traz de volta aquele momento
em que tudo parecia perfeito.
Então viva. Sinta. Agradeça.
Aproveite o que agora se desenha.
Pois o que realmente importa na vida...
o dinheiro não compra.
O dinheiro, depois de certa quantia, parece deixar de ser estimulante sexual. Já o poder funciona como um Viagra sem limite de idade.
Música sertaneja: gênero escolhido por pessoas que sempre viveram na cidade, mas ganham dinheiro suficiente para comprar uma fazenda em Goiás.
Das pessoas que têm medo em investir e perder dinheiro, mas não têm medo de perder a vida por dormir com pessoas estranhas.
Mentes poluídas
Depois que chegamos ao sucesso profissional, temos conhecimentos, formações, o dinheiro flui naturalmente.
Poema IV
Pequeno verso de preço
O homem inventou o dinheiro — e deu valor à escassez,
Mas nem tudo é dinheiro, nem com dinheiro se fez.
Fez, sim, muita riqueza... condenando muitos à malta,
E a prisão da moeda nem se nota — até que ela nos falta.
Existem pessoas que não querem sua fama, seu dinheiro ou seu destaque… só querem sua atenção, sua palavra amiga e sua ajuda.
Entenda que o dinheiro é apátrida e que só serve ao poder.
Saber disso, não te fará feliz, mas consciente daquilo que você é no meio desse jogo.
Quanto mais dinheiro ganhamos, mais pobre ficamos, e vamos aprendendo que de nada vale se não possuímos um devido valor.
