Espiritualidade
Uma coisa é “falar de Deus”, outra coisa é falar “a partir de Deus”; É preciso ter uma real experiência d’Ele, com Ele e n’Ele – o que para nós, se dá dentro da Igreja Católica Apostólica Romana!
Foi-se o tempo em que o início da Santa Missa era feito pelo Padre e não pelos cantores; foi-se o tempo em que o ato penitencial levava a uma contrição autêntica; foi-se o tempo em que o glória era um louvor ao Pai e ao Cordeiro e não um “hino trinitário”; foi-se o tempo em que o salmo era responsorial e não de “meditação”; foi-se o tempo em que a homilia era o momento de catequese; foi-se o tempo em que o canto do Sanctus proclamava, já antecipadamente, a vinda escatológica Do que vem em nome do Senhor; foi-se o tempo em que, após a consagração, era o momento de olhar o Senhor e adorá-lo e não cantar ou bater palmas, e que apenas ‘quem falava eram os sinos’; foi-se o tempo em que a comunhão era de joelhos e na boca; foi-se o tempo em que se guardava silêncio, mesmo que breve, após a comunhão… enfim, foi-se o tempo de tantas coisas… e estas “tantas coisas” geraram Santos, verdadeiros homens de fé e uma fé madura, não infantilizada, à estatura de NSJC.
Precisamos executar os nossos ofícios com um gostinho de céu, como uma antecipação já aqui e agora do Reino que pregamos e sinceramente anunciamos.
Quanto mais observo as pessoas apressadas e agitadas, mais me convenço que elas precisam parar para orar e buscar sua espiritualidade.
Quanto mais observo as pessoas lentas e calmas, mais me convenço que cada ação praticada é fruto da espiritualidade encontrada numa oração de movimento constante.
Qual é a minha religião?
O padre jura
que me deu a primeira comunhão,
que sou católico, com muita devoção.
Já o pastor
durante a sua pregação
tem certeza que eu sou um grande irmão.
O médium diz que não!
Pois, já me conhece
de outra encarnação...
O pai de santo, do terreiro,
grita bem alto
que no fundo, eu sou mesmo é macumbeiro!
Na realidade fico meio atordoado,
me sentindo leiloado.
Mas com muito carinho,
peço a Deus do meu jeitinho,
que não me misture a tamanha confusão,
pois quando chegar a minha hora,
já lhe faço a minha confissão,
porém livrai-me mesmo,
é do garfo do rabudo,
do bafo do capeta,
e dos dentes deste cão!
A lógica é simples e clara: Enquanto a presença inspira, a ausência expira [ainda mais] a necessidade de estar com quem amamos.
Só um amor verdadeiro tem o poder de mudar vidas, construir histórias, curar feridas e ser um dom para toda a vida.
Não acredito em acasos, mas unicamente na Providência de Deus. Tudo é devido a ela. Isto é crer no Impossível!
Há quem use certas coisas de modo conveniente (certo?) e há quem use certas coisas de modo... Diferente (errado?).
Uma coisa é certa: cada ser une-se a outros que possuem o mesmo padrão vibratório de pensamento. Assim, todos têm possibilidade de desenvolver-se ao lado de seus semelhantes, como em uma escola, até que estejam aptos a alcançar níveis superiores da espiritualidade.
O céu sempre me intrigou. Desde cedo olhava para o espaço e pensava sobre os limites, as fronteiras, o fim de tudo. Algo como a parede que Jim Carrey encontra enquanto navega no oceano artificial do “Show de Truman”. Aquele mundo era uma produção televisiva, todos sabiam, menos o incauto personagem que protagonizava a serie. Um dia desconfiou e chegou ao limite do seu mundo, a parede pintada de céu.
Tudo o que sabemos é que as medidas são muito maiores do que imaginávamos. Quanto mais a ciência explora, mais perguntas, mais grandiosidade, mais mistérios. Do que é feito o universo? A matéria escura? A causa primordial? Estamos muito longe de respostas definitivas.
O mesmo acontece quando me aproximo e tento entender as partículas subatômicas. Os átomos dissecados. Agora exploramos o mínimo dos mínimos e parece que a física macro é subvertida em conceitos no micro. Mudam as lógicas, as leis, as dinâmicas.
Vivemos em busca de respostas que diminuam a sensação de perplexidade diante do que não sabemos, do infinito, do incognoscível, da vida, da morte.
Então tentamos entender Deus, ou pelo menos a mente de Deus. Tentamos controlar Deus. Seja pela via científica que explora o universo, seja pelo conhecimento teológico que alimenta as religiões, seja pela viagem filosófica que nos aponta para o sem fim, para perguntas sem respostas, exatamente como a ciência, ou como a religião se encarada com honestidade.
Tudo o que vejo como mistério inacessível do lado de fora se projeta de alguma maneira no que sou, do lado de dentro. O mistério dos multiversos, das galáxias, dos planetas. As perguntas sobre Deus, sobre o que ou quem ou se é. O medo da morte e os mistérios inexoráveis. A vida e os significados que tentamos entender. Reflexos do que nos habita, se vincula à dinâmicas tão sutis, tão intimas, tão essenciais e se projetam em completa grandiosidade e mistérios para o lado de fora. Intocáveis para lá, discernidas em significados para cá.
Somos maquetes do universo. Somos a chave de compreensão entre os dilemas da vida, do espaço, do infinito, do tempo, da morte que se projetam subversivamente no essencial, no simples, no genuíno.
Tudo aplicado no cotidiano e em minha capacidade de assumir-me como sou, humano, incluindo minhas fragilidades. Olho para dentro e sinto que sou casa de mistérios. Em mim habitam as respostas das galáxias, os segredos dos planetas, as chaves do infinito, da vida, da morte. Casa de Deus que sou.
Então entendo que tudo fala sobre a mesma coisa. Noite e dia, luz e trevas, dor e alívio, doença e cura, macro e micro, vida e morte, mistérios expostos na simplicidade de quem entende que somos linguagem vinculados ao infinito e, no entanto, lindamente presos ao tempo e aos reflexos de tudo que ainda não sei, mas se expressa em desconcertante simplicidade do lado de dentro. Do lado que vejo. No lado que sou. Flavio Siqueira
Existem tempos em nossa vida que o corpo tem fome. Não de comida, de Deus. Nesses momentos é bom não privar-se do alimento espiritual. Deus sabe muito bem que temos essa fome. Ele mesmo passou por isso. Antes de ter fome de comida, Jesus alimentou-se espiritualmente em jejuns e orações durante quarenta dias e quarenta noites. E quando foi tentado pelo diabo disse: nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus.
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