Espiritualidade
Nos bordados de nossas experiências descobriremos que o avesso de nossa alma precisa de um cuidado que se chama tempo.
A única coisa que você ganha depois de sofrer, é experiência. Sua alma não está nem aí para isso, portanto não acredite que sofrimento eleva sua espiritualidade, pois o coração só quer o seu bem.
Não tenha esse costume de tentar explicações espirituais para tudo. Na realidade não passa de uma questão egoísta em achar que o plano espiritual está especialmente preocupado e ocupado com você. Aprender cedo a separar o joio do trigo é uma maneira de separar o que pode ou não ser verdade nesse mister. Não quer dizer que não aconteça, mas também não quer dizer que aconteça somente com você e o tempo todo. Isso é questão mediúnica, mas uma novidade para você que se acha especial por isso: a grande maioria não passa de resgate kármico e raras, aliás, raríssimas, são evolutivas ou eclesiais. Em qualquer caso, faça por merecer, não se julgue especial. De qualquer forma, pare de analisar tudo o que acontece como tendo um cunho espiritual: você não é tão importante assim. Apenas atente para o trabalho que realmente pode fazer por si e pelas pessoas e quem sabe, suba na escala de importância. A espiritualidade é justa e boa, mas mais justa que boa, entenda de uma vez por todas.
Existem tempos em nossa vida que o corpo tem fome. Não de comida, de Deus. Nesses momentos é bom não privar-se do alimento espiritual. Deus sabe muito bem que temos essa fome. Ele mesmo passou por isso. Antes de ter fome de comida, Jesus alimentou-se espiritualmente em jejuns e orações durante quarenta dias e quarenta noites. E quando foi tentado pelo diabo disse: nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus.
