Espiritismo Amor

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"A imaginação não é um país de névoa, de criações vagas e incertas. É fonte de vitalidade, energia, movimento..."
Emmanuel

(Roteiro / pelo espírito Emmanuel; [Psicografado por] Francisco Cândido Xavier. Brasília: FEB.)

"Nosso corpo espiritual, em qualquer parte, refletirá a luz ou a treva, o céu ou o inferno que trazemos em nós mesmos."
Emmanuel

(Roteiro / pelo espírito Emmanuel; [Psicografado por] Francisco Cândido Xavier. Brasília: FEB.)

"Em toda tarefa lembra-te do Cristo e passa adiante com o teu esforço sincero. Não perturbem as desconfianças, a calúnia e a má-fé, atento a que Jesus venceu galhardamente tudo isso!..."
Emmanuel

(Paulo e Estevão / pelo espírito Emmanuel; [Psicografado por] Francisco Cândido Xavier. Brasília: FEB.)

"A verdade para ser totalmente compreendida precisa ser tratada entre corações da mesma idade espiritual."
Emmanuel

(50 Anos Depois / pelo espírito Emmanuel; [Psicografado por] Francisco Cândido Xavier. Brasília: FEB.)

"Não creias em salvadores que não demonstrem ações que confirmem a salvação de si mesmos."
Emmanuel

(Caminho, Verdade e Vida / pelo espírito Emmanuel; [Psicografado por] Francisco Cândido Xavier. Brasília: FEB.)

"As portas do Céu permanecem abertas. Nunca foram cerradas. Todavia, para que a homem se eleve até lá, precisa de asas de amor e sabedoria."
Emmanuel

(Pão Nosso / pelo espírito Emmanuel; [Psicografado por] Francisco Cândido Xavier. Brasília: FEB.)

“A morte pode não ser o fim,
E o nascer pode ser apenas
um recomeço”

Se o homem não retroage, como se torna mau?
- Irmã, Deus nos criou cordeiros, com pelos branquinhos, mas fomos rolando pelos precipícios do mal e ficando escuros, por atos indignos cometidos. Ele deu vida a uma essência; o seu desenvolvimento é conquista própria. Somos uma fagulha divina que podemos comparar com as águas dos pequenos rios. Um dia chegaremos ao grande mar, porém antes já teremos passado por lugares cobertos de lodo. No futuro, a água suja limpar-se-á.

Vidas

Em outra vida
Eu te amei como jamais amei ninguém.
Em outra vida
Você foi o meu sol, girassol.
Em outra vida
O nosso abraço nunca teve um fim.
Nesta vida
Amor nosso, desencontros.
O senso da ausência fere o sonho
O coração dispara quando em foto
Os meus olhos encaram os teus.
Nesta vida
Resta-me a esperança
dos nossos versos se cruzarem
Em uma só rima.

Vocês que ainda estão na carne, tenham cuidado com seus atos. Pensem em Jesus, no Evangelho sempre que tiverem impulso de agir impensadamente. Não se arrisquem a ter, um dia, de conviver com criaturas em precário estado de evolução. É uma prova muito difícil. Melhor que se curvem, antes de destruir. Melhor chorar, que fazer chorar. Melhor ser humilhado, que humilhar. Melhor sentir fome do que deixar que deixem outros sintam por sua causa. Caminhem com cuidado para não esmagarem ninguém.

⁠Se você está sempre fugindo dos ciclos afim de viver apenas o que é fácil,
você continuará a repeti-los até que aprenda a razão deles.

Se você está sempre fugindo dos desafetos, das diferenças, dos dias ruins e amargos da vida afim de colher apenas o que convém, você continuará anulando também os doces dela,
pois a vida é um pomar.

Não colhemos os frutos saudáveis sem conhecermos também os estragados. Não colhemos aprendizado, nem reconheceremos felicidade e amor, sem experimentarmos também sua ausência.

EMMANUEL: O PEREGRINO DA IMORTALIDADE E O ARAUTO DA LUZ INEXTINGUÍVEL.

À sombra dos milênios que se sucedem como ondas do tempo, ergue-se a figura augustal de Emmanuel, espírito venerando cuja trajetória, marcada por quedas e ascensões, se converte em testemunho vivo da pedagogia divina que conduz cada criatura do pó das vaidades ao fulgor imperecível da consciência desperta. Revelado ao mundo contemporâneo pela mediunidade de Francisco Cândido Xavier, Emmanuel não é apenas mentor, mas peregrino das eras, trincheira de sabedoria, e eco sublime das lições imarcescíveis do Cristo.

A narrativa de sua longa caminhada inicia-se por volta de 79 a.C., quando, revestido da personalidade de Públio Lentulus Sura, ocupava posição de poder na Roma antiga, cercado pelos nomes ciclópicos de Júlio César, Cícero e Catilina. Era homem altivo e impiedoso, convicto de si e enredado pela crença de que seu destino era governar a cidade eterna. O orgulho, seu cetro invisível, conduziu-o às sombras, culminando na condenação à morte em 63 a.C., quando sua existência material se extinguiu sob as mãos firmes da justiça daquele tempo.

Quase um século depois, renasce como Públio Lentulus Cornelius, senador do Império Romano, bisneto de si mesmo, herdeiro tanto do poder ancestral quanto dos equívocos espirituais que o seguiam como sombras longínquas. Nobre, mas ainda prisioneiro das ilusões mundanas, uniu-se em matrimônio a Lívia, mulher de notável grandeza moral, cuja alma se inclinara às vibrações nascente do Cristianismo. Desta união nasceram Flávia Lentúlia e Marcus.

Era a pequena Flávia, tragada pela dor da lepra, que o destino utilizaria como ponte luminosa entre a vaidade de ontem e a renovação de amanhã. Designado pelo imperador Tibério para alto cargo na Palestina, o senador encontrou no clima ameno de Cafarnaum a esperança de melhorar a saúde da filha. Ali, pela insistência amorosa de Lívia, buscou o Rabi da Galileia. E, mesmo sem desejar abordá-lo, foi alcançado por Ele.

Esse encontro, tecido em silêncios crepusculares, tornou-se marco eterno. O Nazareno aproximou-se dele como quem já o conhecia desde eras remotas. O senador, tomado de emoção, curvou-se ante a beleza soberana daquela Presença. As lágrimas, que raramente visitavam sua face, brotaram abundantes. E Jesus, com gesto fraterno e altíssimo, pousou-lhe a mão sobre a fronte, transmitindo ao seu espírito a linguagem que não se escreve com palavras, mas vibrações imortais.

Do encontro resultou a cura da filha. Contudo, Públio, embora tocado, recusou-se a seguir o Mestre. Preferiu Mamon ao Cristo. Guardou silêncio ante a condenação do Justo. Escondeu de si mesmo a verdade que o havia visitado. E retornou às ambições políticas, apenas vindo a aceitar o Evangelho nos derradeiros instantes de sua existência terrena, quando a erupção do Vesúvio engoliu Pompéia em cinzas e fogo, selando o fim de sua jornada corporal no ano 79 da nossa era.

Séculos mais tarde, no prefácio de “Há Dois Mil Anos”, ele próprio, já desperto, confessa: “As recordações têm sido suaves, mas profundamente dolorosas. Suaves pela memória das almas queridas, e amargas porque não soube aproveitar o minuto radioso que soara no relógio de minha vida de Espírito”.

Eis o selo de sua humildade, a marca da consciência que desperta pelo amor e pelo arrependimento.

Do padre Manoel da Nóbrega ao Mentor de Chico Xavier.

Em 1971, no histórico Pinga Fogo, Chico Xavier confirmou que Emmanuel fora o Padre Manoel da Nóbrega, o eminente jesuíta que pisou o solo brasileiro no século XVI para semear sementes do Evangelho na Terra de Santa Cruz. Movido por remorsos de experiências passadas ligadas ao “crê ou morre” da Inquisição, Emmanuel renasce como Nóbrega para servir, para descer, para aprender o idioma da humildade, convivendo com o indígena, o degredado, o colono rude, plantando, com suor e renúncia, os alicerces do bem.

A grandiosa missão continua no século XX, agora como mentor de Francisco Cândido Xavier. Emmanuel, espírito cuja grandeza ecoa pelos livros e pelas lições deixadas, acompanhou Chico por décadas de trabalho abnegado. Da psicografia às reuniões de desobsessão, dos atendimentos fraternos às noites de lágrimas, jamais abandonou o médium que lhe fora confiado. Sua obra, vasta, elevada, profundamente evangélica, compõe-se de mais de uma centena de livros, entre eles os romances históricos que revelam suas próprias reencarnações e análises evangélicas que o consagraram como “o quinto evangelista”.

Palavras que permanecem como brasas vivas.

De suas obras brotam pensamentos que se tornaram bússolas da alma:

A cólera nada resolve e apenas denuncia nossas sombras antigas.
O verbo cria e transforma.
A queixa é vício que desvia o espírito do dever.
Toda ascensão exige esforço.
A lei do amor sobreviverá a todos os escombros humanos.
As portas do Céu sempre estiveram abertas.
A crise é fonte renovadora para quem tem esperança.
Nosso corpo espiritual reflete o céu ou o inferno que trazemos.
E, por fim, a soberana sentença do Cristo: só o amor permanece.

Tais frases não são meras linhas, mas sementes luminosas deixadas na terra fértil da consciência humana.

Tributo e honra ao peregrino da luz.

A trajetória de Emmanuel atravessa Roma, Palestina, Pompéia, Portugal, Bahia, São Vicente, Piratininga e Minas Gerais. Une o passado ao presente em laços que só a eternidade compreende. Sua alma, marcada pelas quedas e pelo serviço, tornou-se exemplo de que ninguém está condenado ao erro. Nem o poderoso que tomba, nem o orgulhoso que se perde, nem o coração que hesita. Todos somos chamados, repetidas vezes, ao recomeço.

A grandeza de Emmanuel não está nas posições que ocupou, mas na humildade com que, após séculos de lutas e aprendizados, dobrou-se à luz divina e entregou-se ao serviço do Cristo. Seu testemunho é o de um espírito que, depois de experimentar o mando, a riqueza, a vaidade, aprendeu a ciência maior: a ciência do amor.

Conclusão: O Legado que Ressoa na Eternidade.

Emmanuel, esse luminoso peregrino das eras, não é apenas personagem histórico ou mentor espiritual. É lição viva sobre a capacidade infinita que o espírito humano possui de renascer, depurar-se e ascender. Seu percurso demonstra que nenhuma queda é definitiva, que nenhuma culpa é eterna, que a misericórdia divina nos alcança sempre que abrimos espaço para ela no coração. Ele nos ensina que o Cristo não nos exige perfeição imediata, mas o esforço sincero de cada dia, a coragem de recomeçar e a fidelidade ao bem.

Ao contemplar sua história, somos convidados a contemplar também a nossa. Pois todos nós, à maneira dele, caminhamos entre sombras e claridades, chamados a escolher, a cada instante, entre a voz silenciosa do amor e as seduções frágeis do mundo.

Que sua presença imortal continue a inspirar nossos passos, a entreabrir horizontes, a reacender a chama íntima que nos impele rumo ao Alto. Que possamos, enfim, aprender com ele que a verdadeira grandeza reside na humildade que serve, no amor que sustenta e na fé que ilumina.

Tão de pressa foi a minha vida

Sinto o goli amargo do café enquanto surge os primeiros raios de sol.
No quarto suas pernas aveludada entrelaçam sobre o lençol de seda macio.
Meu cavalo na cela, pronto a minha espera
Nosso filho dormindo, mas do lado o cão que já senti minha partida.
Sentirei sua falta minha doce amada flor.
Mas espere que antes mesmo das flores do jardim desabrocharem e os pequenos pássaros darem cria...
Eu voltarei em busca dos seus doces lábios.
Mas quero que cada lágrima tua derramada seja a prova mais sincera que eu ainda existo em ti

Inserida por Jacyandrade1990

"Mediante essas encarnações sucessivas, o Espírito, tendo-se despojado pouco a pouco de suas impurezas e se aperfeiçoado pelo trabalho, chega ao termo de suas existências corporais. Passa então a pertencer à ordem dos Espíritos puros ou anjos, e goza ao mesmo tempo da visão completa de Deus e de uma felicidade sem mescla, por toda a eternidade."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)

Sendo os homens Espíritos em expiação na Terra, Deus, como bom pai, não os deixou entregues a si mesmos, sem guias. Em primeiro lugar, eles têm os seus Espíritos protetores, ou anjos da guarda, que por eles velam e se esforçam por conduzi-los ao bom caminho; têm ainda os Espíritos em missão na Terra, Espíritos Superiores que de vez em quando encarnam entre eles para, pelos seus trabalhos, lhes iluminarem a estrada, fazendo avançar a Humanidade. Embora Deus haja gravado sua lei na consciência, julgou por bem formulá-la explicitamente. Primeiro lhes enviou Moisés; mas as leis de Moisés eram apropriadas aos homens de seu tempo; ele não lhes falou senão da vida terrena, de penas e recompensas temporais. Veio em seguida o Cristo completar a lei de Moisés, por meio de um ensino mais elevado: a pluralidade das existências, a vida espiritual, as penas e recompensas morais. Moisés os conduziu pelo temor, o Cristo pelo amor e pela caridade.

"Os males que afligem os homens na Terra têm por causa o orgulho, o egoísmo e todas as más paixões. Pelo contato de seus vícios, os homens se tornam reciprocamente desgraçados e se punem uns aos outros. Se a caridade e a humildade substituírem o egoísmo e o orgulho, eles não mais buscarão prejudicar-se mutuamente. Respeitarão os direitos de cada um e farão que reinem entre si a concórdia e a justiça."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)

"Mas, como destruir o egoísmo e o orgulho, que parecem inatos no coração do homem? - O egoísmo e o orgulho existem no coração do homem, porque estes são Espíritos que desde o princípio seguiram o caminho do mal e foram exilados para a Terra, punidos por aqueles mesmos vícios; é esse ainda o pecado original de que muitos ainda não se despojaram. Pelo Espiritismo, Deus vem fazer um último apelo à prática da lei ensinada pelo Cristo: a lei de amor e de caridade."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)

"Tendo a Terra chegado ao tempo marcado para que se torne morada de paz e felicidade, Deus não quer que os maus Espíritos encarnados continuem a causar-lhe perturbação, em prejuízo dos bons; é por isso que deverão desaparecer. Irão expiar o endurecimento de seus corações em mundos menos adiantados, onde trabalharão novamente pelo próprio aperfeiçoamento, numa série de existências ainda mais desgraçadas e mais penosas do que na Terra.
Formarão nesses mundos uma nova raça mais esclarecida e cuja tarefa será fazer que progridam os seres atrasados que os habitam, auxiliados pelos conhecimentos que já adquiriram. De lá só sairão para um mundo melhor quando o houverem merecido e assim por diante, até que tenham alcançado a completa purificação. Se a Terra, para eles, era um purgatório, esses mundos serão seus infernos, mas infernos donde a esperança jamais é banida."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)

"Ao passo que a geração proscrita vai desaparecer rapidamente, uma nova geração surge, cujas crenças se fundarão no Espiritismo cristão. Assistimos à transição que se opera, prelúdio da renovação moral, cujo advento o do Espiritismo marca."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)

"O verdadeiro espírita não é o que crê nas manifestações, mas aquele que aproveita do ensino dado pelos Espíritos. De nada adianta acreditar, se a crença não o levar a dar um passo à frente no caminho do progresso e não o tornar melhor para com o seu próximo."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)