Espinho Rosas
Eu amo o cachorro, o urubu, o porco espinho...Impressiono ao ver um vegetal em brotação. Amar os animais é uma virtude de poucos; admirar a natureza nos mínimos detalhes é uma dádiva divina. Aqueles que não vêem isto como uma virtude, e até insinuam ser um ato romanesco, é porque não tem sensibilidade e, de uma forma ou de outra, é uma pessoa infeliz.
Gentileza é composta de responsabilidade principalmente quando o espinho quem coloca não sabe dos ninguém.
Parece um porco espinho, misturado com um gambá. Um mini urso, digamos assim... O que é? Um Texugo-do-mel
Houaiss
O que significa:
O espinho que doeu para sair?
O mecânico após prisão no elevador?
Um abraço de conforto?
A farpa arrancada com agulha incandescente?
Galanteios pela rua após inverno noturno?
O caco de vidro que exigiu corte no pé?
O pára-quedas que abriu?
A dor curada por injeção?
Um bom filme após desistir de conversar?
O dente de leite sangrento no telhado?
Mais abraços, secando as lágrimas?
O bote no naufrágio?
O corpo após a dieta?
A integridade após a solidão a dois?
O arco-íris?
(Verônica Marzullo de Brito)
Saudade é um espinho no coração inflamado, um verso rasgado, um choro guardado, um cuidar descuidado, lembranças de um tempo passado, junção de sentimento misturado, vivendo no presente com alma no passado...
relógio que conta
as flores que eu sou
sou flor sem espinho
sou planta sem frutinho
sou ave sem ninho
sou aquário sem peixinho
sou vento sem moinho
sou chuva chuvisquinho
sou mar bem calminho
sou café bem docinho
sou afeto com carinho
sou o amor bem ceguinho
sou fogueira sem foguinho
sou cobertor bem quentinho
sou um forte redemoinho
sou livre que nem golfinho!!!
Os animais fogem para a cidade,
os homens para a selva,
rastro de pétalas, caule e espinho,
vereda de flores feridas,
fragrâncias fúnebres.
QUE DOR É ESTA ♡
Que dor é esta que me rasga e corrói
Cada pedaço do meu corpo
Entre os espinhos desinteressados
De uma bela flor neste jardim
Onde os poemas são esquecidos
Rasgados, queimados deitados fora
Numa selha de lágrimas do meu coração
Com as saudades que tenho da escrita
Onde as palavras são virgens na minha alma.
Talvez eu seja uma flor ou até mesmo um espinho porque na verdade não é a beleza que encanta, mas sim o espinho que não machuca.
Aos poucos
No caminho eu me perdi,
cai no espinho e não senti.
Agora o veneno circula por meu corpo,
enquanto eu busco por socorro.
Eu grito, mas da minha boca os sons não saem,
e mais rápido minhas lágrimas caem.
O veneno está tomando conta, tempo faz,
e já não me reconheço mais.
Como isso aconteceu?
do nada tudo escureceu...
A decepção bateu na porta
e ignora-la já não importa.
Aos poucos tudo começa a doer,
e já não tenho mais pra onde correr...
Talvez devesse me esconder,
e apenas tentar sobreviver...
11/04/19
Ser ou não ser
Oh minha tristeza
Lapso do meu ser.
Ainda que seja vagante
Expressamente espinhos
Em domo revolto de sentimentos
O que buscar entre as balelas do mundo...
Sem muito a oferecer alem do sentimentos.
Me diga se sou uma fronteira da morte de...
Tantas coisas triste e vistas mortas
Declaro me para o amor...
Minhas lágrimas são farrapos até trapos
Nas cordilheiras desta vida que me torturas
Em lagrimas perdidas pelo tempo...
Assim palavras ecoaram as eras... Te amo
Enquanto viver te quero para o resto da minha vida... Será somente expressões...
Palavras jogadas ao vento...
Com simplicidade são ditas!
Aonde foi o amor?
Tudo foi uma noite!
Muitas vezes me pego olhando para as estrelas brilhante e mortas-vivas.
O mesmo sou na sou na minha solidão
De outras auroras busco o amor.
Esqueço que a vida acabou.