Escravo
A cultura inferior é produzida graças ao trabalho do escravo mental e religioso e ao sentimento de resignação em assumir uma atitude de profunda mudança.
Sou cigano e jamais serei escravo de um império!
Eu louvo o dia
O sol é o meu guia
Eu vivo caminhando
E a fé está no comando
Eu exalto toda a liberdade
E todo o riso que me invade
Ás vezes a dor quer me peitar
Prefiro dançar em vez de chorar
Não consigo me fincar neste chão
Sempre mudo o tom da minha canção
A glória está no sangue que corre na veia
Meus pés são firmes e não cedem na areia
No meu céu sempre há o lampejo da estrela
É Santa Sara kali me guiando e eu posso vê-la
Abro os braços e sinto a natureza me abraçando
Dádiva divina que ganho quando estou caminhando
Não tenho certeza em qual terra será o meu descanso
Sempre presencio milagres na estrada em que eu avanço
Não sou do mundo que se imagina senhor do que é material
Quando a terra se fez terra, jamais disse que teria dono, afinal!
Dizem que atrás do olhar de cada cigano existem muitos mistérios
Quero viver a vida em plenitude e jamais ser escravo de um império!
Janete Sales Dany
Registro: 634722
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Quando você não pensa, se torna escravo de quem pensa. Ninguém tem o direito de te manipular, você não é o que as pessoas dizem que você é. Você é o que Deus diz que você é! Então você é mais, muito mais que vencedor! Como dizia o filósofo René Descartes, se você não pensa você não existe.
Você é dono de tudo o que pensa e escravo de tudo que fala. Ouvir mais, falar menos, buscar e conquistar.
"A dor de não ter você era dilacerante. Tornei-me escravo do vazio da sua retirada.
Cada dia tornava-se uma montanha intransponível. Minha alma parecia abandonar meu corpo, como se você fosse a minha força.
Então a dor transformou-se em tempo, e o tempo deixou suas lembranças, mas levou com ele a dor da sua ausência
E assim eu decidi que seria agora.
Era chegada a hora de você se mudar de mim.
Era chegada a hora de buscar um novo lugar para chamar de lar."
Para reivindicar algo politicamente é preciso entende-la, pois quem se nega a entender, escravo será dos que a entendem.
Eu sou Beirú
Sou negro, sou África
De povo escravizado
Mas não sou escravo
Sou guerreiro na vida
Sou rosa, sou cravo
Sou vida, sou morte
Sou choro, sorriso
Meu nome é minha história
Assim permaneço vivo
Dos dias de dor
Nos dias de glória
Capoeira no sangue
Dança de roda
Acredito no dia
Onde o dia será
O dia onde todos irão cantar
Sou negro, raiz, iorubá!
(Albert Ferreira - Beirú onde nasci!)