Escolha
Tudo são escolhas...
O momento que vivemos, os que passamos, e ainda os que porvir estão. São coisas que fizemos, por escolha, ou por escolha decidimos deixar de fazer; frutos de uma ação bem pensada, ou de um ato desesperado. Se ruim, reclamamos, e reclamar também é uma escolha; Se bom, agradecemos, até aqui existe escolhas.
Aquele que ao ver o horizonte vai ao seu encontro abre um leque de opções, escolhas que deverá fazer, e que gerarão frutos, bons ou ruins, mas serão frutos da escolha de sair da imobilidade para o objetivo.
Aquele que se senta na porta de sua casa e deixa o sol passar sobre sua cabeça, assim escolheu; decerto que a contemplação gera frutos que o ouro não pode comprar, mas um destes frutos é a solidão absoluta.
Escolher, seguir, não retornar, e retornar quando necessário. Até mesmo depois da escolha feita outra escolha se abre.
Pergunto-me: Onde está a ultima escolha e a porta final? Será que lá estará a felicidade que tantas línguas professam e que tanta literatura descreve? Como disse o sábio: “Só sei que nada sei.”
Pois quanto mais cavo no solo do saber, mais longe me parece o entendimento completo, e até as coisas simples mostram-se profundamente complexas.
Mas continuar na busca de respostas é uma escolha...
Tudo são escolhas...
A prisão invisível
Fui uma criança limitada. Sem liberdade, sem escolhas. Criada para ser recatada, para me prender às crenças e ao coração. Cresci dentro dessas grades, e hoje ainda carrego a dificuldade de ressignificar aquilo que não me acrescenta, mas que se tornou uma prisão dentro de mim.
E, ao olhar para fora, me deparo com novas limitações – agora impostas por uma sociedade que ainda resiste a aceitar mulheres livres. Se sou bonita, meu mérito nunca é meu. Se conquisto algo, dizem que foi por um homem. Se sou casada, atribuem meu sucesso ao marido. Se não sou, sugerem que há alguém me bancando. Nunca basta ser eu.
Mas e as oportunidades que nos são negadas? Quem fala disso? Quem discute as portas fechadas porque uma mulher pode representar ameaça ao ego ou à segurança de alguém? Há um preconceito silencioso contra mulheres bonitas, seguras e independentes. O mercado de trabalho ainda favorece os homens. E entre as próprias mulheres, a insegurança alimenta rivalidades que nem deveriam existir.
A liberdade feminina ainda tem muitas barreiras – algumas impostas de fora, outras que aprendemos a carregar. Mas aos poucos, seguimos quebrando cada uma delas.
Não tenho encontrado as palavras certas. Assim como também não tenho feito as escolhas certas nos últimos meses. E nesse fim de maio, nada está certo. Por algum tempo desisti de escrever, por outro tempo desisti de escolher. Mas sentimentos inexprimíveis continuaram subsistindo e o tempo continuou passando, por mais que eu tenha optado por ficar parada. É, a dor não espera eu achar a descrição perfeita pra ela, talvez por não fazer questão nenhuma de ser perfeita também. E a vida não abrange meus lutos, talvez por não abranger mesmo descanso nenhum até que a morte seja minha. E nesse fim de tudo, nada está claro. Por algum tempo eu quis ter as palavras certas, mas hoje eu só quero qualquer coisa, que não seja essa necessidade perturbante de escrever sobre tristezas que eu não traduzo.
Nossa vida é a soma dos resultados das escolhas que fazemos, consciente ou inconscientemente. Se somos capazes de controlar nosso processo de escolher, podemos controlar todos os aspectos de nossas vidas. Desfrutamos, então, da liberdade que vem do fato de estarmos em controle de nós mesmos.
A vida não é feita de escolhas, e sim de trocas. Algumas são boas, algumas são ruins, mas todas elas têm um custo.
Espere em Deus, confie no Pai.
Mas lembre-se que sua parte deve ser feita.
Escolha o que pensar.
Pense antes de falar.
É certo que na adversidade, quando tentam usurpar
seu momento, sua vitória,
tudo parece impossível.
Mas faça, Deus está com você,
e Ele vai agir quando se esgotarem suas chances.
A isso dá-se o nome de milagre.
É apenas uma questão de fé.
A vida é feita de escolhas
Como no final de uma rua, você tem dois caminhos pra seguir.
Você olha pro um lado e vê um caminho cheio de pedras e do outro lado flores
Você não pensa duas vezes, escolhe o caminho mais fácil ou aparentemente mais fácil.
O caminho das flores, ai você anda e de repente descobri que no final da rua tem um precipício.
E logo fica sabendo que no final da rua das pedras escondia-se o paraíso
Voltar? Será que seria a melhor opção? Não sei.
Pra voltar você perderia seu tempo e não se esqueça passaria pelo caminho das pedras cheio de tubulação.
Tem duas opções a ser escolhida, voltar atrás e correr os riscos, afinal fugir dos problemas não faz com que eles sejam resolvidos.
Ou pular de cabeça do alto do precipício e rezar pra que tenha asas escondidas no fundo da alma.
A uma terceira opção também, sentar na beira do precipício e ver a vida passar.
Eu to aqui sentada.
Afinal não tive coragem de voltar e não acredito que tenho alma quanto mais asas.
“Enquanto a vida passa eu aqui sentada na escada vendo o sol se pôr”
Homofobia
Não se tem direito de escolha
Podem lhe machucar com palavras,
Podem lhe esmurrar,
Podem lhe dar um tiro,
Podem dizer que foi em nome de Deus.
Você não tem o direito de escolha
Podem lhe isolar,
Podem fazer a sua caveira,
Podem lhe encarar,
Podem lhe reprimir,
Podem lhe oprimir,
Podem chamar a polícia,
Podem lhe expulsar
(Como se aqui não fosse o seu lugar)
Na casa do Pai eterno,
Você sequer pode entrar,
Não pode comprar a aliança,
Não pode firmar no papel,
Não pode orar,
Não pode chorar,
Já lhe excomungaram.
A sociedade mal quer saber
Quem seja os dois ou as duas,
Lhe excluem de tudo e de todos,
Não se tem o direito de escolha.
Quem amar?
Quem beijar?
Com quem se casar?
Não pode escolher.
Não há escolha, o coração
Que manda,
A vontade que fala,
O impulso que une,
As almas se atraem,
(Não escolhe sexo)
E o preconceito?
O preconceito tem
De ser quebrado
E se converter
Em amor,
Amor ao próximo,
Respeito...
