Escola Poema de Rubem Alves
Te fiz um café
Era o meu bilhete de amor
Dizendo que contigo meu coração sorri
E você nem percebeu
Meu jeito de dizer que te amo
Através destes pequenos gestos
Entre olhares e silêncios
O momento é de recolhimento
Olhar aqui pra mim
Reunir todos os pedacinhos
Que nem vi por onde larguei
E talvez o tempo me ajude
Ou a sabedoria dos deuses me guie
Quem vai saber?
Pode ser que o nascer do sol traga a resposta
Se não for assim,
A lua irá me consolar
Dia após dia
Em algum momento
Irei me reencontrar...
Yara Alves
É preciso
É preciso ser forte,
Nesse mundo de ilusão,
E contar com muita sorte,
Pra não morrer na solidão.
É preciso amar,
Ser um grande sonhador,
Sem ter o medo de dançar,
Essa perigosa música do amor.
Ser feliz é viver sem medo,
É ser um eterno aprendiz,
É tentar desvendar todos os segredos,
E conquistar essa força motriz.
Medo,segredo,degredo,
Luz que reluz e seduz,
Uma nova história, um novo enredo,
É necessário carregar a nossa cruz.
Ardor,dor e rancor,
Restou somente fragmentos,
Os recolhi e guardei-os na gaveta do amor,
Embarquei nas asas do tempo.
Só o tempo revela as intenções,
E com ele toda a essência,
É como um espelho e suas projeções,
Revelando acertos e toda a nossa displicência.
O tempo e seus mistérios,
O amor e suas consequências,
Os segredos de um cemitério,
Às vezes são erros de uma inocência.
O sábio
Não existe vitória sem dor,
Alegrias sem tristezas,
Ódio sem o amor,
Incertezas na certeza.
O caminho é duro,
Mas quem falou que fácil seria,
Quer vencer,rompa o grande muro,
Se não houvesse possibilidade, eu jamais falaria.
Falaria das belezas e das clarezas,
Das verdades ditas pelo sábio da montanha,
Que temos que lutar contra as correntezas,
Para poder realizar uma grande façanha.
A floresta e seus mitos,
Os oceanos e seus mistérios,
A fé e os seus ritos
Os segredos de um monastério.
O sábio me disse,
Várias coisas fundamentais,
Que às coisas do coração não se desiste,
Porque tais coisas são essenciais.
Essenciais como honra, amor e respeito,
As quais fortalecem os pilares da justiça,
Não existe um terreno firme a não ser desse jeito,
Caso contrário, só terreno com areia movediça.
O segredo da sabedoria infinita,
Consiste em ficar em silêncio à pensar,
As idéias viajando como um turista,
Procurando um local de paz pra descansar.
O cravo e a flor
O cravo e a flor,
Se encantaram um pelo outro,
Despertando um sentimento de amor,
Que foi crescendo pouco à pouco.
O encontro foi de magia,
De muitas palavras puras,
Repleto de inúmeras fantasias,
De respostas e também de cura.
O cravo é sensível,
A flor,muito especial,
Formaram uma união irresistível,
Vivendo um romance astral.
O cravo na flor se completa,
A flor se mantém sincera,
Juntos nessa estrada deserta,
Matam dragões e outras feras.
O amor é uma sinfonia,
Na vida desses personagens,
Entoando doces melodias,
Nessa longa e incansável viagem.
Viagem pelo vasto universo,
Na beleza da sua plenitude,
É como reter a essência de um lindo verso,
Entender o êxtase de sua magnitude.
O cravo e a flor,
Em uma noite de luar,
Se perderam no fogo do amor,
E se encontraram na beleza do amar.
O cravo e a flor,
Dois seres independentes,
Livres para cultuar o amor,
No interior simples de suas mentes.
Mentes que se completam,
Mentes que se ajudam,
Mentes que se despertam,
Mentes que se agrupam.
Lourival Alves
A importância do eu
Foi então numa noite singular,
Que senti no ar,
Como cheiro de rosa molhada,
A presença de um olhar.
Era uma princesa singela,
Meiga como uma flor,
Seu nome era Cinderela,
Nobre representante do amor..
Indecisa e desprotegida,
Inteligente mas se achava sem valor,
Sempre se achava preterida,
E indigna para o amor.
Quase não se olhava,
A grande batalha não permitia,
Não imaginava e nem tampouco, sonhava,
Pois a dança do amor,o seu eu não sentia.
Como pode uma mulher,
Com tantos atributos,
Podia ter o que quiser,
Mas se contenta com esse produto.
Produto que a joga ao chão,
Que acaba com a auto-estima,
Como água, apaga o fogo da paixão,
Criando um novo estigma.
Estigma de um passado,
Marca de um longo tempo,
Ás vezes, deveria ser lembrado,
Mas nunca à todo momento.
Lourival Alves
A chuva
A chuva é essencial e bela,
Molha a terra e mata a sede,
Irriga rios e a ilha velha,
Contribui para que não falte peixes na rede.
A chuva é uma bênção,
Enviada pelas mãos do Criador,
Enche o alto mar da solidão,
Alegra os olhos sofridos do agricultor.
Chuva que molha a planta,
Como consequência gera a flor,
Chuva que tanto nos encanta,
Águas ricas de puro amor.
Os pássaros se alegram,
Com os temporais gelados,
Mas jamais se desesperam,
Por entenderem o significado.
Significado de mesa cheia,
Natureza feliz e se refazendo,
Alimentos para as baleias,
Todos os filhotes crescendo.
Águas que lavam a terra,
Que correm como cachoeira,
Derrubam morros e também serras,
Apagam o terror das fogueiras.
Fogueiras das maldosas queimadas,
Que fazem a natureza sangrar,
Lágrimas do João de barro e sua amada,
Do alto de sua casa à observar.
A tragédia anunciada de um ato,
A luta da água e do fogo,
Morte e destruição é um fato,
Consequência desse triste jogo.
A chuva é a heroína misteriosa,
Que salva muitas vidas inocentes,
Deixa as colinas mais formosas,
Fazem às pessoas mais contentes.
Lourival Alves
Amigo
Amigo de batalha,
Amigo pra toda uma vida,
Amigo que não avacalha,
Amigo presente na dura ferida.
Amigo de perto,
Amigo distante,
Amigo do deserto,
Amigo marcante.
Amigo de fé,
Amigo de comida,
Amigo de café,
Amigo de entrada e saída.
Amigo cemitério,
Amigo pra toda hora,
Amigo sem mistério,
Amigo do ontem e do agora..
Eu sou um bom amigo,
E tenho uma boa amizade,
A amizade é um bom abrigo,
E o abrigo, paz e felicidade.
Lourival Alves
O Herói
Eu serei o herói com quem você teria sonhado,
O homem forte que matará todos os dragões,
Tudo isso para ser o teu ilustre namorado,
Por você,romperia o vale das ilusões.
Eu queria ser, o vento que te refrescaria os pensamentos,
O sol que aqueceria o teu corpo dourado,
A lua prateada para curtirmos lindos momentos,
Um campo verde e de orvalho molhado.
Eu queria ser um jardim solitário,
Um rio que viaja quilômetros entre belas paisagens,
Um lindo planeta nesse universo unitário,
Um oásis no deserto, para saciar a sede de sua longa viagem.
Eu queria ser grande dentro dessa pequenez,
Um guerreiro forte nas batalhas da vida,
Um homem sensível a sua timidez,
O remédio ideal que cura suas feridas.
Das montanhas inexploradas, quisera eu ser o ouro puro,
Dos garimpos de pedras brutas ser a mais preciosa,
Em toda a dificuldade, ter a coragem de transpôr o muro,
De todas as idéias viajantes,a mais virtuosa.
Eu queria ser o mar e o seu barco,em mim navegar,
Guiá-lo constantemente à águas tranquilas,
Não ter medo de os monstros enfrentar,
Ao teu lado,viajar um milhão de milhas.
Eu queria ser o que não sou,
Um homem bem mais puro e melhor,
Imagens refletidas no espelho, de um ser que lutou,
Lutou contra tudo aquilo que me fazia pior.
Lourival Alves
Porto
Um porto da solidão,
É o local de muito vazio,
Mentes com tantas decepções,
Descem desse enorme navio.
Navio oriundo da cidade,
Cidade do medo e perdição,
Local de extrema maldade,
De enganos e também separação.
Todos descem nesse porto,
Local certo para os separados,
Alguns já chegaram mortos,
Outros cansados e amargurados,
O porto é o local,
De reflexão e decisão,
De deixar de lado,o que nos faz mal,
De seguir com a razão.
Razão que guia a mente,
E quê para o real nos transporta,
Razão que nunca mente,
Razão que nos abre uma porta.
Porta de uma casa iluminada,
Onde habita um coração,
Onde às emoções,terão de ser
blindadas,
Para então predominar a razão.
Caminho de luz e verdade,
Que não permite a solidão,
Estrada que conduz para a realidade,
Ambiente de transformação.
Onde as trevas se transformam em luz,
E a dor se transforma em amor,
Onde o ódio ao bem se reduz,
Onde um coração, vira jardim de uma flor.
Flor que alimenta,
Que enche o peito dessa gostosa sensação.
Flor que não inventa,
Que perfuma os pensamentos do coração.
Lourival Alves
Os ventos
Os ventos do passado,
Não sopram mais,
São apenas brisas, que refrescam a memória, quando a saudade dessa história,
Levam o meu barco pra esse cais.
Saudade boa,de um tempo que não volta, apenas a mente povoa,fazendo-me viajar, nas asas de uma lembrança morta.
Lembranças e sonhos,
Esperanças e ilusões,
Fizeram-me um velho tristonho,
Hospedeiro de aflições.
Aflições e sofrimentos,
O tempo e o vento,
Louca busca por sentimentos,
Perdida em algum lugar do pensamento.
Pensamento de uma busca,
De uma cor incusa,
Do cheiro da sua blusa,
Do nosso suor e de nossa bagunça.
Deixada em nosso melhor momento,
Onde houve explosão de sentimentos,
Prazer, êxtase e encantamentos,
Viajando pelo tempo nas asas do vento.
Queria mas não tenho,
Tenho e não quero,
O que não preciso eu retenho,
O necessário eu espero.
A vida é um mistério,
Os inteligentes conseguem entender,
Às vezes se reclusa em um monastério,
Tempo necessário para aprender.
Aprender e ensinar,
Sina de mestre e discípulo,
Reter e disciplinar,
Escrever a cada dia,um novo capítulo.
A ilha
A ilha é um local de solidão,
De muita paz e sossego,
Local também de redenção,
De encontros e aconchego.
Lugar de náufragos,
De pessoas perdidas,
Às vezes,sarcófagos,
De profundas feridas.
A ilha somos nós,gente,
Que acolhemos pessoas, alguém,
Com atitudes simples e inocente,
Sempre dando apoio aos que vem.
Vem dos navios do mundo,
Que batem contra os recifes da vida,
Alguns não conseguem e vão pro fundo,
Perdendo a valiosa vida.
Barcos e caravelas,
Lanchas e submarinos,
Ilhas e cidadelas,
Abrigo,refúgio e ninho.
O começo e o final,
Solidão e congregação,
O bem e o mal,
Separação e união.
A ilha nos diz algo,
De bom e de alto crescimento,
A essência que vem do âmago,
Que trabalha o auto conhecimento.
Eu sou ilha de alguém,
Alguém é minha ilha,infelizmente,
Não quero o naufrágio de ninguém,
Mas isso acontece, naturalmente.
A ilha pode ser o final,
E também o recomeço,
De uma jornada que parecia ir mal,
De sonhos que não tem preço.
Os vagalumes
Os vagalumes são estrelas,
Na floresta à brilhar,
Seu brilho são como centelhas,
Na escuridão a iluminar.
Quão maravilhoso é,
Ficar à observar,
Na estrada da vida andando à pé,
Os vagalumes a brilhar.
Um ser pequenino,
De beleza sobrenatural,
Alegra o meu coração de menino,
Me faz viajar no espaço sideral.
São pequenas constelações,
No universo da floresta,
O teu brilho desperta emoções,
Como se estivesse em uma linda festa.
Vagalumes são seres insinuantes,
Que viajam nas estradas sem luz,
Como estrelas brilhantes,
O teu brilho me conduz.
Como um grande luzeiro,
Iluminando o meu caminhar,
Organizado como um formigueiro,
As idéias que viajam no meu pensar,
Os vagalumes e sua beleza,
Nessa noite de solidão,
Iluminando a natureza,
Alegrando o meu coração.
Coração que pulsa e pisca,
Como vagalumes na escuridão,
Que tem coragem se arrisca,
Não desanima com a negação.
Vagalume que incendeia,
Clareia os meus pensamentos,
Liberta-me dessa cadeia,
Desviando-me do grande vento.
Lourival Alves.....
Dor
Porque eu te amo,
Desse jeito,desesperadamente,
Porque lhe chamo,
Dessa forma,inconscientemente,
São perguntas sem respostas,
De um coração cheio de dúvidas,
De caminhos como portas,
De verdades quase translúcidas.
Não sei o porquê,
De tamanho amor,
Mas preciso entender,
O porquê dessa dor.
Dor da ausência,
Da falta de você,
Que machuca a consciência,
Pelo fato de não à ter.
Dor do medo frio,
Da falta de motivação,
Do segredo arredio,
De sua ausência em meu coração.
Coração em disparada,
No vazio dessa ausência,
Caminhando nessa estrada,
À procura de uma essência.
Essência do querer,
Que incendeia o coração,
Os que amam,sonham em ter,
Esse remédio da paixão.
Paixão que cura,
A dor do desamor,
Fundamento de uma boa estrutura,
Alicerce fundamental do amor.
Amor que nos conforta,
Que suaviza o peito,
Que abre uma única porta,
Amor que nos pega de jeito.
Lourival Alves
A ressurreição do poeta
A ressurreição do poeta,
No coração da poetisa,
Previsão de um grande profeta,
Fato que se concretiza.
Ao nascer de cada dia,
Aprendemos coisas novas,
Daquilo que não seria,
Agora se renova.
Um amor que já passou,
Uma mulher, que não mais existe,
A doença que já curou,
O sonho que ainda persiste.
Sonho de esperança,
Na mente tão cansada,
Dos tempos de criança,
De pés descalços na calçada.
A pureza no olhar,
A alegria nas corridas,
A boa vontade no recomeçar,
Palavras sábias e queridas.
O poeta renasce,
Em cada curva dessa estrada,
Como noivo no enlace,
Em busca da grande jornada.
Jornada de duas almas,
Unidas em um só objetivo,
Caminhada que necessita, calma,
Pra no final não ser cansativo.
O desgaste do poeta,
Se renova em cada vida,
Coração de portas abertas,
Pra tudo aquilo de saída.
Mulher sublime
Que amor é esse,
Que me lanças nas alturas,
Me aquece e rejuvenesce,
Transborda-me em doçura.
Sentimento de paz,
De sensação e de leveza,
Não existe jamais,
Outra força de tal grandeza.
O amor de uma flor,
Pelo aconchego de um jardim,
Sua essência e seu olor,
É mais puro que marfim.
Uma força,um sentido,
Força que me dá direção,
Sua ausência,me deixa perdido,
Sem norte e sem chão.
Como foi bom lhe conhecer,
Amar-te então é inexplicável,
Virtudes permeiam todo o teu ser,
És uma coisa boa e indecifrável.
Amo-te menina Flor,
Como os pássaros amam voar,
Sem você, sou um triste beija-flor,
Sem o néctar à sugar.
Eu sem você,
Sou um peixe sem o rio,
Um ser que não crê
Sou um nada,completamente vazio.
Eu sem você,
Sou como grão de areia,
Pequeno e solitário,
Implorando por você, minha sereia.
Te amei no passado,
Te amo no presente,
Pretendo ser teu namorado,
No futuro e eternamente.
Te amo muito,
Muito à quero,
O meu grande intuito,
É tê-la em meu castelo.
Mulher sublime,
De beleza rara,
Deusa que não se exime,
De colocar as coisas às claras.
Lourival Alves
O poeta e a flor
O poeta e a flor
Se encontraram em jardim,
Fizeram um pacto contra a dor,
Que tanto machucava o jasmim.
O poeta se inspira,
Na beleza de sua flor,
Se enlouquece e suspira,
Com seu agradável odor.
Sua flor é às vezes insegura,
O poeta,outrora impaciente,
O que ela precisa é de ternura,
Frágil rosa inocente.
Rosa dos ventos,
Poeta dos versos,
Um grande momento,
Viagem ao universo.
Flor delicada,
Poeta da alvorada,
Tu és rosa vermelha,minha amada,
É um prazer ter você como namorada.
Tu és perfume,
Que alucina o meu ser,
Enlouquece os vagalumes,
És mui linda pode crer.
O poeta nada seria,
Sem você, lindo jasmim,
Não sei o que aconteceria,
Se você se retirasse de mim.
Lourival Alves
O poeta e a flor 2
Minha frágil e linda flor,
O poeta é às vezes insensato,
Jamais entenderia a sua dor,
Ainda quer ser seu namorado?
Por isso lhe pediu perdão,
Daquela forma chorando,
Dizendo que à amava de paixão,
Que era a flor que ele estava procurando.
Nos jardins de todo o universo,
És sempre uma flor rara,
A minha inspiração para um verso,
Uma linda rosa clara.
Rosa ou flor?
O poeta é ideal?
Sem permissão, não atua o amor,
E sem o amor impera o mal.
Tu és flor de uma era,
Nunca a dor, és primavera,
Seu odor de aloevera,
Deusa,sereia,pantera.
Flor que o poeta ama,
E por ela nutre um louco desejo,
No escuro da noite ele à chama,
Saudades loucas do seu beijo.
Beijo doce e molhado,
Sensual e eloqüente,
Beijo que me deixou apaixonado,
Beijo intenso de adolescente.
Lourival Alves
Persistir
Amar ou odiar,
Chorar ou sorrir,
Continuar ou parar,
Tentar ou desistir.
Dizer sempre a verdade,
Mentir ou omitir,
Integridade e lealdade,
São caminhos que tento seguir.
Até quando eu serei,
Esse intervalo a cada final,
Sem prosseguir morrerei,
Se continuar poderei me dar mal.
Devo implorar os teus beijos?
Caminhar nos jardins escuros
invocar todos os meus desejos,
ou ficar em cima do muro?
O que eu deveria ser?
Um homem ou uma criança?
Desistir ou ainda crer?
Ostentar a bandeira da esperança.
Esperança de um dia possuir,
O teu amor mágico e sublime,
Nessa estrada irei prosseguir,
Um guerreiro jamais se exime.
Procurar até encontrar,
o caminho de volta para o seu coração,
aí sim,irei relaxar e sonhar,
no fogo eterno da paixão.
Lourival Alves
Doce menina
O que dizer de uma linda menina ,
O que falar de todo o teu ser,
Mais valiosa do que mil turmalinas,
Pura como criança,pode crer.
Tua voz é suave,
Os teus beijos como o puro mel,
Sentir você é como viajar em uma nave,
Rumo a paz de um céu.
Você é uma radiante luz,
Que ilumina a minha escuridão,
Uma força que me seduz,
Um caminho de inspiração.
Como me faz bem,
Ouvir a tua doce voz,
Contempla-la da janela de um trem,
É o mesmo que viajar pelo mundo de oz.
Sonhos, gostos e saudades,
Perdidas nas asas do vento,
Um mistério implícito na verdade,
Que impulsiona esse sentimento.
Sentimento puro e sincero,
Cheio de enigmas sendo desvendados,
Uma linda menina eu espero,
Preenchendo então, o meu mundo encantado.
Menina,tu és minha ilha?
Se não for deixe-me morrer,
Pois nadei mais de uma milha,
Só para o prazer de lhe ver.
Menina tu és magia,
A força que inspira todo o meu ser,
Uma doce sinfonia em harmonia,
A beleza de um entardecer.
Lourival Alves
