Escola Poema de Rubem Alves
Colher flor é como colher abraços...
tal gesto e sentimentos,marcam e trazem superioridade.
Ame e abrace, um jardim está sendo cultivado anonimamente.
Um domingo que se esvai, o sol levando mais um dia ao passado
Tudo que vivi hoje, jamais retornara a ser vivido de forma igual
Cada dia, cada dia desigual; já tenho saudades de hoje das horas que se foram
Começo a pensar e imaginar no amanhã que preciso desvendar
Em meio a tantos sonhos, os dias parecem voar
Preciso mesmo apertar os passos, quero viver cada dia como se fosse unico
Logo, logo um outro domingo virá, e outros estão por desabrochar
Nossa Vida é feita de passado, presente e futuro
Juro, Eu juro que o presente e que nos faz mais vives
Alegria,sorriso, vontade de viver e a motives esta no "Presente"
Porque o presente é o segredo de vivermos eternamente
Passado é aprendizado que sempre cai no esquecimento
Futuro é o presente vivido intensamente sem medo do amanhã....
Nene Policia
Em uma avalanche de rochas
Tudo pode ser esmagado
Em uma avalanche de emoções
Tudo pode acabar em choro
Em uma avalanche de amor
Certeza de namoro
Em uma avalanche de fé
Moveras montanhas , contendo a fúria
Da natureza humana e os intempéries da vida...
Nene Policia
Nos meus sonhos, sempre consigo voar
Voos arrasantes, me lanço em pleno ar
Por cima vejo a beleza do mundo
Pessoas transeuntes num vai e vem como formigas
Algumas imagino felizes, outras talvez menos
Não consigo identificar onde estou
Mas sinto que o ar é puro chego até plainar
Escuto Vozes, a medida que meu voo se torna distante
Percebo que minhas asas não fazem manobras
Sigo sempre em frente, onde tudo passa aos meus olhos
Tenho vontade de pousar, mudar algumas coisas
Momento em que ainda sonhando acordo,
Em queda livre procuro minhas asas; sem asas
Não tenho chance, a queda é imensa
De repente surge um anjo, de enorme asas que me ampara
De pés no chão olho pra cima e sinto um enorme alivio
Voar é mesmo para anjos e pássaros, preciso continuar a caminhar
Melhor assim, acordo tranquilo em saber que ainda sou uma simples formiga
Não há como mudar o destino, talvez seja por isso que não temos asas
Então só nos resta mesmo é dar asas a nossa imaginação...
Nene Policia
A peça final, a peça que falta no meu quebra-cabeça, aquele que dá saudades, inspirações, vontades, sonhar junto, abrir mão, ser feliz por um simples telefonema ou mensagem a qualquer hora do dia, ser realmente feliz por poder ser você mesma, mais feliz ainda é olhar e dizer obrigada por existir.
Aquele brilho nos olhos, aquela incógnita, sorriso largo, coração feliz...
Aquela troca, uma sintonia, amizade antes de tudo, a entrega...
O que vem a ser amanhã na verdade não importa, que seja inteiro hoje, que seja verdadeiro, adoro exageros, demonstrações de afeto, fã número um.
ABELARDO
Teólogo e filósofo defendeu o exame crítico das Escrituras à luz da razão por acreditar na capacidade da mente humana de alcançar o verdadeiro conhecimento natural. Estudou em Paris e foi professor da catedral de Paris (Notre Dame), a clareza do seu espírito atraiu uma multidão de discípulos. É conhecido, popularmente por sua ligação amorosa com Heloísa, sobrinha do cônego Fulbert, tornando-se famosa a correspondência que trocaram, pois refletem o temperamento a um só tempo espiritual de Abelardo. Seu livro mais famoso, Sic et non (Sim e não) foi escrito em 1121-1122. Nele apresenta argumentos contra e a favor de quase todas as grandes teses filosóficas da época, método que santo Tomás de Aquino retomaria na Suma teológica. Abelardo chama esse jogo lógico de "dialética" e o acha importante para aguçar o espírito. Sua filosofia é em grande parte uma análise da linguagem, que se torna notável ao estudar o problema dos "universais".
A Neve
Às vezes nevava.
O céu oferecia a neve para poder entrar na folia,
como qualquer de nós cedia a bola para entrar no jogo.
Os dedos só gelavam nos primeiros instantes.
Daí a pouco tempo, as mãos ardiam como brasas.
Às vezes nevava.
Era um lençol branco e imenso, quase sem limites.
Mesmo assim, alguns levavam braçadas de neve para casa,
na esperança de que assim não derretesse.
Uma qualquer espécie de alquimia
haveria de conservar o gelo
e transforma-lo em miragem perene e mágica,
para íntimo deleite.
Às vezes nevava.
Fazíamos anafados bonecos com apêndices postiços,
bolas de arremesso,
construções que a imaginação
e a quantidade de gelo permitiam,
escorregas improvisados.
Às vezes nevava
sem sabermos muito bem porquê,
nem o préstimo de tanta alvura.
Da planície das coisas por escrever...
Da planície das coisas por escrever nasceu um lírio
sem trono
sem tecto
sem espelhado afeto.
Nasceu parido do ventre dos lamentos e gemidos,
dos ruídos derrotados e vencidos das cigarras.
Nasceu cuspido na cara desmaiada das palavras
cruas. Maltratadas.
Da serra elevada aqui ao lado
rebolam-se nervos cardados de memórias
num rosto moreno, a navegar-se em moradas de charcos.
Barcos áureos sem rumo, sem velas, velejam-se
ao som da voz cantada.
Da voz que, cansada de si, pranta,
em longínqua estrada.
Perco-me entre o plano e o composto.
Rebusco a chama distante do teu corpo,
a lava adormecida na noite do enigma.
Busco um momento
na seiva cálida do teu gosto
na saliva lenta da renuncia a escorrer-se aberta
na esteira pálida da palavra.
Num adeus distante de gestos gastos e repetidos,
no tédio déspota dos sentidos.
Na planície acerada dos trigais,
não te encontro nem sequer me encontro mais.
Mergulho no charco pardacento, o verbo,
a palavra, o sentimento.
Na boca bafiosa sinto gelo, moribunda rosa.
No estômago o soco, o invólucro transparente do nada.
Sopra da serra um mundo agreste,
que me veste do fim e me despe do começo de mim.
Da planície das coisas por escrever,
das coisas por viver, nasceu um lírio nado-morto
a pontear de roxo um espaço devoluto de oco.
Ao longe, na boca do mar, nasce agora o Sol-posto.
Sou a distância de mim...
Sou a distância de mim a um tempo inteiro.
A distância distanciada da mulher edificada
à menina singela que habitava a minha infância.
Sugo o vento em compasso, neste travo que sorvo,
sugando líquido, o ar corrosivo do espaço.
Sou o verde rejuvenescido no segredo
e o negro opinado do teu indómito medo.
Serei a erva pegajosa onde a ofídia acasala,
onde a cigarra se expande no canto anfíbio de rala.
O zumbido intrigante do mosquito e do besouro.
Sou talvez a obscuridade da própria sombra,
vestida de galhos, de desgostos, no viço intrínseco
projectado na íris dos teus olhos.
Planta carnívora abocanhada em púrpura exótica.
Sou miragem.
Ilusão de óptica.
Serei por ti seara dizimada na fome ávida da praga.
E por ti e para ti, tesouro a refulgir
nos círios do meu olhar, verde-esmeralda,
em sangues escaldantes de rubis,
nos néctares densos dos outeiros e cabeços.
Sou esta e sou a outra, a que absorta,
se pesquisa no trilho de uma vida revolta,
na senda do caminho da nossa raiz comum.
Sim, sou a distância de mim a um tempo inteiro,
habitante deste tempo e de tempo nenhum...
No mundo existe diversas religiões, algumas são consideradas como seitas, outras como falsas por pessoas que são intolerantes religiosamente.
O fato, é que cada cultura abriga conhecimentos distintos sobre o assunto, mas que levam a um só caminho:
“A compreensão dos nossos próprios atos, no intuito de melhorarmos como pessoa e, de forma que o universo possa nos proporcionar mais resultados positivos como recompensa.”
E para isso, nem mesmo é preciso seguir uma religião. Basta seguir a verdade do que a vida é.
Mesmo diante de tantas incertezas de como será o meu amanhã.
Mesmo diante de tantos obstáculos que me acerca.
Mesmo quando a tristeza para na garganta e os olhos umedecem
Mesmo quando todos os acontecimentos presentes indicam que nada dará certo!
Mesmo assim, acredito que Jesus está sempre ao meu lado.
Imagino sempre ele com os braços ao redor dos meus ombros, me dizendo; " Tudo vai dar certo" ..
Ai uma alegria me invade, e olho para traz e vejo o quanto ele já fez por mim!
E então ao invés de pensar nas dificuldades, penso nas bênçãos que ele me trouxe, desde o momento em que coloquei minha vida nas mãos dele, e comecei a seguir seus passos, e tentei fazer tudo aquilo que ele ensinou.
Deixei de buscar as riquezas desse Mundo e hoje vou em busca das riquezas do Espirito, pois somente ela me guiara pelos cominhos do Pai.
Hoje eu sei o quanto vale a pena confiar...
E peço.
Meu amigo, meu irmão, minha fortaleza.
Que eu nunca deixe de merecer esses braços ao redor dos meus ombros.
Obrigado por tudo Jesus !
Amada Sanany no dia que eu tiver que partir
procura-me na imagem mais doce que houver e no carinho mais terno e delicado que te possas lembrar.
Quando seus olhos me buscarem e não mais me ver aqui
procura-me no sussurro da noite que murmura juras de amor, assim como sussurrávamos em momentos só nossos, com misto de selvagem e delicadeza de flores perfumadas.
Se um dia sentir falta do meu aconchego
procura-me na brisa quente que acarinha o teu corpo em gestos suaves, como foram os meus, quando eu acariciava seu rosto enquanto tu dormias.
quando sentir saudades e sei vais sentir..
procura-me no cantar dos pássaros enamorados, como aqueles que, livre e tão amavelmente, frequentaram nossa sacada naquele final de ano...
Procure-me no brilho de uma estrela, aquela mesma sua estrela que admirávamos do nosso banco no jardim, luzes divinas que iluminavam nosso amor...
Procure no mar, este que tantas vezes serviu de palco para que vivêssemos momentos lindos de amor, e hoje é manto de água formado por lágrimas de saudade.
Mas sempre serei eu em todos os momentos de carinho de aconchego e até de solidão.
quando eu não estiver mais aqui
procura-me no orvalho que corre da rosa amarela que gostávamos tanto, e este orvalho talvez seja uma lágrima de Deus, triste porque deixamos escapar a oportunidade que ele nos concedeu...e sabia que podíamos ser felizes!!!
Talvez me encontre numa musica tocada num velho piano
que a minha alma um dia sonhou para ti.
Procura-me no sonho que nos acalenta a alma.
No dia que eu não estiver mais procura-me no que mais gostas e estarei ali...
Mas se ainda assim não me encontrares procura-me no fundo do teu coração, porque se um dia me amou, como penso que sim, estarei ai...porque você seguiras comigo guardadinha no meu coração lugar que é só seu....Eterna Amada Sanany
O bem contra o mal
Não deixe que um pequeno problema te cause um grande mal. Há um antigo ditado que diz: se a cabeça não pensa, o corpo padece.
Lembre-se que o mal nunca pode vencer o bem, então, se tem algum mal te afligindo, tente realizar algumas coisas boas e o bem prevalecerá em tua vida.
FENÔMENO QUASE NATURAL
Vinham três homens pela rua.
- Olha! Uma estrela cadente!
- Não é estrela não!
- É sim!
- Não é não!
- E o que é então?
- Opa! O chão tá tremendo!
- Era uma estrela!
- Era um avião!
E o terceiro...
- Bobagem! Foi uma estrela que bateu no avião,
Que caiu no chão!
Iam três ébrios pela rua...
Pela calçada...
Pela rua...
Pela calçada...
ALGUMAS
Algumas palavras nos chegam
Rabiscadas em papéis rasgados.
Formando textos difíceis.
Desprovidos ou carregados
Ao extremo de emoção.
Mas alguns papéis carregam,
A graça de conduzir secretamente
Algumas palavras tímidas.
Impossíveis de serem ditas,
Apenas com os lábios.
ANIMAIS DOMÉSTICOS
A manada de dois
Era o sonho de poucos
E a insegurança de alguns.
Mas a lua que do céu brilhava,
Não permitia a formação de sombras.
Para não calar o canto dos lobos
Brutalmente domesticados pelo convencionalismo.
NADA MAIS
Por favor, me perdoe!
Se já não sei reconhecer
Quando teu corpo ardendo em desejo
Chama apaixonado pelo meu nome
Se meu corpo frio
Não sabe mais esboçar os gestos
Que te agradam e te saciam a vontade.
Perdoa se teu grito não me é mais audível.
É que não tenho mais
O mesmo desejo por ti.
E se não podes aceitar um sorriso,
Nada mais tenho para dar-te.
VELÓRIO
Chama aí uma carpideira
Para eu encomendar suas lágrimas
Embora te pareça besteira
Quero meu velório com lágrimas.
Pouco importa que sejam compradas
O que eu quero na verdade
É uma seleção de piadas
Estranhamente mórbidas e covardes.
Pranteadas pela carpideira
Que é para ninguém esquecer
Que a vida não é uma grande brincadeira.
Melhor se deixar levar para não enlouquecer.
GAVETA
Se eu por ti já não mais choro
É que tua partida finalmente
Virou fato consumado.
Nada mais se pode alterar.
Se a serenidade de meus dias
Conseguem enganar os que me cercam
É que resolvi esconder a revolta
Na gaveta onde guardo as emoções.
Aquela que um dia resolvestes abrir.
Revirastes à minha revelia
Lendo, relendo e brincando
Com tudo o que não deverias.
Assim, como já não choro,
Reorganizei a velha gaveta
E tranquei-a com chave.
Aquela que jogastes fora.
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