Escada Vencida Degrau por Degrau
Vento novo
Estava enrolada
em teias e traças,
debaixo da escada,
lá no subsolo
da casa fechada.
Começava a tomar ares de desgraça.
Manchada do tempo,
fenecia
a esperar que um dia
alguma coisa acontecesse.
Antes que se perdesse completamente,
sentiu passar um vento cor-de-rosa.
Toda prosa, espanou a bruma,
pintou os lábios
e sem vergonha nenhuma
caprichou no recorte do decote.
A felicidade volta à praça
cheia de dengo e de graça,
com perfume novo no cangote.
“Inovação é uma escada de conhecimentos do amanhã, construídos a partir de um problema concreto de hoje”.
Não precisamos fazer nada, nada para morrer.
Podemos nos esconder em um armário embaixo da escada pela vida toda e ela ainda assim vai nos encontrar. A morte aparecerá usando uma capa invisível e sacudirá uma varinha mágica e nos varrerá para longe quando menos esperamos. (...) Não pedirá nada em troca. Fará uma reverência em nosso funeral e aceitará os louvores por um trabalho bem feito e, depois, desaparecerá.
Não preciso fazer os outros de escada para subir, Não preciso ofender ninguém para me sentir melhor e Falar mal dos outros não acrescenta nada a minha vida.
Um jovem viu nos livros uma escada de oblação.
E fez da leitura diária sua arma de libertação.
Para livrar os pobres dos tiranos de sua geração.
Que burlavam seus direitos sem a mínima oposição.
Este jovem verteu-se em um homem,culto e audacioso.
Fez do conhecimento, um baluarte honroso.
Para defender o povo, do opressor asqueroso.
(Para Lime)
Eu estava parado no patamar da escada quando ele me disse: — Tenho sete formas. Navegue. Abraçou-me. Tinha cheiro de mar. Do mar que não há nesta cidade. Pedi que ficasse, como não ficou o outro. Mas não o suportaria, acrescentei a seguir. Sorriu, como se nada do que eu pudesse dizer fosse capaz de modificar sua partida. Ainda chove, tentei dizer. Não importa, será melhor assim, repetia sua mão estendida. Passou-a devagar na minha face. Eu era uma coisa pequena, rastejante e sem Deus, caminhando no escuro lamacento à procura apenas de qualquer gesto como o toque de uma mão humana, devagar na minha face. Ele tocou. Calçou os sapatos, apanhou o chapéu. Eu quis dizer que poderia ocupar o segundo quarto — a segunda cama, a segunda vida — talvez para sempre. Eu estava tão vivo que qualquer outra coisa também viva e próxima merecia minha mão estendida, oferecendo. Estendi a mão. Ele não podia aceitá-la. Eu não devia estendê-la.
Os doentes são como pérolas preciosas que Deus coloca na escada ascética de cada cuidador. A cada degrau, o cuidador esbarra com uma, ele a pega com todo o carinho e cuidado, a olha com ternura, a acaricia, passa a mão delicadamente, a coloca no bolso e a guarda em um lugar seguro.
Aprendi com o tempo que degraus são indispensáveis para atingir o topo de uma escada, que tropeços nos levam adiante, mesmo que seja doloroso, e que corações partidos, desepcionados e magoados continuam a pulsar. Foi dificil, mas aprendi que por mais que a madrugada tenha punido teus olhos com lágrimas, um sol sempre surgira ao amanhecer. Aprendi que estrelas podem ser escondidas por nuvens de tempestades, mas que as mesmas são provisorios, e que tudo o que tem explendor, volta a brilhar. Aprendi que as feridas não são curadas com beijos, que por mais que seja doloroso, existe uma trajetoria inteira para ser pecorrida. Então erga a cabeça e continue! E quando necessitar de alguém, estenda a tua mão ao próximo que mais precisa, quando recordar de uma dor e desejar lamentar, lembre-se de todas as pessoas que já deixaram derramaram lágrimas em teu colo. Quando perceber que o seu coração esta apertado, siga em frente. Aprendi que por mais que seja torturador, cada deslize nos trás um aprendizado, aprendi que nessa vida, nada é definitivo, se não, o amor.
Fui até o final do corredor, até o patamar da escada de incêndio, e ali me soltei, chorando e incapaz de me conter, porque Deus era um canalha tão sujo, um pulha desprezível, é o que Ele era por fazer aquilo com aquela mulher. Desça dos céus, seu Deus, venha até que que vou socar seu rosto por toda a cidade de Los Angeles, seu moleque miserável e imperdoável.
"Quando eu estava subindo a escada,
Encontrei um homem que não estava lá.
Ele não estava lá hoje também.
Ah, como eu queria que ele fosse embora!"
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