Erasmo de Rotterdam Elogio da Loucura

Quando eu me pergunto quem sou eu, sou o que pergunta ou o que não sabe a resposta?

Tentar e falhar é, pelo menos, aprender. Não chegar a tentar é sofrer a inestimável perda do que poderia ter sido.

O oposto da vida não é a morte: é a repetição.

Uma coisa é querer aprender. Outra é querer garantias de que não vai errar.

Agora eu compreendo que agitação não é vida. É vaidade.

Pelé nunca será superado, porque é impossível haver algo melhor que a perfeição. Ele teve tudo: físico, habilidade, controle de bola, velocidade, poder, espírito, inteligência, instinto, sagacidade...

Meu presente não é bom nem ruim. É o que a vida me dá. E fim.

Sem a liberdade de censurar não há elogio lisonjeiro.

Sem a liberdade de desaprovar, não há elogio lisonjeiro.

Sem a liberdade de criticar não existe elogio lisonjeiro.

Sejamos como o Sol, que não visa nenhuma recompensa, nenhum elogio, não espera lucros nem fama, simplesmente brilha!

Só porque alguém tropeça e se perde não significa que está perdido para sempre.

⁠Toda noite, eu tenho o mesmo sonho. E aí, o pesadelo começa.

⁠Você quebra as regras e se torna um herói. Eu quebro e me torno a inimiga. Não me parece justo.

Se você soubesse que existe um universo no qual poderia ser feliz, não gostaria de voltar para lá?

Eu estava procurando por um mundo onde as coisas fossem diferentes.

Talvez a Loucura, seja a melhor maneira de encarar a realidade.

É loucura odiar todas as rosas porque uma te espetou. Entregar todos os teus sonhos porque um deles não se realizou.

Tudo em volta induz à loucura, ao infantilismo, à exasperação imaginativa. Contra isso o estudo não basta. Tomem consciência da infecção moral e lutem, lutem, lutem pelo seu equilíbrio, pela sua maturidade, pela sua lucidez. Tenham a normalidade, a sanidade, a centralidade da psique como um ideal. Prometam a vocês mesmos ser personalidades fortes, bem estruturadas, serenas no meio da tempestade, prontas a vencer todos os obstáculos com a ajuda de Deus e de mais ninguém. Prometam SER e não apenas pedir, obter, sentir, desfrutar.

Odeia-se aquele que é livre,
porque perturba o descanso
das pessoas rotineiras.

O louco é insuportável,
porque vive perdido
na liberdade total.