Erasmo de Rotterdam Elogio da Loucura
Às vezes é preciso parar, desacelerar... e aceitar que certas coisas nessa vida não tem jeito.
Não queira carregar o mundo nas costas.
Laços Efêmeros
Na liquidez dos tempos, laços se desatam, efemeridades ditam o ritmo, compromissos fugazes são os mais queridos, quanto mais leves, menos corações feridos.
Para cada desapego surge um novo desejo, ao soltar das amarras, um futuro se abre, livre desimpedido.
Menos peso, mais almas a flertar, sem apaixonar, apenas no momento se entregar, quando o afeto desgastar, trocar sem nada consertar.
Uma novidade sempre virá, numa vida sem medida, sem amores para nos guiar.
Famílias, filhos a criar? Nem pensar...
Queremos uma vida leve, sem ter com que se preocupar, na liquidez do tempo, nada é feito para durar, vivemos a gozar no exato lugar onde a solidez não pode morar.
A psiquiatria ampliou seu foco para incluir o mal-estar cotidiano, além das doenças mentais, com o crescente uso dos 'elixires da alegria', o que impacta nossa percepção sobre tristeza e depressão.
Na era pós-moderna, o uso de analgésicos como "escudos emocionais" cresce, em resposta à crescente negligência moral que a sociedade acarreta.
Atualmente, a conversa carece de escuta mútua; nossa interação parece um diálogo entre pessoas inimigas, onde apenas a disputa prevalece e sem espaço para mudanças nas partes envolvidas.
A inveja muitas vezes se disfarça de preocupação social.
Quando alguém critica suas conquistas mencionando a pobreza global, o verdadeiro problema pode residir em seu sucesso.
Muitos usuários da internet dedicam considerável parte de seu tempo na atividade de reivindicar direitos humanos por meio das redes sociais, desde o momento em que despertam até o instante de recolher-se para o descanso noturno.
São indivíduos propensos a passar longos períodos online, manifestando-se acerca de desigualdades sociais, racismo, homofobia ou machismo, porém sem efetuar ações concretas para lidar com tais questões em suas vidas cotidianas ou em escala global.
Embora acreditem estar 'lacrando', na prática, sua contribuição para a resolução destes problemas é limitada.
Os filósofos estoicos preconizavam a prudência como uma virtude essencial.
Orientavam a não buscar a expansão material desmedida, sugerindo, em vez disso, a valorização da moderação ao não aspirar a uma moradia maior, mas sim a possuir menos posses.
Além disso, propunham a reflexão sobre a gestão financeira, indicando que, em vez de almejar uma maior renda através de um aumento na jornada de trabalho, seria mais sensato considerar a contenção de gastos como meio de evitar a necessidade de um esforço laboral adicional.
Algumas pessoas buscam exclusivamente a validação social, negligenciando a exploração de sua própria identidade e autoconhecimento.
Isso as leva a renunciar à individualidade, tentando se conformar aos padrões sociais considerados normais.
De maneira obsessiva, imitam o comportamento e pensamento de outros em seus grupos sociais, redes ou círculos específicos, muitas vezes resultando em uma sensação de vazio existencial ao falharem em alcançar esse padrão inatingível.
Essa incessante busca por aceitação social pode acarretar um profundo sofrimento emocional, alimentando um sentimento contínuo de melancolia e vazio interior.
Ao tentar se encaixar nos padrões impostos pela sociedade, essas pessoas sacrificam sua autenticidade e individualidade, perpetuando um ciclo de insatisfação e desconexão consigo mesmas.
Os pais devem garantir o bem-estar e o desenvolvimento dos filhos, proporcionando proteção, educação, cuidados e vacinação.
No entanto, é importante permitir que eles enfrentem desafios, como ralar o joelho, fracassar em provas e lidar com dificuldades emocionais, pois uma certa dose de frustração contribui para o amadurecimento humano.
Palavras
De um simples tom
Caos
Que se toma
Forma
Explodindo amorfa-mente
Delegando forma insípida
A uma única essência cabal
De uma dualidade em um lago
Deuses viram flores
Lagos viram pedras
E sal é o que resta
Mas de uma forma
Me contento
Aprendendo com calento
Em egoísmo a dualidade, se separa
Da sociedade se aparta
Assim lhe conto
Duas, belas histórias
Que a terceira venha há equilibrar
Com o sumo de dois
Em prosas tortas
Amassa a mente
Assim dividindoos, debatendo
De debates, sem acalento
Para o fim resta.
O terceiro.
O fato.
Imponente ao se forma.
De todas as vertentes a palavra é...
E sempre será o poder
De criar.
Att. Aurora Naomi Serra de Mendonça
Possibilidade Em Ações
De toda previsão
As inconstantes
És tu.
Que me arrebata?
Que me toca?
Que, me tens e suga...
Perdendo-me em constante
Fins de sua boca
Suma de mim, o desejo que dói
Sumos que se desvaem
Dando espaço de estrelas se chocando
Em seu suco, com sons brutos de amor?
Desejo de findar?
O fim, é o começo
De trêmulas belas peles
E no começo, desejo mais
Embaraçado pensamento em si
De ser.
O valor, de validar
O momento
O toque
Intrépida palavra
Que por detrás da nuca
És blasfemado
Se toque, em vozes, em harmonia
Hã, com si, de fins firmados
Em massas, em toques
De rubra rosada
De vapores, de suor
Se tudo isso pudesse permanecer
Em eras,
Só milésimos
De se's
Puro amanhecer
Já faria
O dia valer
O Poeta
Att. Aurora N. Serra de Mendonça
Em frações de segundos, passamos de melhores a piores pessoas do mundo, basta simplesmente deixarmos de atender aos anseios dos outros.
Quando eu olho para ti minha alma fica em paz e ganho um equilíbrio que nunca tive
e parece que eu esqueço de todo meu mau e fico pensando só no amor e como
seria bom ter o seu amor
Não faça escolhas nos momentos em que seus sentimentos estão mal!
Faça escolhas em seus melhores momentos!
Os sentimentos passam, como as estações do ano!
Suas escolhas é muito duradouras:
Somos passageiros e contraditórios: relevantes em certos olhos, irrelevantes em outros, no breve instante da vida.
"A Restituição"
Quer que a vida nos restitua
Tudo que suas mãos roubaram:
Os amores que a morte apagou,
Os instantes que o vento levou,
Os sonhos que o tempo trincou
Como vidro sob o sol da rua...
Ah, delírio! Querer colher
As flores já dissolvidas no chão,
Reconstruir com as mesmas pedras
A casa que ruiu na encruzilhada,
Beber outra vez da mesma água
No rio que seguiu outra direção.
A vida não faz contabilidade.
Não guarda recibos nos bolsos do tempo.
O que ela toma, transforma em raízes
Ou em pó de estrelas desfeito no asfalto.
Nenhum tribunal de sombras ou lumes
Decreta indenização por nosso pranto.
Mas há um segredo nas entranhas da perda:
O que nos foi arrancado à força,
Roubado em plena luz ou na neblina,
Não segue intocado para algum cofre celeste —
Ele fermenta nas adegas da alma,
Torna-se outra moeda, outra semente.
Não nos devolve a vida o que tirou,
Mas nos entrega o ouro da transformação:
A cicatriz que sabe de dores alheias,
A paciência que tece redes no vazio,
A coragem de amar sabendo da morte,
E a estranha liberdade de quem nada espera
Do balcão vazio da mercearia do destino.
Não cobramos. Aceitamos o câmbio rude:
Perdemos rosas, ganhamos raízes.
Perdemos dias, ganhamos esta presença
Que habita o agora sem ânsia ou dívida.
A vida paga na única moeda que tem:
A de nos fazer mais vastos que a própria vida....
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp