Erasmo de Rotterdam Elogio da Loucura
Tem momentos que não devemos se arrepender,se lamentar,olhar para trás,insistir ou se iludir.Pois a vida sempre nos trás novidades e aprendizado.
A maioria vive em prol de conforto
A minoria vive em prol de sucesso
Raros vivem em prol de impérios
Angústia duma Rocha
Olha para mim, as cicatrizes em minha face,
as vê? Acha que é só um disfarce?
Que a dor não foi real?
Como esses estigmas que guardo,
o sofrimento ficou no passado,
mas o passado ficou em mim.
E a corrente presa em meu punho,
não vê que está enferrujada?
Meus olhos tremulos não te dizem nada?
Se estou certo, isso é só um rascunho,
o pior ainda está por vir.
Tem ideia da agonia que é gritar,
e ouvir o som ecoar no silêncio?
A razão por trás de um chorar,
a vaga esperança de um bom senso.
E você me pergunta a onde estão minhas lágrimas?
Foram petríficadas em meu rosto!
Não vê?
Eu sou só o que resta,
o estilhaço do que não presta,
a luz que esvaiu,
o mar que desertou,
a cruz que quebrou.
I.S.S
Finado
Tenho medo de acreditar no que dizem as vozes,
não que eu escute alguém,
só às vezes,
o tom que entoam os cem, me vem.
Medito, tentando assim achar a paz,
mas a sina, vem e corta,
a sede, vem e mata,
a fome, vem e come.
Resisto a vontade que insiste,
em tomar posse de mim,
ideias estouram no que consiste,
em fazer coisa ruim, para mim.
Grita, afirmando a voz da incerteza,
com razão,
já que eu não suporto ser,
e as vezes não.
Habita em mim a sorte,
do último suspiro,
vir com um leve e fino corte,
ou com o peso de um tiro.
I.S.S
Interferência
Certo de que dei-te todos os meus sorrisos,
e também a atenção,
não esperei nada em troca,
muito menos o seu não.
Perdi a cor e o riso,
deixe-me ao menos só,
eu e o meu cenho siso,
cuja graça de mim tem dó.
Nem meu grito consegue alcançar lugar nenhum,
na amplidão desse espaço,
meu eco não chega a canto algum,
eu não sei o que faço.
Dar um tempo do mundo,
abrir o mar com a cabeça,
emergir minhas ideias lá no fundo,
té que um dia eu te esqueça.
I.S.S
Comunicado de falecimento*
último suspiro de icarus.
Hoje às 23 horas da noite suja
repleta de marginais
o poeta que dormia feito coruja
foi baleado no beco dos irracionais
e em seu leito de morte
escreve na agonia
sua última poesia
relata que a morte é evento de sorte
pois liberta a alma da dinastia
de residir na prisão
lutando contra as correntes
e grades da condenação
bebendo veneno das serpentes
comendo a desnutrição
rabiscando nas paredes da cela
anagramas de um prisioneiro
clareando o escuro da mente à luz de vela
pagando o salário do carcereiro
esquece a rima de lado
ao falar de amor
embora prefira morrer queimado
do que se expor
logo finge sua loucura
ateia fogo no próprio reino
alegando insanidade à realidade dura
rosna dizendo que não ama
e grita "roma!" do avesso
assim constrói sua fama
os poetas que conheço.
Luto dos astros *icarus
O Sol apontou mais alto que tudo
grandioso, acompanhado por uma halo dourada
brilhou o dia todo
e saiu sem dizer nada
A Lua passou a noite encabulada
escondeu-se sob as nuvens
afastou-se das estrelas e do mar
e a penumbra não teve luar
Ouviu-se do galo o canto
o Sol vem chorando
e o dia foi de pranto
A Lua desaba no chão
o Sol desbota em tons de cinza
e a Terra arrependida grita pedindo perdão, perdão!
Céus e terra
Que fique claro
que eu endoidei
não é tão raro
meu juízo sofreu de infarto e pequei
gritei tão puto
que rasguei
o céu, mar e a Terra
dividi tudo em três
agora vivo assim... é amor, paz ou guerra!
[ ]
Vivo cantando aos ventos
jogando notas no oxigênio
entoando canção de momentos
Que se dane o prêmio
ame meu gênio
ou peleje com meu maldito boêmio!
icarus-
Amar apenas quando se amar. Não é excepcional, porém é necessário para qualquer relação que se estabeleça, da sua mãe ao match.
"A questão da segurança pública é central no processo civilizatório, onde o Estado tem o monopólio da violência para garantir a ordem pública por meio do cumprimento das leis, que são condições necessárias para a estabilidade social e para a garantia dos direitos da cidadania ".
Gabriel, o que é a vida?
Espero nunca saber, não é prudente pensar sobre, além de inútil.
Ao invés de saber o que é a vida, prefiro viver.
Amar sem me preocupar sobre o que é o amor.
Ser feliz sem saber o que é a felicidade.
É como a fé sincera, só existe na ação pois nas palavras se perverte.
nunca foi questão de se importar, foi questão de seguir em frente, sentimento fica, saudade bate, mas a vida segue e tudo tem seu tempo!
Não sei escrever poemas.
Traduzir em versos simples.
Um grito que não se escutou.
Uma lágrima que não correu.
Enfim, a dor que apenas sente.
Aquele que de fato viveu.
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