Erasmo de Rotterdam Elogio da Loucura

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Pra que tanta insensatez a ponto de se ambicionar a cura da loucura?
Não enxergo motivos- talvez porque desconheço a razão- pra se querer a loucura dessa cura!
Se em nós há insanidade somos normais.
Se não há o que nos diferencie somos insanos.
Logo, de qualquer forma, temos falhas nas faculdades mentais;
No entanto, se todos temos essas tais falhas, falhas não são mais,
Tornam-se, agora, perfeição.

Eu nunca aceitei a simplicidade do sentimento. Eu sempre quis entender de onde vinha tanta loucura, tanta emoção.

Preciso ter certeza que inventar nosso encontro sempre foi pura intuição, não mera loucura...

Exagerado eu tenho pressa do urgente
Eu não aceito sua prisão, minha loucura me entende
Baby, nem todo poeta é sensível
Eu sou o maior inimigo do impossível
Minha paixão é cativeiro, eu me cativo
O mundo é lento ou eu que sou hiperativo?

⁠Ser louco num mundo conturbado não é loucura, é sanidade.

O amor é uma loucura necessária.

Em uma sociedade sustentada pela mentira, qualquer expressão de verdade é vista como loucura.

Mediante uma autoanálise honesta, na qual se dispensam o elogio, a condenação e a justificação, o indivíduo deve permitir-se a identificação do erro, do problema, e sem consciência de culpa digerir o acontecimento, buscando os meios para reparação e a libertação do sentimento perturbador.
(Divaldo Franco, Autodescobrimento, uma busca interior, p. 38)

A beleza não passa de uma maravilha que a natureza arma à razão.

Deus, que eu morra no palco!
Não me coroem
De rosas infecundas a agonia!

Ninguém se agasta tanto do desprezo como aqueles que mais o merecem.

Todos os homens são bestas; os príncipes são bestas que não estão atreladas.

A fortuna troca às vezes os cálculos da natureza.

Machado de Assis
Iaiá Garcia (1878).

O Homem não tem porto, o tempo não tem margem; / ele corre e nós passamos!

Faço dizer aos outros aquilo que não posso dizer tão bem, quer por debilidade da minha linguagem, quer por fraqueza dos meus sentidos.

O rosto de uma mulher, seja qual for a sua discrição ou a importância daquilo em que se ocupa, é sempre um obstáculo ou uma razão na história da sua vida.

Os homens de pouca inteligência não sabem encarecer a própria capacidade sem rebaixar a dos outros.

O mal ou bem que fazemos aos outros reverte sobre nós acrescentado.

O insignificante presume dar-se importância maldizendo de tudo e de todos.

A modéstia é para o mérito o que as sombras são para um quadro. Dão-lhe forma e relevo.