Erasmo de Rotterdam Elogio a Loucura
Aos poucos a verdade surge...
Todos entusiasmados: _O Brasil agora vai!
Temos petróleo, pró-álcool, recordes a mil.
O que se cria escondido, pouco a pouco sai:
Temos golpes políticos, que enchem o barril.
Do dossiê, até mesmo na aviação, dedo sujou
A guerrilheira que, promoveria nossa terrinha,
Como dizia Suassuna: “Também grodofobou”.
Se mosca pousa em dinheiro, suja a patinha,
Sente saudade fácil, das investidas bancárias,
Onde em nome da revolução, limpava de fato.
E os tontos crendo em umas idéias libertárias...
Pior de tudo é saber, que o pobre desiderato,
Desbancou a resolvida com respostas hilárias.
E veremos sair da oposição o novo candidato.
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E tudo será como antes, no faz de conta dos purgantes, que falando nunca dantes, crêem que somos infantes, a pedir esmolas depreciantes, para de fome, não morrermos antes.
Tomemos vergonha e ajamos!
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drmarcio@drmarcioconsigo.com
MÉDICO MODERNO
Quando graduou-se, deram-lhe um anel de pedra verde.
Pretendiam que simbolizasse a esperança.
Dele para com a profissão; do paciente, para com ele.
Puseram-lhe uma roupa branca.
Imaculada, como esperavam que fosse a sua carreira.
Deram-lhe um "Doutor" pomposo, como pré nome.
Deram-lhe um consultório.
Mandaram-lhe flores, que duraram uma semana.
Jogou-as no lixo.
Começava a se impacientar...
Os clientes não vinham, apesar do letreiro na porta.
Aguardou mais um mês.
Pagou o aluguel, com o dinheiro do pai.
Neca de ninguém...
Parece que ninguém morria, ou mesmo adoecia naquela cidade.
Como nada fazia, pôs-se a andar pelas ruas de sua infância.
Tentava compreender: "Será que acham que nada sei?"
"Será que viram a minha placa?"
"Opa!... Que placa é aquela?"
Dizia literalmente:
"Doutor Sei Lá das Quantas"
ATENDE-SE TODOS OS CONVÊNIOS.
CLÍNICA POPULAR
Quase desfaleceu!...
Mas, resolveu investigar.
"Como numa cidade, tão pequena, ele iria fazer convênios?"
Pululava de gente!
Entravam e saiam, como num formigueiro.
Cortou caminho, entre berros de: "Olha a fila!..."
Levou cotoveladas, empurrões, disposto a ver o colega.
Empurrou a porta e viu:
UM ROBÔ,
de anel verde,
roupa branca e
uma caneta,
com acabamentos em ouro.
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POR QUÊ? (WY?)
Pouco tempo depois de ter escrito “O VALOR DA VIDA!”,
descobrindo que a vida sem conveniências era a mais saudável, percebi o entendimento do por que a sociedade exigia tanto de seus participantes a ponto de obrigar-lhes a levar uma vida tão vazia.
Passei a ver pessoas assustadas, como baratas que fogem do inseticida; mudos que apenas fingiam não poder falar; gente que sofria de torcicolo crônico, de tanto balançar a cabeça, concordando com seus donos; homens fingindo serem poderosos; vi mulheres posando de vítimas submissas (que não o são); os jovens querendo fumar, beber, usar drogas, viver como manda o figurino; vi a lógica irracional do por que era preciso comprar o lugar no céu; ter um senhor da fé que os engane dizendo que tem a chave, quando a chave que tem é a do cofre, onde esconde suas pilhagens, para de poderoso, esperto, camuflado de enviado da Sabedoria suprema.
Entendi também por que tudo é envolto em mistérios, tudo tem peso e tudo é contado.
Penso no mundo recalcado, nas pessoas que servem sem sequer se dar conta que são massa de manobra. Penso nos infelizes políticos que crêem enganar a humanidade, a morrer de câncer ou outra doença grave, para sua autopunição.
Sofro quando vejo a destruição do nosso paraíso, por causa de dinheiro, poder...
Aí olho para a vida e sinto vontade de gritar: “Burros, estamos sendo burros ao trocarmos a felicidade por metas, que só servem para tentar causar admiração à nossa pessoa, mesmo sabendo que somos pequenos e que os pequenos é que são maravilhosos”.
Sei que os acomodados me chamarão de burro, que o que estou falando é mais velho que fazer as necessidades de cócoras; que não acrescentei nada.
Precisamos olhar para dentro de nós, nos vermos e nos aceitarmos sem a ditadura da INSEGURANÇA. Precisamos ao invés do medo, ser espontâneos, olharmos a fundo, enxergando, entendendo que temos livre arbítrio e que nossas buscas podem ser feitas sem medo à crítica, ou ao julgamento dos tacanhos.
Entendamos a ajuda valiosa, num pensamento de Millor Fernandes que abre muitas portas : "A leitura amplia minha ignorância".
Eles querem que trilhemos o caminho das pedras, porque se acharmos outro mais fácil, eles se desesperam...
A vida é tão simples, como quando em Minas os ingleses que levando nosso ouro nos inquiram sempre, buscando entender nossa paciência: _Wy? A resposta vinha sempre: _ É por que uai, é uai, uai!
Simples, espontâneo. Como o divino, uai!
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drmarcio@drmarcioconsigo.com
Você é meu alibe
Vocêé a minha felicidade
Você é o meu tormento
Você é o minha fidelidade
Você é meu chodo
Você é o meu ar
Você é a minha luz do dia
Você é o meu luar
Você é minha conpreensão
Você é o meu coração
Você é a chama da minha paixão
Você é o meu pensamento
Você é o meu descanso
Você é o meu tempo
Você é o meu encanto
Você é o meu viver
Você é o meu companheiro
Você é o meu bem querer
Você é o meu por do sol
Você é o meu calor
Você é o meu amigo
Você é o meu amor.
AO SOUDOSO Dorival Caymmi
O Brasil hoje perdeu
Dia 16 de agosto de 08
Um grande compositor
O nome dele Dorival Caymmi
Que nasceu em salvador
Cantou e compositor
Com seus samba de sucesso
Que todo brasileiro conhece
-Quem não gosta de samba.
Bom sujeito não é
É ruim da cabeça ou doente do pé:
Ele era conhecido de outro escritor famoso
O saudoso Jorge amado
E hoje eles vão ficar juntinhos
Cantando o belo samba
Que compuseram juntos
"É Doce Morrer no Mar".
A este saudoso cantou
Que com suas músicas agradou
Hoje presto minha homenagem
Que tua alma fique em paz
Junto a DEUS criador.
Oração de um jovem triste
Eu tanto ouvia falar em ti por isso hoje estou aqui.
Eu sempre tive tudo que eu quis mas te confesso não sou feliz.
Calça apertada de cinturão, toco guitarra, faço canção mas quando eu tento me procurar eu não consigo me encontrar.
Escondo o rosto com as mãos e uma tristeza imensa me invade o coração já, já não sou capaz de amar e a felicidade cansei de procurar ...ah ...ah.
Por isso venho buscar em ti o que eu não tenho o que perdi vestido em ouro te imaginei e tão humilde eu te encontrei.
Cabelos longos iguais aos meus tú és o Cristo, filho de Deus.
Tanta ternura em teu olhar tua presença me faz chorar eu ergo os olhos para o céu e a luz do teu amor me deixa tão feliz se, se jamais acreditei perdoa-me Senhor pois hoje te encontrei ...ei ...ei
" Tento reprimir as lembranças felizes e a propria felicidade, porque a dor da tristeza é meu unico aconchego. "
Destino
Por mais ingrata que seja a vida..AME-A...Por mais cruel que for o destino...ACEITE-O...Por mais errado que for o ideal...BUSQUE-O...Por mais dificil que for o amor...ALCANCE-O!... Só assim encontrara a felicidade!
Poesia do João Batista de Oliveira
Quando ao Festim cheguei,
Preso ao sorriso de certa sombra que me fez entrar,
Pensei radiante: "Aqui é um paraíso,
Jamais há lenda que ouvi contar."
Tudo era bom.
Tudo era pompa e riso.
Muita alegria, muito lindo olhar.
Porém, na porta, este esquisito aviso:
Entra de manso e pisa devagar.
O bem e o mal disseram:
Pode entrar.
Entrei, amei e sofri.
E ao despedir,
Na despedida nem é bom lembrar.
Senti meu coração se dividir:
Entre a alma alegre que me fez entrar
E a triste sombra que me viu sair.
