Era
Outrora caminhava a passos lentos,
A procura dela, sem saber ao certo
Se era passado, presente ou se aqui
Estava onde sempre estive, moça,
Mulher, é a vida que comigo te quer!
O cara nasceu num lugar pobre exatamente porque era pobre. Nunca escreveu um livro. Nunca trabalhou num escritório. Não constituiu família. Não teve nenhuma propriedade. Não possuiu nenhuma credencial. Foi considerado mentiroso e manipulador e, por conta disso, botaram-no pra morrer no meio de dois ladrões. Tipo um "mano do gueto" sem pudor. Morreu. Foi enterrado num túmulo emprestado por um amigo que condoeu-se de sua lastimável situação. Era um zé ninguém pra galera de sua própria etnia. Acontece que, se a gente somasse a grandeza de todos os exércitos que já venceram qualquer guerra ou todos os navios que já desbravaram os mares, ou, ainda, todos os parlamentos que já se estabeleceram, não afetariam tanto a vida de toda a humanidade quanto esse cara que, pela visão de muita gente, era a de um zé ninguém.
Penso que o Natal é mesmo inspirador. Porque faz a gente lembrar e entender que esse zé ninguém, na verdade, é alguém. Ninguém comemora o nascimento de um zé ninguém. Nem ninguém, nem o mundo. O cara não é zé ninguém. Mas é alguém, cujo sinônimo é o amor. Ele é a descrição de que na simplicidade das coisas é que se acha - e se fundamenta - o valor real de tudo. Ele é o texto pra gente ler e compreender que não se deve viver pro aplauso. Ou pra ser aceito por aparência. Tampouco se perder na vida por conta de demasiadas frívolas coisas. Se a gente compreender isso, é na estrada da vida que a gente vai ser aceito pelo que a gente realmente é. E ser aceito pelo que a gente realmente é, é viver em paz, principalmente, interiormente. Assim, a gente tá pronto pra ser feliz. E pra fazer quem tá perto da gente feliz. Isso, é viver com sentido. E é o que quero pra mim. E quero pra vocês todos, quantos leram isso. Sejam sempre quem vocês realmente são e selem a vida assim. Lembrem do grande inspirador disso tudo. E permaneçam felizes Nele. Desse jeito, vocês farão da vida de vocês, uma vida com sentido.
Coisas que eu pensava ter domínio me atingiram de forma assustadora. Pensei que era por servir a Deus, ou uma guerra espiritual muito forte. Percebi que era bombardeado porque ainda era um alvo, porque ainda estava no raio da mira, ainda não tinha entregado tudo ao Papai, minhas preocupações ainda estavam entre a minha fé
Não tive discernimento antes quando era o que eu mais precisava pra não sofrer os atuais problemas que me atormentam
Crônica de um domingo de praia.
Era certo, todos os domingos eu acordava as sete da manhã e chamava o meu amigo João de Dadinho para… Acordar!!! “Já vou”, dizia ele, “Já vou” e repetia isso quantas vezes fosse necessário até as 8 horas. Morávamos juntos, dividíamos uma kitnet em campinas de Pirajá. Neste intervalo - enquanto João se espreguiçava na cama – eu preparava a água oxigenada e o amoníaco. Todos - na nossa idade – diga-se de passagem, levavam esse “elixir” para a praia. Queríamos ficar com os pêlos loiros; só não me perguntem para quê? Acho que era moda. (os loiros pegavam mais mulheres e as loiras faziam mais sucesso) Quem tinha grana, não precisava se preocupar com isso, comprava pronto nas farmácias. Não era o nosso caso. Meu e de João é claro: dois duros. (Não importava) nosso desejo era chegar logo a praia de Piatã, onde encontrávamos os nossos conterrâneos de Feira de Santana, e alí, naquela bela farofa de frango e arroz, nos empanturrávamos até ficarmos “boiados”, como dizia a galera “das antigas”: boiados de prazer. E arrisco dizer, que a farofa, era de fato, o nosso prato principal. O nosso motivo maior. A força que nos impelia a estar alí todos os domingos. FAROFA! Ao sair, coloquei a água oxigenada e o amoníaco em um vasilhame de xampu, e partir com João para tomar o transporte no Largo de Campinas. Pegamos um Pirajá x Itapoã da ITT. Fui o primeiro a entrar. Sentei em um elevado, ao lado da cadeira do cobrador, e de lá fiquei observando João, que não conseguiu assento. João, ao contrário, foi pendurado na porta do buzu até a região de Jaqueira do Carneiro. O ônibus estava socado. E naquele dia parecia estar pior do que estávamos acostumados…De repente João olhou de maneira estranha para mim, fez sinal com os olhos de assustado e disparou: — Théo a água oxigenada! — Está ai na sua mochila, avisei sussurrando. — Eu sei mais está muito quente, ponderou. - É normal, concluir. E tomei a mochila no colo. Foi então, que percebi, a gravidade da situação. Tínhamos que tomar uma decisão rápida! e como dois criminosos estabanados, tiramos o saco com o vasilhame, e colocamos embaixo da cadeira do cobrador. Levantei do pequeno elevado e “me piquei” para o meio do buzu. “Tinha uma bomba loira comigo! e eu não queria, de maneira alguma, ficar com aquilo na mão!”. Uma senhora senta justamente no lugar onde estava. Pensei: “coitada, sabe de nada inocente”... e gentilmente pega as mochilas de duas garotas colocando-as despretensiosamente sobre o colo… A esta altura já estávamos na San Martins…De repente, ao passarmos em frente a garagem da São Luís - uma pequena explosão aconteceu embaixo da cadeira do cobrador. Uma explosão suficientemente forte para causar um transtorno dos diabos no coletivo. “A bomba loira!” pensei. Disfarçadamente olhei para o fundo do buzu e vi várias pessoas com espumas espalhadas por todo corpo. Não contei conversa! Pisquei para João, dei sinal com os olhos e partimos a mil entre solavancos e empurrões: “PeraíMotô! Esse ponto é meu!!!Gritávamos. E lá do fundo, para nosso azar o “terrorismo loiro”, era denunciado aos borbotões pelos passageiros: “Foi da bolsa dessa senhora”, gritou uma. “NÃO...as bolsas são dessas duas aqui!” disse outra, apontando o dedo para as jovens a sua frente. ”Como eu vou chegar ao trabalho agora desse jeito, parecendo uma maluca”, consternava-se outra. E enquanto isso, enquanto a espuma se espalhava sobre todos nós, eu e João, entoávamos um cem número de “Com licença! É aqui motô! E Pára essa zorra que eu quero descer!”. Moral da história: as vezes é melhor não sair loiro do quê queimado E finalmente chegamos a praia de piatã.
Domingo 23 de Novembro de 1986
Sinto saudades de uma época em que tudo era mais simples, em que havia amigos verdadeiros, sem preocupações com falsidade. Quando enfrentamos dificuldades a vida esfrega na nossa cara quem são os verdadeiros.
E a verdade da vida é que ninguém se importa com você ou com os problemas que você está vivendo... Mas não deixe de ser você, ame de verdade, seja fiel, mesmo quando não forem com você, dê o seu melhor às pessoas, abra seu coração... Siga o seu coração, viva a vida como se não houvesse amanhã. Não espere nada de ninguém, sofra, chore, sinta.
Não me importo com o que pensam de mim, na verdade eu só quero ser feliz e viver uma vida tranquila.
Então ame de verdade, seja um amigo fiel e verdadeiro, curta cada momento bom que a vida te proporciona, porque tudo isso um dia vai acabar...
O Senhor de fato tem misericórdia de nós. Ele é a Palavra, o Verbo que no princípio era Deus, e hoje se tornou a Palavra da realidade. Invocando Seu nome, lendo-orando Sua Palavra, recebemos vida e isso nos introduz na realidade. Pelo metabolismo orgânico, nosso espírito se torna mais forte, há mais poder. Nosso espírito cresce porque Cristo cresce em nós, e assim nos tornaremos como Ele é.
Dong Yu Lan
Até pouco tempo era
uma criança, como o
tempo passa rápido,
do alívio de ser uma
criança feliz...
A dor da razão de ser adulto
o tempo passou... passou...
como tudo passa, sem
te perguntar se está pronto
para deixar de ser criança...
do tempo maravilhoso de ser
criança, para a incerteza da
fase adulta, que passagem
rápida e cruel!
Que momento derradeiro
para a vida da criança, essa
passagem angustiante.
Que resiliência da vida
ao ponto de ser maravilhoso
sair de um momento para
outro, quase sem direito ao
erro! Tão comum na criança...
Do medo se torna esperança
nas mãos da vida! Que te
obriga a ser adulto!
eu achava que era era perfeito
mas meu único defeito
foi nunca te conhecer antes,
você fez meu mundo girar, voar até as nuvens e sonhar
mas esse defeito é tão defeituoso
que minha mente era monstruosa mas meu coração era piedoso e seguia o amor que nos guiava
atraves de chamas do amor conquistador
que conquistou seu coração despedaçado
despedaçado pelo outro coração estilhaçado
O acordo era viver
O acordo era viver
Não importa o que ouvesse
O assombro foi esquecer
Como se missão não tivesse
Como se o acaso supusesse
Como se a canção falecesse
Em um submundo logo estavamos nós
Imersos no imundo espelho do algoz
No antro obscuro de uma selva feroz
Reflexos côncavos do lado tardoz
Mas lá no fundo algo ligava os nós
Como um fino fio alvo do seres sós
A chave mestra, a grande porta voz
Chuva maestra, fonte da grande foz
Ela apenas sorriu mesmo com o coração vazio, quando ele disse "adeus" sabia que era o último... último olhar, último som, último amor.
Em um dia iluminado pelo amor eu acordei. Feliz e alegre no dia eu fiquei. Sabendo que era amado me tranquilizei. Mas, diante a tudo isso, eu não vi o terror. Era a rejeição, vinda à vapor. O impacto foi grande e a luz se apagou... Aquele mundo claro e brilhante, hoje em escuridão e trevas se encontrou...
Quando pequena meu sonho era mudar o mundo. Tinha consciência que palavras ditas da forma correta era o melhor conselho que alguém poderia ouvir.
Não me preocupava como as “máquinas” de hoje, que vivem em busca de dinheiro, de recursos, de chegar no topo mais alto para se sentir satisfeitas, e muitas vezes, nem isso é suficiente.
Se fecho meus olhos posso sentir o quão perfeito foi viver sem limites, você também lembra não é? De quando deixávamos nossos “poderes” fluir pela nossa mente, a nossa imaginação era tão fértil quanto a realidade. Pulávamos. Gritávamos.
E Sorrir? Ah... Como sorrir era bom, principalmente quando as travessuras não davam muito certo. Quando vestir roupa não era uma tarefa tão difícil, mais a vontade de ter alguém cuidando e colocando cada peça no nosso corpo da maneira mais perfeita e carinhosa…era o que queríamos.
Está difícil mudar a percepção do mundo atual, mas não vou desistir. Quero que crianças sejam crianças não adultos. Quero que jovens tenham um futuro digno não uma morte repentina. Quero adultos com caráter.
Eu ainda lembro de você ao ver um vestido (ele era a sua cara). Ainda projeto planos de um futuro ao seu lado. Vez por outra me pego com um sorriso bobo no canto da boca lembrando de momentos como o da vez que saí gritando no mercantil que você iria fazer o enem, ou da vez que te fiz cócegas até você mijar na roupa (literalmente). Eu ainda lembro de como ficava linda quando brava, e de como a raiva passava rápido com minha cara de cachorro carente e uns beijinhos. Lembro das noites que passamos planejando nosso casamento, imaginando e sonhando com nossa casinha, pensando nos nomes dos nossos dois -ou três- filhos. Nós éramos muito bons juntos. Formávamos uma dupla infalível. Por isso ainda lembro de você ao pensar em assistir um filme, ou nas vezes que me meto a cozinhar. A verdade é que sempre vou lembrar. Você é uma parte boa que trago em mim. Sim, eu tentei apagar tudo, riscar você da minha vida. Daí comecei pelas fotos do Facebook. Parei nelas. Na verdade só ocultei, pra não te dar o gosto de saber que sinto saudade, e que quando ela aperta muito, dou uma demorada passada lá pra lembrar e relembrar e reviver, mesmo que em pensamentos, os momentos incríveis que construímos juntos. Por isso eu lembro e relembro e revivo. Porque nós demos certo e continuaremos dando. E não me importo mais que você saiba que estou com saudades (porque sempre estou). Eu lembro. E vou continuar lembrando. E vou cuidar dessas lembranças, porque elas são a melhor maneira que encontrei de ter você por perto.
O Sol Renascerá
Relutante olhei para teus olhos, e a única coisa que vi era o vazio, aquele simples momento revelou o que ele sentia por mim. Como uma garoa passageira ou um sol se pondo foi o ultimo momento que esteve presente, e a cada dia que passava ainda existia uma ponta de esperança de que o sol iria renascer e as portas iriam se abrir, mas não para a mesma pessoal e sim para alguém que ficaria presente por mais tempo, alguém que valeria a pena criar novas memorias e novos momentos mesmo que durassem por pouco tempo.
Me falaram que meu amor por ele não fazia sentido, que ele era muito imaturo, idiota e egocêntrico. Mas o amor não foi feito para fazer sentido. O amor não tem cor, nem idade, nem religião, então quem dirá lógica! O amor não é um cálculo matemático, cheio de frações e diretrizes; ele é irracional como um animal selvagem, pulando sobre você quando você menos espera, não obedecendo a lógica ou a gramática, apenas os seus próprios instintos.
Quem nunca sentiu medo diante de um problema que pela lógica humana era impossível? Quem nunca se desesperou por falta de uma resposta de Deus? Passamos por momentos tão difíceis que até parecem eternos. Achamos que a tempestade nunca vai passar para dar lugar ao sol novamente. São lutas atrás de lutas. Derrubamos um gigante e logo outro se levanta.
A dor dentro do peito só aumenta, o choro paralisa o nosso sorriso e pensamos que estamos sós no meio desse exército inimigo. Fechamos os nossos olhos e pedimos ao Senhor, se possível que o tempo parasse, para que o sofrimento diminuísse. Mas não é assim que Deus trabalha. Ele não vê como nós nem pensa como nós. Não temos a mínima condição de ensinar algo para o Todo Poderoso, pois é Ele que controla e administra tudo em nossa vida. E podemos ter a certeza: O Senhor sempre nos ouve, nós é que muitas vezes não conseguimos ouvi-lo. Deus é fiel e vai cumprir na sua vida tudo o que Ele prometeu. AGRADEÇA antes de receber, isso é FÉ!
E quem AGRADECE recebe mais!
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