Era
Quando eu tinha 4 anos, meu pai sofreu um grave acidente de carro. Meu desejo era que DEUS operasse um milagre, mas ele parou de respirar, e ali acabou a vida dele, e nós ficamos para continuarmos a nossa vida.
Ouvi dizer uma vez que, "só quem sofre convulsões sabe como é não ter controle do próprio corpo."
Se ele sobrevivesse ele não teria controle, e nós não teríamos mais vida, mas sim viveríamos para ele.
Ele nos deixou ensinamentos e lembranças, ele foi um ótimo Pai, ele foi incrível.
E me me lembro de quando ele me abraçava, de como eu era feliz com a sua presença.
Sua partida nos deixou uma dor irreparável. Sempre que eu sinto muita saudade, lembro simplesmente do seu amor.
Do amor que vence tudo, do amor que me faz vencer todos os dias a sua falta. - MCA
Aff eu crente e contente que hoje erá sábado
Estou acabado...
Não quero apreçar nada, até gosto da demora
Atrasa o previsto....
Com Dor No Coração
E pensar que...
Nunca disse a ela o quanto ela era importante em minha vida
Que desde que a conheci sempre fui apaixonado
Por aqueles olhos que me prenderam
Que sua presença me fazia feliz.
Hoje a culpa me consome um pouquinho por vez
Logo serei apenas arrependimento
Apenas mágoa, apenas tristeza.
Ainda serei o mesmo por fora
Mas meu coração já não será como foi
Quando um simples sorriso dela me enchia de alegria.
Pulsa coração... Enquanto pode
Pois logo a tristeza, a dor, raiva e culpa lhe tomará
E a cada pulso sentirá a dor
Do amor que não soube amar.
Era um dia frio de outono e sob as cobertas ela se escondia. Lia um livro, ou melhor tentava escrever um. Passado e presente, agora não fazem mais sentindo. Por um minuto ela despenca do alto da macieira e chora. Chora por ter sido cega quando poderia ter enxergado. O corte é tão profundo que ela definha, pouco a pouco. Sem esperança? O que será da vida agora não importa, é só mais uma peça esperando para ser encaixada no quebra-cabeças. Não é certo estragar a vida de ninguém, mas é ela que está estragando sua própria vida. Talvez, quem sabe seja só uma fantasia de garota em sua cabeça. Mas, e se tudo fosse diferente, não só dessa vez, como da última vez? Há pouco tempo ela estava tão certa de quem amava, e agora tem a leve impressão de que trocou os papéis entre seus cavalos do xadrez. Aonde existe amor falta paixão, e aonde há paixão falta o amor. Nós aprendemos a amar, mas e a se apaixonar? Ela sabe o que é certo, mas o certo está fora de cogitação agora. Mergulhar fundo em algo que é incerto causa um pouco de pavor.Tudo estava tão certo que parecia loucura. Loucura foi ela ter percebido tarde demais. E, quando ele perceber ela parecerá uma outra história…
E foi exatamente no fim que percebi que já era tarde demais para procurar uma solução para nós dois .
O sapo encantado
Era uma vez um príncipe, que vivia num reino onde tudo era belo. Lá havia as mais belas flores, as mais belas árvores e os mais saborosos frutos. Havia também belíssimos cavalos com suas carruagens banhadas de ouro e prata. Seu castelo era o maior de todos do planeta Terra, circundado de água com vários tipos de pedras e algas coloridas.
O príncipe vivia cercado dos mais ilustres senhores da corte, outros viam de longe para saudar o digníssimo jovem herdeiro de todo o reino milenar. E que por isso, todas as noites eram noites de festas com as mais maviosas orquestras de toda a redondeza.
Outras tantas ávidas moças as cortejavam e de relance sorriam entre elas. Todas desejavam domar o coração do majestoso moço dono de tantas riquezas.
Mas algo havia de errado no olhar daquele príncipe. Quase não sorria, e por mais que o bobo da corte pulasse, gritasse, caísse, tropeçasse e fizesse folia... o príncipe não sorria.
Certa tarde, cansado de tudo, foi passear a sós na floresta e se atirou à sombra de uma árvore à beira do rio e se pôs a chorar. Ele não entedia porque não sentia tanta satisfação em ter tudo o que tinha e porque o valor de um homem consistia exclusivamente na quantidade de bens que possuía.
Ninguém nunca procurou saber se o coração dele tinha tantas riquezas quanto o que tinha envolta daquele rapaz tão belo e poderoso.
E de tanto chorar ouviu uma voz levemente feminina:
- Porque choras pequeno jovem?
Sem entender o príncipe tratou de enxugar suas lágrimas e refazer sua postura digna de um imperador e disse procurando:
- Quem me dirige tais palavras?
- Sou eu – disse uma sapa na beira do rio.
Impressionado, o rapaz tratou de responder:
- Não choro, pois sou príncipe respeitado por todos e poderoso... apenas havia caído um pequeno cisco em meu olho.
E a sapa sorrindo retrucou:
- Ah! Quer dizer que você é um príncipe respeitado, poderoso e MENTIROSO? Há, há, há...
O príncipe então ficou alarmado com a situação, pois nunca, nunca mesmo ninguém havia debochado dele. Mas, no entanto, pela primeira vez na vida tinha achado graça de alguma coisa e pôs-se a sorrir incontrolavelmente junto com aquela anfíbia ...
Sua gargalhada chamou a atenção de vários outros bichos que passavam por ali, pássaros, macacos, tamanduás, raposas, onças, peixes.... Todos ficaram admirados com tanta alegria.
E assim, o príncipe passou o resto daquela tarde com a bicharada. O macaco fazia graça e de novo o príncipe sorria. E os pássaros voavam ao redor do jovem fazendo mais cócegas ainda... A onça então, o empurrou no rio e o peixe lhe mostrou a beleza das águas.
Satisfeito por aquele momento, olhou para sapa e disse:
- Muito obrigado, se não a tivesse encontrado talvez estaria chorando até agora e não haveria de ter o dia mais especial da minha vida. Como posso agradecê-la?
A sapa logo respondeu:
- Não precisa agradecer meu bom moço. Só gostaria de lhe dar um beijo.
Atendendo prontamente ao pedido, o príncipe apanhou a sapa com as mãos oferecendo-lhe a face para o beijo e zap!!! O príncipe acabara de virar um sapo encantado.
Daí então o príncipe, ou melhor, o sapo passou a viver ali na floresta com toda a sua turma de bichos e apaixonou-se com a sapa com a qual viveu feliz para sempre.
FIM
O livro
Era um sonho? Eram lobos, grilos, corvos, tartarugas, raposões, bichas de sete cabeças, unicórnios e dragões, dromedários e chacais e outros bichos que tais. Eram fadas, bruxas, príncipes, ogres, fantasmas, meninos, labirintos e palácios, minas, grutas e florestas. Eram ilhas e desertos, cidades do faroeste, gelos eternos e selvas e pirâmides do Egipto. Mas também havia escolas, casas ricas, bairros pobres, esquadras, polícias, ladrões e gente de muitas nações. Viajei em aviões, navios e foguetões, em botas de sete léguas e tapetes voadores. Naveguei em caravelas, desenterrei um tesouro, naufraguei nos mares do sul, vi escravos agrilhoados, lutei com piratas, vilões entre pragas, maldições. Vi o Pinóquio e a Alice, o Polegarzinho, o Ulisses, o Simbad e o Ali Babá, Cinderela, Peter Pan, Iracema e Iratan, o lindo Palhaço Verde, a gorda Dona Redonda, e a fina Salta-Pocinhas. Vi a Emília e o Visconde, Dona Benta, Narizinho, Capuchinho e a avozinha, o Tom Sawyer, o Jim Hawkins e a muleta de John Silver Quando o sonho terminou e as pálpebras abri, tinha ao meu lado uma estante com todos os livros que li.
E a triste partida aconteceu. Não me era justo viver mais daquela maneira. Estava cercada de medos, angustias e algo que não sabia bem ao certo o que era. Sabia que não me fazia bem, que eu não estava bem e que eu precisava admitir antes que fosse tarde para tal ocasião. Meus valores tinham mudado, minha saúde tinha evaporado. Tudo havia fugido pela culatra e a única coisa que me restava era esta carne que aqui vos escreve estas palavras frouxas, sem nexo, sem vinculo nenhum mais com a palavra, na verdade não queria mais nem ouvi-la tão cedo.
Aquela menina ria para todos que vivia que amava a felicidade tinha trocado de rumo e experimentado o que está com alguém, o que dedicar-se a alguém, criticar alguém e percebeu que algo já não estava mais ali: sua alta confiança. E quem poderia fazer algo por ela? Será que havia saída para tudo aquilo? O que seria isto? Amor?Apego?Dor?
Lamentação tinha-se bastante, força quase mais não se existia, mas enfim ela ouviu a voz que tanto a alertava... Enfrente os seus medos.
Quando eu era criança, me falaram que ''PAPAI NOEL'' existia que ''FADAS'' existia, que se eu incomoda-se o ''BICHO PAPÃO''iria me pegar, e hoje eu vejo que nada disso existe, que são mitos, mais era tão emocionante acreditar na aqueles mitos, eu queria virar adulta, hoje eu quero virar criança para sempre.
Mais dia, menos dia
Numa hora escrever prosa
era tudo que eu queria
de maneira religiosa
comparar-te à cor da rosa
pois por rosas você ria
eu tive essa garantia
noutra hora escrever versos
conversar sobre o universo
olhando pro céu você escolheria
qual estrela eu te daria
e então poderia escolher
você quer que eu vá buscar
ou nós vamos morar lá?
de tanto que pode escolher
escolheu ficar distante
se pedisse um diamante
escondido na mais alta montanha
minha vontade era tamanha
até lá eu te carregaria
montada num elefante
a vida seguiu adiante
e eu estou só na noite fria
olhando pro céu e pensando
na estrela que te daria
meu Deus, quando imaginaria
que ainda penso em você
hoje em dia
enquanto escrevo poesia.
eu sabia so nao queria acreditar, eu ja sabia que nao era amor pois tava no olhar. sua disconfiança ja mim fazia lembrar de quem verdadeiramente ama nao deixa a desejar... foi so uma ilusao pois eu ja sabia que ia acabar.
Quando eu era criança me perguntaram se eu preferia o SOL ou a LUA .. sem hesitar respondi que o SOL, pois pra mim representava energia, vitalidade, força ... Muito anos se passaram e eu cresci, mas se me refazerem esta mesma pergunta ...responderei que agora se trata da LUA : pois e quando ela surge que vivo os melhores momentos, as melhores sensações, tenho a liberdade em meus braços e volto ser aquela velha criança que idolatrava o SOL
MUDAREMOS SIM!!
Era aquele que dizia que não bebeu nada, apesar do bafo de cerveja.
Era aquele que dizia que não fumou, apesar do cheiro de cigarro.
Era aquele que dizia que não pegou as chaves, apesar de ter sido o último a sair com elas.
Era aquele que negava antes de ouvir a pergunta. Das situações mais triviais às mais complexas.
Desprezava as pequenas mentiras. Acreditava que representavam lapsos necessários, pequenas omissões imprescindíveis para viver a dois.
Eu me transformei por amor. Busco ser honesto sempre, assumindo as mancadas e as falhas.
Mentir não me tornava imperfeito, mentia porque não admitia errar. Não aceitava arranhar a minha imagem. Somente mente quem se julga perfeito, e quer esconder seus vacilos.
Atravessei um tabu de décadas, deixei para trás antigas crenças que não entendo de onde tirei.
Todo homem é conservador e resiste às metamorfoses. Até se apaixonar.
“Não vou mudar”, portanto, é uma frase falsa. Apague de seu vocabulário.
Por amor, mudaremos sim. É só mudando que amadurecemos.
Por amor, nos revolucionamos sim.
Pode vir com sua teimosia, com seu orgulho, com sua arrogância, afirmando que é imutável, que não mexerá em seu temperamento, que tem seus hábitos, que foi assim toda a vida, mas mudará sim.
A convivência influencia, abre as ideias, destrói intolerâncias, força a mutação emocional.
Amor é exceção. É quando praticamos a exceção. Pode deixar as regras para os outros.
Quer uma maior declaração do que tentar fazer o que não admitia ou apreciar o que recusava?
Se você mantinha distância de água, por amor fará natação.
Se você alertou que jamais dirigiria um carro, por amor entrará numa autoescola.
Se você alimentava horror de avião, atravessará o oceano atlântico de seu medo.
No relacionamento que dá certo, promessa não é maldição. Ainda que tenha lavrado verdades no cartório, elas serão lavadas dentro de casa: vão desbotar, vão amarelar, vão desaparecer.
Já vi gente parar de beber, parar de fumar, parar de trapacear, parar de trair.
Vícios são abolidos, virtudes são regeneradas: mudaremos sim.
Encontraremos coragem no olhar terno e confiante de nossa esposa. Localizaremos vontade na cumplicidade ingênua do filho.
Mudaremos sempre. Mudaremos vários fins enquanto não vem nossa morte.
Naquele dia, naquela noite,
Em que eu olhei para ti,
Eu vi o quanto você era especial para mim,
Eu não soube explicar o que aconteceu comigo,
Eu não sabia exatamente o que estava sentindo,
Eu só sabia que estava feliz por estar ao seu lado,
Por estar conversando contigo..
Por saber que vc sabia que eu existia..
Te conhecer foi como um sonho realizado,
Um sonho sem princípios,que não poderá terminar,
E nunca irá terminar...
Você veio como as ondas do mar,
Que aos poucos tomou conta da praia do meu coração,
Você veio como os raios de sol
Que esquentou meu sofrido coração...
Que hoje bate e se alegra de emoção..
Pois tem VOCÊ ao meu lado!!!
"Por um tempo eu tentei convencer o mundo e a mim mesma, que eu era a menina de decote, maquiagem carregada e risada alta na fila do bar. Mas a verdade é que eu nunca fui. Acho incrível essa forma desapegada de dar sequência na vida, as piadas e histórias loucas e vazias. Mas nunca fui a menina do bar, uma pena. Pra ser sincera, eu tenho preguiça das outras pessoas da fila, dos meninos na porta do banheiro, das músicas sem letra, das cantadas baratas. Não conseguiria ser essa menina, embora ache um jeito bem mais simples de encarar o mundo, porque isso tudo me dá sono, mesmo entupida de energético. Porque antes do fim da noite eu já tô sentada, brincando com o canudo do drink, esperando a hora de ir embora. A impressão que eu tenho é que eu tô sempre esperando a hora de ir embora, de qualquer lugar e qualquer pessoa. A menina da fila tá dançando com o terceiro ou quarto cara da noite. Ela é divertida e linda. E eu queria ser assim, só que as pessoas são tão desinteressantes e previsíveis, que eu prefiro o canudo. Levantei e fui ao banheiro, ela tava lá, retocando a maquiagem. Enquanto eu lavava as mãos, ela arrumava o salto e reclamou “Nossa, dói demais, né? Mulher sofre!”. Eu sorri e concordei. Doía mesmo, quem dera fosse só o salto. Olhando nós duas pelo espelho, uma do lado da outra, a diferença era só o modelo do vestido. Mas éramos muito mais diferentes que isso. Ela tinha paciência com os babacas, o barman lerdo, os amigos bêbados, as meninas de nariz em pé. Ela só queria dançar, beber e curtir, porque a vida é complicada. Eu já entrei cansada e preferia o sofá, o copo, o canudo e todas as coisas sem vida daquele lugar, porque as pessoas são complicadas. Antes eu fosse a menina do bar."
(Marcella Fernanda)
Quando a flor desabrochou, descobriu que a vida era muito mais bela e intensa do que descrevia o poeta que por ali passava. Também descobriu que nenhuma das lamentações que ouviu era capaz de descrever as inevitáveis dores e sofrimentos dos viventes. Ao desabrochar compreendeu que nenhuma palavra era tão profunda e grande o suficiente para caber nela um sentimento. Percebeu que nenhuma melodia era capaz de conter toda a felicidade e admiração que a vida lhe provocava. E que nem os mais habilidosos oradores seriam capazes de prepará-la para os dias de tempestades ou para os abruptos cortes.
Descobriu assim, que a vida extravasa de tantas as formas, pois é maior, mais preciosa e bela, do que qualquer poesia, música, dança ou pintura. E por a vida ser mais, ela jorra pela arte
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