Era

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Eu cresci acreditando que o mundo era cor-de-rosa e que para tudo havia uma solução, entretanto descobri que de rosa nada tinha o mundo, ele era bem preto e branco, contudo se fosse sábia aprenderia a colorir certas páginas. Então eu segui com meus lápis de cores e pitei minha tela, algumas viraram obras expostas em museus como coisas preciosas e outras se tornaram meros rascunhos, mas não jogadas ao lixo, pois serviram-me de inspiração para compor outras mais belas...

Em um campo havia uma flor
Ela era esbelta e transbordava amor
Um louco à matou sem pudor
Nesse campo agora, havia dor.

E de todas as coisas que me pareciam incertas, você ainda era a minha única certeza.

Um agricultor me disse uma vez que um dos maiores luxos de sua vida era acordar cedo e voltar a dormir.

No mundo da era digital é quase que impossível você entrar em depressão são frases de efeito, conselhos e declarações tão incríveis que me fascina saber o quanto a mente humana é capaz de conduzir um espírito infeliz ao ápice da reflexão.

Eu era só mais um meninão, na ilusão de achar que os irmãos iriam fazer algo por mim...
Foi só ilusão irmãozin...
Eu fiz minha correria, o ceto pelo certo, na Terra Prometida passei pelo deserto, ninguém acreditou me jogaram em um buraco, virei governador, não sou mais um coitado

Se o "relacionamento" terminou sem motivo não era um relacionamento era só um atrativo.

Falei e vazei!!!!

Meu pai era um faroleiro. Minha mãe era uma rainha. Mas a vida tem um jeito de aproximar as pessoas. Eles me fizeram o que sou.

O que dizer depois daquele olhar frio e palavras tão vazias. Era o adeus que partia a alma!

Eu disse a ela uma vez que não era bom em nada. Ela me disse que a sobrevivência é um talento.

Ele: Qual é o nome da sua mãe?
Ela: Rita.
Ele: Pensei que era Sogra...
Ela:Awt 😍❤

A DIVISÃO DA TURMA

Quando a turma começou
dava gosto até de ver
Era aluno pra todo lado
só faltava ão caber
Mas conversa era tanta
não dava pra se entender

O tumulto era tão grande
era muito até demais
o prof pedia silêncio
aí que "zuava" mais
o jeito foi dividir
pra poder estudar em paz

Na lista da chamada
era quase cinquenta alunos
os estudiosos sentavam na frente
e os bagunceiros iam pro fundo
teve que dividir a turma
e separar todo mundo

Apesar de tudo isso
nossa turma é legal
animados no cordel
nos sentimos genial
mas se falar em escrever,
não queremos nem saber!

Não sei como era ter uma opinião independente no tempo da ditadura, mas em liberdade sei que é muito complicado.

Era uma fantasia, uma embriaguez causada por altas doses de whisky misturado com ilusões de um possível retorno seu.

Era tão tímido, mas tão tímido que amava, mas negava esse amor se o questionassem. Só sabia declará-lo no papel, mas não o endereçava a ninguém. Resultado: ficou a vida toda a ver navios.

Mesmo sem saber se era certo ou errado, fui lá e fiz;

Meu mais profundo ensinamento foi dito em silêncio quando meu discípulo decidiu partir... Era a dor do pai perdendo seu filho.

O beijo daquele dia era mórbido, sem vontade, não tinha amor, nem se quer carinho.
Era como se meus lábios tocassem uma parede fria e sólida. Enquanto suas mãos percorriam meu corpo fazendo-o estremecer em espanto, em estranheza.

Beijo sem vontade, sem amor.

Meu peito gritava: Apenas mais uma vez, tem que dá certo!

Não... não, não era mais o mesmo beijo, se quer o mesmo sabor. Agora sentia o gosto do amargor, a acidez de sua saliva, aquilo fazia meu estômago revirar e em meu peito permanecia um coração quebrado, não existia euforia. Minha boca estranhava tal coisa, onde estava aquele amor? Aquele fogo que outrora queimava em meu peito que fazia meu corpo inteiro festejar. Onde forá tal amor? tal sentimento. Restava meu vazio, meu sentimento de perda.

O que eu havia perdido?

Não sabia.

Na verdade, não queria aceitar que talvez essa fosse nossa última noite juntos.

A última noite dos amantes.

E lá estava, inerte, apático, imparcial...Era nada mais que um abismo, convidativo, suplicando miseravelmente que fosse possuído, consumido, perpetuado. As frias teclas do piano velho sendo delicadamente acariciadas realçavam sua magnitude, seu perfume, sua legítima grandiosidade. Éramos apenas um, em harmonia. Notas musicais e ruídos se colidiam pelo quarto. Sua apatia era esmagadora para mim, como um encantamento, profundo e soturno. Sua imagem inflexível evocava tristeza, solidão.

Era uma vez um menino que amava uma menina e sua risada era uma questão que ele queria passar a vida inteira respondendo.