Epitafios de Saudades

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Cheguei por aqui só e vou voltar pra lá só. Algumas saudades de algumas pessoas e alguns lugares serenos e refrescantes mas levarei também muitas tristezas de muita gente que não entendeu por amor como é e deve ser a verdadeira vida passageira e insólita, por este mundo tão raso, tênue e nada profundo.

Inserida por ricardovbarradas

As saudades de lugares felizes do passado devem ser relativamente substituídas por outros lugares, tão bem felizes de tempos em tempos.

Inserida por ricardovbarradas

“Traz saudades as flores que plantou no jardim da minha vida”.

Inserida por DAmico

⁠Ultimamente ando tão quieto(a), que nem sei quem está com mais saudades, se sou eu da noite ou a noite de mim.😅

Inserida por joao_galvao

Em outra circunstância eu diria que sinto saudades; outrora a casa vivia repleta de crianças; filhos, netos, sobrinhos... éramos uma família unida e feliz. Foi um tempo de abundância quando o algodão era um sinal de luz, as árvores frutíferas atraiam os pássaros, as flores ornamentavam a casa grande, como promessa de muita felicidade e tudo isso começou na igrejinha de santa Rita de Cássia pequena e acanhada de piso morto. Frei Jerônimo celebrou nosso casamento depois de seis anos de namoro, discussões ríspidas entre nossas famílias que tinham suas rixas e eram contra a nossa união; mas o amor se sobrepôs ao ódio e derrubou a cerca de arame farpado que ia da estrada até as proximidades do rio, o que compreendia nossas propriedades e não deixava de ser um bom pedaço de terra, algumas cabeças de gado, porcos e outras criações, além do algodão e do milho. A partir de então houve entre nossas famílias uma total harmonia, eu diria que nos tornamos uma, porque os problemas que surgiam eram nossos e resolvíamos em conjunto e nossas alegrias eram compartilhadas; então veio, em homenagem a avó paterna Ana Luzia, nossa primeira filha: Analu. Juaquim meu marido queria que ela se chamasse Elenice o meu nome mas eu tinha uma grande admiração por dona Ana, minha sogra, que mesmo nas nossas rixas durante o nosso namoro nos apoiou. foram anos de uma felicidade completa; vieram outros filhos e isso só consolidou o nosso amor. ninguém teve tanto a certeza de ser amada como eu; mas mesmo nos melhores momentos, as vicissitudes da vida acontecem e ninguém está imune às paixões.
Analu corre ainda entre a varanda, o pomar e as roseiras que adornam a frente branca e azul de nossa casa, nas brincadeiras ingênuas de sua adolescência com os irmãos, primos e vizinhos, Juaquim cuida dos bichos ou das plantações e provavelmente cantarola uma canção romântica; assim as coisas ficaram na minha lembrança. Numa parte ou outra, dunas ameaçavam bairros e as chuvas tornavam-se mais escassas. ouvia-se histórias de famílias que migravam por essas dificuldades; resistimos a todas as adversidades.
Era uma tarde nublada de agosto, Juaquim tinha ido pescar no rio quando o carro entrou pelo nosso portão e chegou bem próximo aos degraus que conduziam a nossa porta; era Eriberto, o advogado, que trazia uma pasta; ele cuidava do inventário do sr Benedito, meu sogro, falecido há poucos meses, vitimado por falência múltipla dos orgãos. Ninguém diagnostica o tempo como causa mortis; meu sogro já contava 99 anos. "Quem é esse anjo?" Questionou Analu, que já contava 18 anos. Heriberto era assim, dava sempre essa impressão, e se sorrisse e nos olhasse nos olhos passava-nos a sensação de uma fragilidade que também nos contagiava. Eu já conhecera aquele sentimento e vivia numa dúvida cruel, convivendo com aquele remorso, imaginando se Samuel, meu filho mais novo, não seria filho de Eriberto. desde então Analu parecia mais calada, vez ou outra estava sempre no telefone sussurrando; Samuel certa vez ao chegar da escola mencionou ter visto Analu na pracinha conversando animadamente com Heriberto parecia uma tragédia anunciada, meses depois notava-se a barriga de Analu crescida; Juaquim chegou a ir atrás de Heriberto, mas ficou sabendo que ele era casado e havia se transferido pra outra capital; meses depois nascera Cecília, mas Analu perdera todo o brilho do olhar, juaquim também ficara meio rançoso; certa noite me questionou por que eu não lhe falara sobre a origem de Samuel. Juaquim era um anjo, de um amor puro e imaculado. Quantas vezes olhamos o por do sol sobre as dunas que guardavam a nossa história; e dali vimos o brilho de um nascente renascer nos olhos de Analu, que na igrejinha de santa Rita de Cássia, agora com piso de mármore e torres iluminadas, casara-se com um dos filhos de um primo distante de Juaquim.
De vez em quando penso que todo esse tempo não passou, quando contemplo Gustavo, marido de Analu, tirando leite das vacas, colhendo o milho, obsevando a plantação de algodão; ele também cantarola algumas canções que mencionam amor e paixão, de vez em quando caminhamos à beira do rio; de vez em quando são subdivisões de uma eternidade que se divide em partículas para serem bem guardadas ou esquecidas pelo tempo e o perdão.

Inserida por tadeumemoria

⁠O que é solidão?
Eu não sei... está tudo tão escuro, tão silencioso.
Saudades?
eu tenho da saudade que eu tinha...
e agora eu não tenho mais.
o que eu sinto agora não tem nome,
não tem referência... é longe do longe,
vazio no vazio, frio no frio e indiferente
Sua referência é referência nenhuma;
solidão? eu não sei...
está tudo tão escuro, tão silencioso
pelo menos até que júpiter cante anunciando a matina...

Inserida por tadeumemoria

⁠As lembranças são lindas,
As saudades são belas;
As lembranças não envelhecem,
As saudades não decepcionam

Inserida por tadeumemoria

Passa a manhã
passa a tarde
passa a noite
passa a morena
passam lembranças
passam saudades
passa a banda...
jumentos cabras cavalos num pasto...
cafezal, laranjal e canavial
passa o lago,
o gado,
a pipa a voar
passa a ponte,
passa o rio,
passa o pai e o filho
o campo, bola na rede
e comemoração
casa de taipa,
vereda, carroça, mula teimosa
casa de varanda,
Vila, quitanda
Igrejinha azul e amarela
mulher batendo roupa na beira da lagoa
crianças brincando à toa,
varal embandeirado delimitando a pobreza...
favela subindo o morro,
antenas e ”gatos” acessos indevidos,
passa o trem,
passamos nós
porque o comboio da vida segue seu destino...

Inserida por tadeumemoria

Yan sente saudades

Inserida por tadeumemoria

O tempo tem a fúria louca,

Ele passa, e não perdoa...

Giram os ponteiros dele,

De saudades estou corroída,

Estou de tanta falta quase

(desfalecida),

Não é de momento,

É sentimento profundo

(fecundado),

Giram os ponteiros do tempo,

Chegou a hora de acertar

(os nossos ponteiros):

de ti não abrirei mão, e já

provei que sou a Beatriz

que por Dante foi ao Inferno

em busca do seu coração.



Não existe tempo para amar,

Todo o tempo sempre será

Tempo para amar, amar, amar...



Não existe amor diferenciado,

Todo amor sempre será amor,

Ele é o espetáculo em esplendor.



Não existe jeito de amar,

Amar sempre encontrará

O seu próprio jeito de amar...



Não existe amor perdido,

O que existe é amor

Que não foi concretizado.



Não existe receita para amar,

Amar sempre se reinventa

A forma com a qual se eternizará.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Ler que você sente a minha falta estala no céu da boca tal qual uma borbulha de champagne. Saudades não me faltam - sobram...

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠I

Saudades não será
mais uma tragédia
esquecida na Pátria
onde no mesmo dia
o riso foi arrancado.

A dor dos nossos
não comove nem
mesmo os nossos,
o meu coração
continua doendo.

Insone porque falta
o oxigênio essencial,
sobra provocação
a todo o instante
e urge todo cuidado.

O nosso drama não
comove ninguém
por todos os lados,
o meu coração
está aos pedaços.

Nesta América Latina
onde nos pisoteiam
o tempo inteiro e vidas
escapam como um
furacão entre os nossos dedos,
como as que perdidas
nos campos do Império.

As mortes banalizadas
em todos os instantes,
e tem gente que acha
que há como viver como antes.

II

Não sei mais o quê
falar onde possíveis
falsas notícias dizem
que presos políticos
civis foram levados
aos cárceres comuns.

Não sei mais o quê
falar onde possíveis
falsas notícias dizem
que presos políticos
militares foram levados
para Ramo Verde.

Perguntar até onde
foi parar o General
que está preso inocente
é falar com as paredes,
mas mesmo sem
sucesso ainda peço
confirmação ao Universo.

Nesta América Latina
viciada em indiferenças
e traições como
as sofridas por El Salvador
que brincam nas estações
com cada um dos nervos
e fazem perder paradeiros
como os de jovens na Colômbia,
e seguimos fingindo que
nada disso está acontecendo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Sinto saudades da época
que eu fazia bonecas
de palha de milho,
não sei se o amor está
escrito no meu destino,
só sei que quando ele
chegar nós vamos namorar.

Farei a magia do sabor,
vou colocar com certeza
no Pastel de Berbigão
todo o meu amor
e na Tainha Soberana
ele há de provar o quê é poesia.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Rodeio no friozinho

Tenho saudades de caminhar
bem rente ao Rio Itajaí-Açu,
Rodeio neste friozinho
é um convite no final da tarde
para um café bem quentinho
com um bolo feito com carinho.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Saudades da época
que eu ríamos de tudo
e de ver dormideiras
por todo o lugar,
A gente precisa resgatar
a mesma delicadeza,
o contentamento
e a leveza da infância
ao brincar com as dormideiras
e ao lidar uns com
os outros mesmo sendo
tão diferentes no pensamento.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Saudades são momentos vividos intensamente e que gostaríamos de resgatar e viver novamente.

Inserida por Rita1602

“Saudades” sono momenti vissuti intensamente i quali vorremo riprendere e riviverli un altra volta.

Inserida por Rita1602

Alô!!! Que tal um café? Mataremos saudades e saborearemos emoções fortes e intensas.

Inserida por Rita1602

⁠Tenho dores que não entendo, saudades que não sei o começo e a fé que me motiva.

Inserida por Pensamentosempre

Da vida, não cobre nada. Apenas sorrisos, abraços e amores. Do tempo, lembranças, saudades e felicidade intensa. Dos momentos, a intensidade que faz de cada segundo a capacidade de vivermos levemente.

Inserida por Rita1602