Epígrafes de Tecnologia
Vivemos na era das vidas filtradas, onde o que importa não é ser feliz, mas parecer feliz. A ilusão digital nos conecta ao mundo e, ironicamente, nos desconecta de nós mesmos.
As redes sociais não ampliam nossa visão, apenas reforçam o que já acreditamos. No fim, não estamos buscando verdade, apenas um reflexo mais bonito das nossas certezas.
Nunca estivemos tão conectados e tão solitários. Presos a telas, perdemos o que acontece fora delas. O problema nunca foi a tecnologia, mas o que escolhemos fazer com ela.
Essa mania de sites de relacionamento e bate-papo aliena as pessoas, mas eu não consigo lembrar da época em que eles não existiam...
No mundo moderno, a disputa pelo poder pode ter mudado de cenário, mas a essência continua a mesma: quem hesita, se torna presa.
No atual mundo tecnológico as relações antes emocionais passaram a ser utilitárias, sem ternura, sem beijos e com prazo de validade curto até a chegada de um novo software oportuno que promova mais exposição, maior numero de seguidores e valor.
Entre uma juventude que não sonha mais, os interesses e metas são estritamente de consumo de tecnologia "hi tec" com altos valores comerciais.
Desde o Jardim do Éden as flores e os frutos desafiam as tecnologias humanas até hoje pois murcham e apodrecem, mesmo fora do tempo.
Estamos no momento em que nossas vidas possuem mais significado dentro das tecnologias do que fora, semelhante ao que foi evidenciado no filme "Matrix".
Em nossos protecionismos tecnológicos, nos esquecemos do abismo da insensibilidade e desconexão emocional que criamos entre nós mesmos
O celular é a prova mais contundente da contradição da vida: se por um lado te aproxima de quem está longe, por outra te distancia de quem está perto.
A era tecnológica nos faz sonhar para um novo despertar, mas estamos cada vez mais aprisionados em nosso antigo modo de ser
Entre algoritmos, mitos, histórias e símbolos, encontramos o ponto onde a voz humana renasce em código — para todo aquele que estiver desperto.
"Acompanhemos com profundo interesse o avanço tecnológico se quisermos apresentar um resultado eficiente"
“Em 2010, a acessibilidade digital era aumentar a fonte. Hoje, é enxergar quem não era visto. Minha missão sempre foi essa: dar forma ao invisível.”
- Moises Felippe Bertges, pioneiro em acessibilidade digital (Portal Sentidos) e criador do modo escuro (Dark mode).
