Epígrafes Religião
Se quiser ter um termômetro das condições da população, verifique níveis de frequência às casas de religião e de apostas.
(2021 SET 01)
A força reside em poder fazer e não fazer.
explicação em uma quinta de setembro de 2021, em gravação de vídeo-aula.
Normalmente, pessoas com forte disposição ideológica e/ou religiosa têm os filtros muito densos. Por via de regra, acertam, e acertam muito, mas invariavelmente seguem todas as leis da óptica.
Se a educação começasse no berço as pessoas não dependeriam de igrejas para serem honestas, Deus não precisaria do medo delas para que fizessem o que precisa ser feito, e nem de "porta-vozes" para falar a seus corações, os mesmos que, em vez de juntá-las, as dividem entre "escolhidas" e "condenadas".
Preocupante não é ver “a instituição da família ser destruída por gays”, nem praticantes serem tolhidos no seu direito legítimo de professar livremente a sua fé. Assustador é como ambos podem fazer uso do direito que possuem para pregar o ódio uns contra os outros... mas, sobretudo como podem usar seu direito à liberdade para demonizar o que se mostre diferente; ou tentar antes ser-lhe indiferente, caso não consiga entendê-lo.
Fanatismo de qualquer natureza – seja religioso, ideológico ou até pelo time que se torça – é um câncer cuja metástase é a idéia incutida em seus membros de que existem pessoas que nasceram para ser melhores do que outras. E toda vez que permitimos que a realidade do outro se torne a nossa, a probabilidade de encontrarmos sozinhos o caminho de volta é proporcional ao tempo que nos permitimos vivenciá-la. Como conhecer se perdemos a saída? Acontece quando o lado de fora é descartado como referencial para se entender mais profundamente o lado de dentro.
Ser religioso, mas afirmar que não precisa ir à Igreja, é o mesmo que dizer: “estou doente, mas não preciso ir ao médico”!
"Evangelho que não se inicia com um bom relacionamento dentro da família, não é evangelho, é no mínimo religiosidade".
Anderson Silva
Comentários sobre Jack
A exegese é um imparcial, uma visão realista desprovida de credulidade pelo sistema dogmático: em vários momentos cético (não consegue acreditar), ateísta (não acredita na existência de divindades), ou Deísta (acredita sem a necessidade de devoção), mas, um pouco mais voltado para a compreensão do pensamento agnóstico (sem qualquer ideologia religiosa). Não se pode dizer ainda de que haja uma confusão espiritual nele, nem de que seja alguma ovelha pervertida do rebanho. O Fato é que os meios proporcionam adaptações rápidas e sustentam diversas modalidades criando os cenários, esses cenários são compostos de êxtases tanto para o devoto prostrado quanto ao impuro na taberna. São dois lados de uma mesma moeda, um lado mais complexo dotado de sistemas e rituais, o outro lado mais liberdoso, vulgar. Não seja ele como Jó abundantemente paciente nem como Nabucodonosor por suas tiranias. Assim também acaba por descobrir que a maioria não concorda com este pensamento. Pode ser que veja ele orgulhoso por ter uma própria ideia evolucionista uma opinião em formação sobre a criação, á evolução e a crença, por ser capaz de contestar a opinião que a maioria já aceitou. (A. Valim)
Não é exatamente crente aquele que acredita que a religiosidade não possa proporcionar uma vida sadia. Crê-se que a religiosidade muda comportamentos que por consequência tornam os hábitos saudáveis de vida, por atender os anseios dessa estética. (A. VALIM)
O homem tenta em vão dominar a força da natureza, acredita no poder das práticas dos rituais sagrados. O homem sendo aqui o mais poderoso de todos os seres tem tendências de destruição através dos poderes que lhe é ofertado, o que não são vistos como valores morais, mas uma transgressão da ética religiosa.
A intelectualidade humana é complexa, em um universo de seres mutantes destaca-se a intolerância humano/religiosa
Cuidado com a lei
A condição de pecado dado pela lei da igreja é um prejuízo inestimável ao humano, são leis que punem e julgam indecente o desejável. De maneira ignorante promove a hostilidade contrapondo a virtude da intelectualidade. O religioso está condicionado a uma crença por obrigação (lei religiosa) que a religião o faz através de uma força alheia, invisível que provém do nada, capaz de sobrepor à razão.
A onipotência poderia ter produzido no organismo humano algo melhor que a crendice, algo mais inteligente que a fé, capaz de sobrepor todos os argumentos metafísicos. Jesus, Homem sabido, inteligente nos alerta. O cristianismo é uma fábrica de personas cujas santidades são de utilidade pública, detentores das leis cristãs que determinam ações do corpo e da alma consideradas importantes para o bem estar e para dar conceito de imortalidade espiritual. Porém em alguns momentos o modernismo e os altos índices de Q. I. contradiz as instruções teológicas na doutrina da imortalidade e contribui para uma separação entre plano metafísico e as leis naturais terrenas.
O crente tem prazer na lei de Deus, porém é aprisionada por outra lei da natureza da sua mente, uma transgressão natural capaz de sobrepor à lei divina, esta lei chama-se: lei do pecado, a lei do bem e do mal. O homem é conhecedor das leis da bondade divina, leis universais para todas as compreensões, porém é também consciente da conspiração da carne e com frequência é perturbado e excitado o que parece ser nocivo ao cristão ainda que se considere um fenômeno puramente natural. É dever da igreja em fazer a diferenciação entre Deus e o demônio e pô-lo medos atribuídos aos seus poderes, o propósito da obediência. Quando se impõe medo cultiva-se também o ódio e a vaidade, porém tão difícil discerni-lo a virtude na religiosidade devido a uma paixão condicionada aos efeitos das leis da religião pelas causas impossíveis. É possível que o ódio seja direcionado a aqueles que representam prejuízo às virtudes da igreja.
