Epígrafe sobre a Vida

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Eu mal tenho tempo de cuidar da minha própria vida, gostaria então de saber como é que as pessoas têm tempo de sobra para cuidar da delas e, como bônus, ainda querem cuidar da minha.

Peças se encaixando, portas se abrindo, a vida me sorrindo de novo...

Sinto que dei um pequeno, quase imperceptível, passo para uma vida mais madura.

Se te perguntassem: Sua vida valeu a pena até agora? O que você responderia?

Com todo respeito, a forma como vivo a minha vida é problema meu.

A Vida e muito longa para se errar, mas brevíssima para se viver.

Todo o amor que houver nessa vida

Quando alguma coisa está para acontecer
ou chegar até sua vida,
pequenas manifestações do cotidiano
enviarão sinais indicando o caminho certo.
Pode ser a palavra de um amigo,
um texto lido, uma observação qualquer.

Sem a crença em uma vida futura, a presente seria inexplicável.

A vida consiste naquilo em que o homem pensa todo dia.

Ah, mágoa de ter consciência da vida!
Tu, vento do norte, teimoso, iracundo,
Que rasgas os robles, teu pulso de vida
Minh’alma do mundo!

Edward: Você é minha vida agora.

E se a vida se encarregar de nos colocar em caminhos diferentes, eu mudo de direção.

Eu nunca fui livre na minha vida inteira. Por dentro eu sempre me persegui. Eu me tornei intolerável para mim mesma.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Tudo o que nos fez feliz ou infeliz serve para montar o quebra-cabeça da nossa vida, um quebra-cabeça de cem mil peças.

Perceba o valor que há nos pormenores de tua vida.
Você pode não saber o porquê de estar aqui, ou o porquê do que te acontece.
Mas o Senhor, nosso Pai, tudo sabe,
e nas menores coisas pode estar o que há de mais importante.

Na vida você tem de escolher entre tédio e sofrimento.

Era um pouco de febre, sim. Se existisse pecado, ela pecara. Toda a sua vida fora um erro, ela era fútil. Onde estava a mulher da voz? Onde estavam as mulheres apenas fêmeas? E a continuação do que ela iniciara quando criança? Era um pouco de febre.

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Eu te amava por causa da vida e não por minha causa. E isso era lindo. Você era lindo.
Simplesmente isso. Você, a pessoa que eu ainda vejo passando no corredor e me levando embora, responsável por todas as minhas manhãs sem esperança, noites sem aconchego, tardes sem beleza....

E eu continuava assistindo à erosão da minha vida, sem que pudesse fazer nada. Muitos menos compreender Isabel.

Até que um dia resolvi imitá-la.