Epígrafe sobre Fotografia
O Tempo em Fragmentos
A fotografia é um fragmento do tempo, de um lugar, um momento que jamais será o mesmo, não com o mesmo tempo.
Ao visitar um lugar, lembre-se de que aquele tempo permanece vivo apenas na lembrança e fragmentado em fotografia.
Tudo muda: as águas não voltam, as nuvens não formarão a mesma figura, o soprar dos ventos altera as formas, as folhas se renovam e tudo se faz novo.
E, talvez, seja isso que acredito: o tempo fica fragmentado.
Mas, em cada fragmento, há uma parte do todo que nos transforma. A fotografia não é só memória, é um reflexo daquilo que não se vê à primeira vista, daquilo que se sente no silêncio entre o olhar e o gesto. Ela revela o que o olho não percebe no movimento da vida, guardando para sempre aquilo que, de outra forma, se perderia na vastidão do tempo.
Tempo Fragmentado
A fotografia é poesia e canção, composta por sombra, luz, sentimentos e sensações.
Um momento que, em fração de segundos, congela um olhar no tempo eterno, para que não caia no esquecimento.
Olhar que Ecoa no Tempo
A fotografia é o silêncio que fala do tempo, congelando o que escapa ao olhar e preservando o que a memória se recusa a perder. Um olhar que ecoa no tempo, ressoando o passado e eternizando o presente.
Memórias Imortalizadas
A fotografia é um portal silencioso, onde o tempo se dobra e o instante é retido. Como um eco suave, ela resiste às marés da existência, conservando fragmentos do que fomos e do que ainda somos. Cada imagem capturada é uma memória que não se perde, um testemunho de uma realidade que se recusa a desaparecer.
Ela é a ponte entre o presente e o passado, permitindo que o olhar viaje para um tempo distante, onde as emoções, os cheiros e as cores ainda vibram. Ao revisitar essas imagens, somos transportados para um lugar onde a realidade se mistura com a lembrança, e o tempo parece parar, deixando-nos imersos em cada detalhe.
Mas é no eco da fotografia que encontramos sua verdadeira força. O tempo pode passar, as paisagens podem mudar, mas aquele momento, aquele olhar, jamais será esquecido. A fotografia carrega consigo a resistência de um eco que se repete, como uma melodia atemporal, lembrando-nos do que foi e do que sempre será parte de nós.
Em cada clique, a memória se eterniza. Não importa o quanto o mundo mude, os fragmentos do passado permanecem imortais, prontos para serem revisitados sempre que necessário, como um refúgio onde o tempo não ousa entrar.
A fotografia como ponte entre o tempo e a memória
A fotografia é mais do que um simples registro, é um portal entre o passado e o presente. Cada imagem carrega não apenas cores e formas, mas histórias, sentimentos e fragmentos de tempo que poderiam se perder na correria do dia a dia.
Através da minha lente, busco capturar a essência da minha cidade, os detalhes que muitas vezes passam despercebidos, mas que são a alma do nosso povo. É sobre tornar visível o que já faz parte de nós, ressignificar espaços, rostos e momentos.
Quando uma fotografia resgata uma lembrança, ela prova que o tempo pode ser revivido. E é assim que construímos nossa identidade: entre memórias que resistem e imagens que nos fazem sentir.
Fotografia: Resgatando a Memória de Nossa Gente
Cada clique é uma conversa com o passado. A fotografia é minha maneira de conectar o presente ao que não queremos esquecer, de revelar as histórias que muitas vezes ficam escondidas no cotidiano. Em minha cidade, cada detalhe, cada rosto e cada canto guardam uma história esperando para ser contada.
Através das minhas lentes, tento mostrar que a beleza está nos pequenos momentos, nos costumes que fazem parte da nossa identidade. A fotografia é minha maneira de eternizar o que é efêmero, criando um elo entre as gerações e tornando nossa cultura visível para o mundo.
É assim que quero que você veja: a fotografia não é apenas uma imagem, é uma memória viva, carregada de emoção e significado. E, ao olhar para ela, espero que você também sinta a força das nossas raízes e a beleza de nossa gente.
QUE FOTOGRAFIA LINDA
Poesia original de: Harley Kernner.
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O que falar da sua beleza, se você não acredita!
O que dizer dos seus beijos, se o seus lindos cabelos, sempre esconde seus lábios de mim!
Como elogiar seu corpo, se só te vejo debruçada na janela, e suas fotos são das cinturas à cima.
É para finalizar minhas queixas, como te mostrar o meu outro lado, se você não deixa eu te odiar do meu jeito, siim! "Eu queria tanto te odiar do meu jeito, seria mais fácil de te amar, porque o meu coração é cheio de protocolos, e tímidas emoções!
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Eu queria exercitar meu ódio do meu jeito de te amar, um ódio explosivo, que em cada manhã te beijaria de uma forma diferente, te daria um abraço apertado bem gostoso, e sentiria você me segurando para que eu não venha escapar dos seus sonhos, e fugir dos seus braços...
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Eu queria fazer coisas que só o amor faz, para te provar que o meu ódio de te amar é o melhor vinho do "Porto Calem Tawny 40 anos", esse meu ódio de te amar é mais delicado do que a refrescante brisa do outono!
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Tudo bem amor, eu vou guardar esse ódio de te amar, escrito no meu diário, quem sabe um dia, você deixa o meu coração te odiar desse jeito tão lindo assim!
Aí o seu coração apaixonado vai me dar apenas um dia", ai eu aproveitarei, e farei de tudo para te conquistar eternamente, com esse meu ódio de te amar!
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E enquanto isso, vou deixar meu coração te amar com seu jeito tímido, e também feliz, e eu voltarei a escola para aprender como escrever do modo correto, quando alguém sente uma explosão de cores no coração e percebe que isso é amor, então escreverei um novo "VERBO" que substitua esse ódio gostoso de te amar, sem perder a essência da paixão.
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Harley Kernner
Arquitetura de Poesia
Escritor Particular
Poeta Sem Livros
Apaixonada por Amor, Cachorros, textos e coisas inspiradoras.
Adoro fotografia, sol, mar...
Doce de padaria, verão e olhar o céu azul.
Faço da vida POESIA E TEXTOS...
Muitos textos! sonhos!? "VIVO DELES."
—By Coelhinha
A fotografia, onde o tempo em pedra reside
A memória, qual névoa sutil que persiste
No cérebro reside, jardim onde a vida
Cultiva lembranças, em sombra e em luz se veste
O jardineiro interno, com arte e cuidado
Poda o que não nutre, o que é vão e passado
Deixando florescer o essencial
Livre o espaço da alma de um fardo pesado
Assim, a mente dança, leve e serena
No ritmo do tempo, que cura e acena
Guardando em seu âmago a beleza plena
E o esquecimento, em paz, a erva daninha acena
Trazer no texto uma fotografia
de quando as palavras faziam
demora as margens de um fim de tarde
e as imagens descem ao ocaso da frase
supondo poesia