Epígrafe Sabedoria Conhecimento
No inverso
Ao avesso
Observo o invisível
Indizível
Inimaginavelmente
Consequentemente
Inconsequente mente
Tropeça em passos torpes
Cidadão selvagem
Cidade turva
Chuva ácida
Flores murchas
A complexidade do simples
A simplicidade do exato
Becos humanos, ratos urbanos
Se escoem por ralos
Pudera eu ser outrem
Sendo eu pra ser o Todo
Em meio a tanta sujeira
Desvio-me do esgoto
O HOMEM DE DUAS CABEÇAS , PENSA COM A DE CIMA TODAS AS COISAS UTEIS , MAIS A DE BAIXO TOMA A DECISÃO PRINCIPAL.
Uma das coisas que perseguem e atemorizam o “animal” humano é o risco de morrer por nada e – pior – morrer sozinho.
É por isso que as pessoas não ousam destoar do modo de viver da coletividade onde estão inseridos. E, quando o fazem, isto acontece sempre em segredo, como fosse ignomínia detestável, um “pecado”. Mas, há pecado maior do que crer-se melhor ao destoar do coletivo, como um Rei sem coroa? E mais: como um Rei-filósofo, sem coroa e sem a Razão?
(Extraído de "O ser humano e seus estábulos": http://wp.me/pwUpj-1Km)
No oriente médio, um turista brasileiro encontra um velhinho caminhando pelas areias do deserto, e questiona-o:
- Se o senhor conhecesse o nosso pais, não ficaria aqui nem um minuto. No Brasil há muito verde, muita coisa bonita, e aqui é somente essa imensidão de deserto.
O ancião não gostou das palavras do seu interlocutor:
- Qual é a cabeça que coça mais, a do cabeludo ou a do careca?
O turista se apressou na sua resposta:
- Acho que a do cabeludo.
E o velhinho sorrindo, justificou o motivo de sua indagação:
- Então? A nossa terra pode parecer estéril na aparência, mas no seu bojo há muito petróleo. No entanto, um território que se mostra próspero na aparência vive cheio de problemas. Outra diferença entre o deserto e uma terra coberta de arbustos, é que aqui aprendemos a valorizar uma palmeira como se ela fosse uma imensa floresta. Diferentemente de vocês brasileiros que aprenderam a valorizar a Amazônia como se ela fosse uma palmeira.
O forasteiro ainda quis contra-argumentar e falar também dos problemas milenares daqueles povos do oriente com a disputa de território, mas achou melhor ficar calado para não receber uma lição ainda maior.
tudo é movimento
tudo é a causa dele
e o seu fim derradeiro
inclina-se a sombra
à passagem da palavra acabada
de nascer
sábia
culta e nova
fugiu desse abismo onde andou
tanto tempo
esquecida de dizer
in "Meditações sobre a palavra" (um tributo a Ramos Rosa, o poeta do presente absoluto), editora Temas Originais, do poeta Alvaro Giesta
Certo discípulo chegou ao seu mestre com uma grande dúvida:
-Mestre, qual o sentido da felicidade?
O ancião, percebendo o que se passava na cabeça do seu interlocutor, não hesitou em lhe fazer outro questionamento:
- Quantos sentidos nós temos?
- Cinco sentidos - respndeu-lhe o rapaz.
E, olhando firme para aquele moço com um brilho cheio de expectativas nos olhos, o velho sábio não se intimidou em lançar um certo enigma nas entrelinhas de sua resposta:
- Então, precisamos de mais um sentido para compreendermos a tal felicidade.
"Cresça pelo caminho do seu coração, não pelo da sua mente. Você nunca encontrará Deus na sua mente."
O silêncio fala, e trás restauração.
O homem que muito fala, criar armadilhas para si mesmo.
E melhor ser ponderado nas palavras, do que do ter uma língua de como de fogo.
O homem sábio escolhe as ocasiões o apressado atropela a si mesmo, a palavra é poderosa tanto edifica com trás ruína.
"Embora tudo aparente estar péssimo e sem chance de mudança
Enquanto tivermos esperança podemos mudar e Fazer as coisas melhorarem"
Edgleydson
"A vida é como um mar, as coisas ruins são as tempestades, as boas são os arco íris que vem após elas, com uma água que reflete a luz e a noite a imagem da lua e Estela. Você pode desbravar esse mar sozinho, mas quando você o desbrava com alguém as imagens ficam mais belas"
Apenas quem está desperto pode entender que esta vida não tem o excessivo valor que lhe dão. E alguém desperto, que se contempla de dentro para fora, enxerga o quanto se tornou responsável por ajudar outros em suas caminhadas rumo à iluminação, e foi neste posicionamento que muitos perderam a vida, e é nele também, que muitos ainda perderão, pois não ajudar a outros pela desculpa de amar a sua vida e por medo de perdê-la, isto é ser escravo do ego.
O sábio não busca a morte, mas também não foge dela quando o objeto em evidência vale o preço.
Viver é uma experiência fenomenal! Porque, na inexistência de sentido de ser de todas as coisas, na inexistência de propósito desta matéria, deste mundo visível e invisível – invisível como os fótons, invisível como a energia, ou como as ondas de rádio pelas quais nos comunicamos, pela quais temos internet e assistimos televisão, - nada, absolutamente nada faz sentido, e ainda assim cumpre um propósito: um propósito lindo que só depois de concluirmos pela inexistência de sentido de tudo, é que passamos a conhecer a única e real razão de ser de todas as coisas. E este é um mistério que só os sábios chegam ao seu conhecimento. Um mistério que nos mostra que a vida é ouroboros: uma cobra que engole o próprio rabo, o fim que engole o começo, e a morte que engole a vida, e que vence a própria história e a própria existência até que tudo volte ao zero. E todos vêm, mas também todos se vão, de sorte que nada nem ninguém fica, e nada é e nem permanecerá para sempre, ao mesmo passo em que todos os ciclos se reiniciam, mas nunca mais para os mesmos viventes, e nem mesmo como qualquer coisa já tenha sido algum dia, pois tudo o que foi ontem, passou, e tudo o que foi há poucos minutos também já passou, de forma que não existe nada que permaneça tal como é, no minuto seguinte, para sempre, até que tudo se torne irreconhecível, e tenha outros nomes, e sejam realidades de outras existências que também porventura se chamarão de outros nomes. Tudo um dia veio, e tudo um dia se vai, e enquanto este dia não vem, tudo se transforma e se degrada, enquanto apenas a mente do homem e a ciência evoluem, mas nunca o suficiente para salvá-lo do próprio ego, da própria cobiça, da própria ganância e do próprio Diabo; e da própria loucura de se autodestruir.
Ninguém vive sem referências!
Por isto escolha bem os seus líderes, o caráter de suas ideias, as razões pelas quais vivem e as causas pelas quais lutam!
Consciência é todo o saber de que nos damos conta.
Mas em termos mais profundos, é o caráter que temos, manifesto para nós mesmos nas escolhas que fazemos, a partir do julgamento das informações entrelaçadas de todo o nosso banco de dados de conhecimento, quando escolhemos quais informações abraçar, e quais ignorar ou deixar em segundo plano.
Consciência é o espírito da ontologia do ser!
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