Entenda como Quiser So Nao me Julgue
Pois o que você ouve e vê depende do lugar em que se coloca, como depende também de quem você é.
Um brinde ao novo! A um recomeço com esperança e renovação
Bom como começar e recomeçar... que difícil mudar! Ir de encontro ao desconhecido e sair da rotina, do comodismo e enfrentar os medos. Mas para ser feliz precisamos buscar sempre o melhor.
Tantas coisas aconteceram nesses últimos seis meses que me fizeram rever minha vida e ver que para ser feliz mudar era preciso. Chorei, culpei pessoas, questionei a Deus e fiz muitos "porquês" a Ele, tantas coisas tinham acontecido e em tão pouco tempo, me senti completamente perdida nos acontecimentos e nos meus pensamentos, que pareciam não querer ficar dentro da minha cabeça e iam atropelando uns aos outros me fazendo parecer que ia enlouquecer com tudo aquilo!
Mas Ele me mostrou com paciência e com o tempo que era preciso tudo aquilo para que pudesse me abrir ao novo e hoje agradeço pelo aprendizado, pelas pessoas que me ajudaram, direta e indiretamente, e pelo amor com que fui cuidada por Ele nos momentos de angústias, onde era nos braços dEle que eu me acolhia.
Agradeço por me mostrar o melhor caminho, as melhores pessoas, as não confiáveis por mais que essa descoberta me fizesse sofrer, rever alguns valores, vontades e desejos, me fez querer ser uma pessoa melhor não só para com os meus, mas sim pra mim mesma.
Esses seis meses não foram só de "coisas ruins" muitas coisas boas aconteceram, e em maior número, grandes pessoas entraram na minha vida, outras que eu julgava fazer parte estão em quarentena! rs Sim parece estranho, mas é a mais pura verdade! São aquelas que você ainda questiona os prós e os contras se valem a pena ou não insistir.
Tive perdas inenarráveis! Algumas pessoas saíram de vez e deixaram saudades, outras já foram tarde! rs Algumas tentaram entrar, mas não obtiveram sucesso...
APRENDI com todas elas, consegui separar e escolher cuidadosamente quem eu quero das quem eu não quero na minha vida. Egoísta? Não! Apenas uma mulher, sim uma mulher com face de menina, querendo ser feliz e não somente passar pela vida sem perspectivas, sonhos, atitudes, histórias, sem nada pra oferecer muito menos condições de receber algo de bom de um outro alguém.
Decido que eu me escolho, não vou mais ir contra as minhas vontades e crenças para agradar um outro alguém. Essa sou e espero, espero não, exijo, ser respeitada, assim como vou respeitar até mesmo aqueles que em algum momento me desejam, desejaram ou fizeram algum mal.
Pode parecer hipocrisia o que estou escrevendo aqui, muitas pessoas vão pensar assim, vão até apontar e dizer que tudo não passa de uma imagem a ser vendida, a essas pessoas pouco me importa o que pensem! O que vale é o que eu estou sentindo... o resto é resto!
Mas haverá aquelas pessoas que permaneceram ao meu lado que conhecem e acreditam no meu caráter, a essas o meu muito obrigado, vocês fazem parte de mim e eu jamais me esquecerei disso.
O que vai ser daqui pra frente? Não sei!
O futuro a Deus pertence, e eu coloquei o meu ao dispor dEle! Fiz meus propósitos e eu tenho certeza de que serão concedidos quando for o momento certo, quando eu puder aproveitar com plenitude.
Enquanto isso vou seguindo meu caminho, com altos e baixos como todo mundo, mas satisfeita por ter conseguido dar o primeiro passo...
Deveríamos ser como borboletas,
e ter a coragem de enfrentar
a metamorfose da vida,
para sermos livres.
Voilà! À vista, um humilde veterano vaudevilliano, apresentado vicariamente como ambos, vítima e vilão pelas vicissitudes do Destino. Esta visagem, não mero verniz da vaidade, é ela vestígio da vox populi, agora vacante, vanescida, enquanto a voz vital da verossimilhança agora venera aquilo que uma vez vilificaram. Entretanto, esta valorosa visitação de uma antiga vexação, permanece vivificada, e há votado por vaporizar estes venais e virulentos verminados vanguardeiros vícios e favorecer a violentamente viciosa e voraciosa violação da volição. O único veredito é a vingança, uma vendeta, mantida votiva,não em vão, pelo valor e veracidade dos quais um dia deverão vindicar os vigilantes e os virtuosos. Verdadeiramente, esta vichyssoise de verbosidade vira mais verbose vis-a-vis uma introdução, então é minha boa honra conhecê-la e você pode me chamar de V.
Ser mãe
Ser mãe dói.
Dói quando o filho nasce e ela se pergunta como vai saber educar. Dói quando, tendo o futuro todo pela frente, ela se sente perdida, como se o mundo não tivesse continuação. Dói quando filho chora de noite e ela não sabe bem como acalmá-lo. Ela aprende, então, a interpretar cada choro pra entender seu bebê.
Ser mãe dói quando filho fica doente e ela quer trocar de lugar com ele e não pode. Dói quando ela não sabe o que fazer.
Ser mãe dói quando filho não quer começar a escola e ela precisa fazer um esforço sobrenatural para não chorar e deixá-lo começar a vida de gente grande. Ela chora escondido depois. Mas dói também, quando, deixando o filho na escola, ele dá um sorriso e diz adeus. Dói sentir que ele desprega-se, solta-se, torna-se independente. Como dói!!!
Ser mãe dói quando filho tem problemas na escola e ela precisa ouvir com naturalidade as queixas. Dói a adolescência, as questões existenciais.
Deve doer demais ver um filho indo para a guerra. Deve doer imensamente ver filho seguindo caminhos diferentes dos que julgamos corretos. Mãe que vê filho sofrendo, sofre dobrado.
Ser mãe é uma missão que dói a vida inteira.
Ser mãe é ter a dádiva do dar. Ela planta e sabe que não é pra ela.
Jesus também teve mãe. E deve ter doído nela mais que em qualquer outra mulher do mundo.
Uma mãe é uma ponte entre os céus e a terra. É o ser escolhido por Deus, certamente o mais bendito de toda a criação, para que a terra se encha e se multiplique.
Ser mãe dói sim. Mas engrandece também. A medida da dor é também a medida da alegria de ver filho feliz.
A maternidade é a corôa de toda mulher. De espinhos... mas de flores também!
Benditas sejam todas as mães do mundo!
Mas como menina-teimosa que sou, ainda insisto em desentortar os caminhos. Em construir castelos sem pensar nos ventos.
Hoje eu acordei e olhei para o céu.
O dia estava diferente, o céu estava iluminado como se houvesse uma grande festa.
E então um anjo sussurrou em meu ouvido ...era a comemoração da sua vida.
Todos celebravam lembrando suas superações, conquistas e vitorias, se orgulhavam pelo ser humano que você se tornou.
Em meio a esta energia contagiante, em silencio eu fiz uma oração, agradecendo a Deus por você fazer parte de minha existência e pedindo que você seja muito feliz, que seu caminho seja repleto de pessoas dignas de sua amizade, companheirismo e de seu amor.
Parabens!
*CAPRICÓRNIO*
(de 22 de dezembro a 20 de janeiro)
A capricorniana é capricornial
Como a cabra de João Cabral.
Eu amo a mulher de capricórnio
Por que ela nunca lhe põe os próprios.
A caprina é tão ciumenta
Que até o ciúmes ela inventa.
Mulher fiel está aí: é cabra
Só que com muito abracadabra.
Suas flores: a papoula e o cânhamo
De onde vem o ópio e a maconha
Ela é uma curtição medonha
Por isso nos capricorniamos.
Eu gosto do seu corpo
Eu gosto do que ele faz
Eu gosto de como ele faz
Eu gosto de sentir as formas do seu corpo
Dos seus ossos
E de sentir o tremor firme e doce
De quando lhe beijo
E volto a beijar
E volto a beijar
E volto a beijar
A bela e o burro
Ontem depois que você foi embora confesso que fiquei triste como sempre.
Mas, pela primeira vez, triste por você. Fico me perguntando que outra mulher ouviria os maiores absurdos como você, um homem de 32 anos, planejar ir a uma matinê brega com gente sem assunto no próximo domingo e, ainda assim, não deixar de olhar pra você e ver um homem maravilhoso.
Que outra mulher te veria além da sua casca? Você não entende que eu baixei a música do “Midnight Cowboy” e umas boas do Talking Heads, Vinícius de Morais e do Smiths porque achei divertido te fazer uma massa ouvindo algumas músicas que dão vontade de viver. Uma massa que você não vai comer porque está perdendo o paladar para o que a vida tem de verdadeiro e bom. É tanta comida estragada, plastificada e sem sal, que você está perdendo o paladar para mulheres como eu. E você não sabe como vale a pena gostar de alguém e acordar na casa dessa pessoa e tomar suco de manga lendo notícias malucas no jornal como o cara que acha que é vampiro. Tudo sem vírgula mesmo e, nem por isso, desequilibrado ou antes da hora.
Você não sabe como isso é infinitamente melhor do que acordar com essa ressaca de coisas erradas e vazias. Ou sozinho e desesperado pra que algum amigo reafirme que o seu dia valerá a pena. Ou com alguma garotinha boba que vai namorar sua casca. A casca que você também odeia e usa justamente para testar as pessoas “quem gostar de mim não serve pra mim”.
E eu tenho vontade de segurar seu rosto e ordenar que você seja esperto e jamais me perca e seja feliz. E entenda que temos tudo o que duas pessoas precisam para ser feliz. A gente dá muitas risadas juntos. A gente admira o outro desde o dedinho do pé até onde cada um chegou sozinho. A gente acha que o mundo está maluco e sonha com a praia do Espelho e com sonos jamais despertados antes do meio-dia. A gente tem certeza de que nenhum perfume do mundo é melhor do que a nuca do outro no final do dia. A gente se reconheceu de longa data quando se viu pela primeira vez na vida.
E você me olha com essa carinha banal de “me espera só mais um pouquinho”. Querendo me congelar enquanto você confere pela centésima vez se não tem mesmo nenhuma mulher melhor do que eu. E sempre volta.
Volta porque pode até ter uma coxa mais dura. Pode até ter uma conta bancária mais recheada. Pode até ter alguma descolada que te deixe instigado. Mas não tem nenhuma melhor do que eu. Não tem.
Porque, quando você está com medo da vida, é na minha mania de rir de tudo que você encontra forças. E, quando você está rindo de tudo, é na minha neurose que encontra um pouco de chão. E, quando precisa se sentir especial e amado, é pra mim que você liga. E, quando está longe de casa gosta de ouvir minha voz pra se sentir perto de você. E, quando pensa em alguém em algum momento de solidão, seja para chorar ou para ter algum pensamento mais safado, é em mim que você pensa. Eu sei de tudo. E eu passei os últimos anos escrevendo sobre como você era especial e como eu te amava e isso e aquilo. Mas chega disso.
Caiu finalmente a minha ficha do quanto você é, tão e somente, um cara burro. E do quanto você jamais vai encontrar uma mulher que nem eu nesses lugares deprê em que procura. E do quanto a sua felicidade sem mim deve ser pouca pra você viver reafirmando o quanto é feliz sem mim e principalmente viver reafirmando isso pra mim. Sabe o quê? Eu vou para a cama todo dia com 5 livros e uma saudade imensa de você. Ao invés de estar por aí caçando qualquer mala na rua pra te esquecer ou para me esquecer. Porque eu me banco sozinha e eu me banco com um coração. E não me sinto fraca ou boba ou perdendo meu tempo por causa disso. E eu malho todo dia igual a essas suas amiguinhas de quem você tanto gosta, mas tenho algo que certamente você não encontra nelas: assunto.
Bastante assunto.
Eu não faço desfile de moda todos os segundos do meu dia porque me acho bonita sem precisar de chapinha, salto alto e peito de pomba.
Eu tenho pena das mulheres que correm o tempo todo atrás de se tornarem a melhor fruta de uma feira. Pra depois serem apalpadas e terem seus bagaços cuspidos.
Também sou convidada para essas festinhas com gente “wanna be” que você adora. Mas eu já sou alguém e não preciso mais querer ser. E eu, finalmente, deixei de ter pena de mim por estar sem você e passei a ter pena de você por estar sem mim. Coitado.
Há situações na vida em que já tanto nos dá perder por dez como perder por cem, o que queremos é conhecer rapidamente a última soma do desastre, para depois, se tal for possível não voltarmos a pensar mais no assunto.
Há tantas outras coisas. Quando fecho os olhos, vejo seu rosto; quando caminho, é quase como se conseguisse sentir sua mão na minha. Estas coisas ainda são reais para mim, mas onde uma vez elas me trouxeram conforto, hoje provocam dor.
Pessoas falsas são como produtos piratas. Te atraem pela facilidade, mas logo te decepcionam pela qualidade.
Toco a sua boca com um dedo, toco o contorno da sua boca, vou desenhando essa boca como se estivesse saindo da minha mão, como se, pela primeira vez, a sua boca entreabrisse, e basta-me fechar os olhos para desfazer tudo e recomeçar. Faço nascer, de cada vez, a boca que desejo, a boca que minha mão escolheu e desenha no seu rosto, uma boca eleita entre todas, com soberana liberdade, eleita por mim para desenhá-la com minha mão em seu rosto, e que, por um acaso, que não procuro compreender, coincide exatamente com a sua boca, que sorri debaixo daquela que minha mão desenha em você. Você me olha, de perto me olha, cada vez mais de perto, e então brincamos de ciclope, olhamo-nos cada vez mais de perto e nossos olhos se tornam maiores, se aproximam uns dos outros, sobrepõe-se, e os ciclopes se olham, respirando confundidos, as bocas encontram-se e lutam debilmente, mordendo-se com os lábios, apoiando ligeiramente a língua nos dentes, brincando nas suas cavernas, onde um ar pesado vai e vem, com um perfume antigo e um grande silêncio. Então as minhas mãos procuram afogar-se no seu cabelo, acariciar lentamente a profundidade do seu cabelo, enquanto nos beijamos como se estivéssemos com a boca cheia de flores ou de peixes, de movimentos vivos, de fragrância obscura. E se nos mordemos, a dor é doce; e se nos afogamos num breve e terrível absorver simultâneo de fôlego, essa instantânea morte é bela. E já existe uma só saliva e um só sabor de fruta madura, e eu sinto você tremular contra mim, como uma lua na água.
A ciência é, portanto, uma perversão de si mesma, a menos que tenha como fim último, melhorar a humanidade.
Parece que jamais serás a mesma e que nada mais terá sentido como antes, mas assim como é líquida essa tristeza, essas águas são dinâmicas e fluidas.Então deixa que as coisas se renovem, e que as perdas tenham mais de um sentido, que os vazios te ofereçam mais espaço, pra que a vida te compense com o impossível.E permita que a alegria se aproxime, e que traga mais calor para os teus dias, quando tudo nos parece um desolo, é possível ainda assim, ser poesia.
Seja forte, siga em frente, respire fundo, e perceba a importância de se ter braços vazios, pra que se possa ter espaço em si para abraçar o mundo.
Ainda acho que precisamos conhecer o inverno para compreender o verão, assim como é necessário passar por momentos de tristeza profunda para conseguir identificar e valorizar a felicidade quando ela chegar. E não devemos, nunca, nos esquecer das pessoas que amamos.
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